Imagens grotescas na grande mídia: o rock pesado e o jornal impresso sob a ótica da carnavalização
Resumo
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A tatuagem, o piercing e a deformação voluntária do corpo são processos universais que vêm de afastada era. Atendem a vários propósitos, dentre estes: religioso, estético e social. O Rock Pesado, sobretudo o Heavy Metal reveste-se de imagens consideradas hostis, abusivas, infestas e agressivas. O jornal impresso sente-se atraído por tudo o que pode conduzir ao choque e à repulsa coletiva. Este trabalho analisa o grotesco inserindo-se no conceito de Carnavalização de Mikhail Bakhtin por meio da leitura (ou contemplação) de imagens contidas em jornais, livros, pôsteres de desenhos animados, capas de discos do Heavy Metal e propagandas. O modo de ser do homem cultural brasileiro profetizado por Vilém Flusser – síntese de elementos “não históricos” com “históricos” (técnico-frios) – juntamente com os preceitos de feiura e beleza de Umberto Eco completam o fulcro da fundamentação teórica.
Palavras-chave: Jornalismo Impresso e grande mídia. Grotesco. Hiperbolização. Carnavalização bakhtiniana. Cultura Heavy Metal.
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