Manipular por contágio

Auteurs

  • Eric Landowski Paris, CNRS – São Paulo, CPS

DOI :

https://doi.org/10.23925/2763-700X.2021n2.56791

Mots-clés :

contagio, esquema narrativo, homo semiopoliticus, política vs político, ligação (prise), sensível (vs passional)

Résumé

Faz muito tempo que alguns semioticistas consagram parte de seus esforços à análise do discursopolítico. Isso, sem ser muito escutados por ninguém. Greimas, no fim de sua vida, dizia que a semiótica deveria “ser refeita”. Menos categoricamente, podemos nos perguntar se não deveríamos rever, pelo menos, nossa maneira de conceber a construção de uma semiótica “do” político, ou “da” política. Masculino ou feminino ? Esta é a primeira opção, talvez a mais decisiva. Escolher o político seria dar-se por objeto uma das dimensões inerentes a toda vida em sociedade, aquela que concerne às relações de poder, de autoridade, de ascendência, de dominação e, correlativamente, de respeito, de obediência, de submissão ou até mesmo de servidão (voluntária ou não) que se estabelecem e, por sorte, também se transformam em função das interações entre os atores, seja qual for o espaço, micro ou macrossocial que se considere. Mas optou-se por uma analítica da política, reduzida aos discursos do Poder — do Poder institucionalizado ou em busca de institucionalização. O retorno que propomos a uma problemática mais geral, integrando as práticas de discurso numa dinâmica do político, poderia, a nosso ver, devolver algum peso aos nossos trabalhos.

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Publiée

2021-12-22

Comment citer

Landowski, E. . (2021). Manipular por contágio. Revista Acta Semiotica, (2), 176–196. https://doi.org/10.23925/2763-700X.2021n2.56791

Numéro

Rubrique

Miscellanées : Une sémiotique en mouvement