Algazarra
https://revistas.pucsp.br/index.php/algazarra
<p>A revista <em>Algazarra</em> é uma publicação do Grupo de Pesquisa Comunicação e Cultura: Barroco e Mestiçagem do Programa de Pós-Graduação em Comunicação e Semiótica da PUC-SP. A publicação está aberta a todos os pesquisadores, acadêmicos ou não, interessados no campo de relações que a área desdobra.</p>pt-BRAlgazarra2317-3971<p class="MsoNormal">Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.</p>Prólogo
https://revistas.pucsp.br/index.php/algazarra/article/view/35290
José Amálio de Branco Pinheiro
Copyright (c) 2017 Revista do Centro de Pesquisa Comunicação e Cultura: Barroco e Mestiçagem. ISSN 2317-3971
2017-11-262017-11-265Em “Gestos”, Vilém Flusser faz ciência como quem conta uma história
https://revistas.pucsp.br/index.php/algazarra/article/view/35354
Luiza Almeida Rosa
Copyright (c) 2017 Revista do Centro de Pesquisa Comunicação e Cultura: Barroco e Mestiçagem. ISSN 2317-3971
2017-12-172017-12-175CÉSAR VALLEJO: GESTOGRAFIA
https://revistas.pucsp.br/index.php/algazarra/article/view/35289
Certas vidas, como a de César Vallejo, são uma espécie de jogo sincrônico de espelhos: não há rótulo, depois da morte, que cristalize alguma imagem. Restou aos biógrafos a tarefa de historiar a sua vida numa direção ou tendência: Juan Larrea destaca, por exemplo, as atitudes míticas, Georgette de Vallejo as comunistas (a maneira como reordenaram as poesias póstumas do poeta revela linearmente o crescimento dessas pretensões); outros privilegiam fatores caseiros ou andinos, como Juan Espejo Asturrizaga. Nota-se que a intenção biográfica não é gratuita: implica a escolha de uma narrativa e a elevação dos poemas que pretensamente a aprovariam.José Amálio de Branco Pinheiro
Copyright (c) 2017 Revista do Centro de Pesquisa Comunicação e Cultura: Barroco e Mestiçagem. ISSN 2317-3971
2017-11-262017-11-265As ressignificações das relações sociais através da festa e da alegria: o samba de coco Raízes de Arcoverde
https://revistas.pucsp.br/index.php/algazarra/article/view/35305
A partir da compreensão dos processos barrocos de mestiçagem ocorridos na América Latina pretende-se neste artigo analisar como as nuances rítmicas, lúdicas e eróticas compuseram uma formação cultural no Brasil em que a alegria, presente nas festas populares são capazes de ressignificar o lugar dos sujeitos nas relações sociais. Um período de vivência com os representantes do Samba de Coco Raízes de Arcoverde mostra que tais possibilidades continuam presentes no universo cultural brasileiro e reforça a compreensão que as tessituras produzidas por tal mestiçagem afloram nos gestos, nos corpos e na paisagem.Solange AlboredaJoão Lucas Vieira Nogueira
Copyright (c) 2017 Revista do Centro de Pesquisa Comunicação e Cultura: Barroco e Mestiçagem. ISSN 2317-3971
2017-11-272017-11-275Dobras sobre o corpo barroco e mestiço
https://revistas.pucsp.br/index.php/algazarra/article/view/35302
Este artigo analisa os caminhos de construção do corpo barroco sob o signo da mestiçagem, o corpo humano como espelhamento do corpo divino e, ao mesmo tempo, suscetível às profanações, incompletudes e vicissitudes. Entre o corpo dos devotos, os ex-votos que o representam e o corpo glorioso de Nossa Senhora de Guadalupe, investiga-se as dobras barrocas sob as lentes oferecidas por Deleuze e Durand.Micheliny Verunschk Machado
Copyright (c) 2017 Revista do Centro de Pesquisa Comunicação e Cultura: Barroco e Mestiçagem. ISSN 2317-3971
2017-11-272017-11-275Negativa, a arte de viver...
https://revistas.pucsp.br/index.php/algazarra/article/view/35401
<p><span>O artigo Negativa, a arte de viver… traz a mesclagem do jogo de capoeira como jogo-festa-ritual da cultura brasileira, que pode ser traduzido para o enfrentamento político capaz de revelar estratégias de esquivas, negativas e mandingas no cotidiano. A luta política ocorre em várias esferas da vida cultural e social, para negociar uma reação capaz de enlaçar a linguagem-ritmo-paisagem-cultura com a desnormatização do corpo, saindo de uma desconstrução do corpo esfacelado, enrijecido e linear para uma corporeidade tradutora da cultura, com gestos plásticos, de dobra e redobra, capaz de criar vários jogos dentro da roda de capoeira, como na vida. </span></p><p><span>palavras-chave: desconstrução, capoeira, negativa, cultura</span></p><div><span><br /></span></div>Urbano Nobre Nojosa
Copyright (c) 2017 Revista do Centro de Pesquisa Comunicação e Cultura: Barroco e Mestiçagem. ISSN 2317-3971
2017-12-062017-12-065Capoeira na universidade – A não ortogonalidade corporal externa no campus
https://revistas.pucsp.br/index.php/algazarra/article/view/35505
Materiais muito diversos, vindos de diferentes partes do mundo, são característicos ao barroco brasileiro. As esquivas, movimentos típicos do Jogo de Capoeira, são simbólicas dos eixos de relação entre estes materiais que ficariam soltos se não houvessem estes eixos que proporcionam um entrelaçamento configurando o todo.nestor sezefredo passos neto
Copyright (c) 2017 Revista do Centro de Pesquisa Comunicação e Cultura: Barroco e Mestiçagem. ISSN 2317-3971
2017-12-112017-12-115GESTO DE “MARDADE”, ALEGRIA NA ARTE DE VIVER E OS FUNDAMENTOS TRADUTÓRIOS DA MESTIÇAGEM NA CAPOEIRA
https://revistas.pucsp.br/index.php/algazarra/article/view/35291
<p>O presente artigo tem como objetivo apresentar elementos da mestiçagem Latino Americana, através dos três principais fundamentos capoeiristas, segundo o mestre Nestor Capoeira. Para essa finalidade, são analisados cantos de roda, letras e musicalidade, juntamente com os saberes do corpo e a malícia da roda. A arte de viver alegremente é a questão principal que se desdobra pelo pensamento de Vilém Flusser e de Amálio Pinheiro. Gesto e corpo barrocos são traduzidos em natureza-cultura na devida complexidade.</p>Monica Allan
Copyright (c) 2017 Revista do Centro de Pesquisa Comunicação e Cultura: Barroco e Mestiçagem. ISSN 2317-3971
2017-11-262017-11-265O Movimento Útil no Boxe
https://revistas.pucsp.br/index.php/algazarra/article/view/35292
<div class="page" title="Page 1"><div class="layoutArea"><div class="column"><p><span>O objetivo é apresentar certos fundamentos da prática do boxe </span><span>– </span><span>no caso, os golpes frontais e a posição de base </span><span>– </span><span>e discutir como tais movimentações podem se basear na economia e na precisão. Tais propriedades podem ser desenvolvidas através da prática e do treino , sem perder a espontaneidade e a expressão que caracterizam o gesto. </span></p></div></div></div>Luis Fernando dos Reis Pereira
Copyright (c) 2017 Revista do Centro de Pesquisa Comunicação e Cultura: Barroco e Mestiçagem. ISSN 2317-3971
2017-11-272017-11-275A POESIA E OS GESTOS: O CORPO EM CENA - O perfil Patativa do Assaré -
https://revistas.pucsp.br/index.php/algazarra/article/view/35023
<p class="Default"><span> Tendo como objeto formal a poesia de Patativa do Assaré, considera-se neste artigo a famosa premissa de Harry Pross (1971): “Toda comunicação começa no corpo e nele termina”. A frase como ponto de partida e de chegada da abordagem. O corpo como fonte e origem da comunicação. O corpo como meio ou tentáculo, capaz de criar vínculos, isto é gerar comunhão. O corpo ainda como catalizador de ambientes comunicacionais, pelo simples fato de estar presente. O objetivo principal do artigo é evidenciar o corpo na poesia, observando os aspectos constitutivos da performance, especialmente a gestualidade do corpo e o papel da voz.</span></p>Antonio Iraildo Alves de Brito
Copyright (c) 2017 Revista do Centro de Pesquisa Comunicação e Cultura: Barroco e Mestiçagem. ISSN 2317-3971
2017-11-262017-11-265Formas de caminhar na prática errante: o engaste do corpo na mata e na cidade
https://revistas.pucsp.br/index.php/algazarra/article/view/35293
Ao longo da experiência de mobilidade na América, viajantes, em seus variados formatos e contextos, têm se utilizado de estratagemas para embrenhar-se nos lugares e culturas e construir um composto intrincado de modos de avançar pelo continente. A caminhada, nesse espectro, cumpre papel de recurso e expressão com grande potencial criador na medida em que é sistema aberto ao engaste por entre paisagens e modos de fazer. Neste artigo, então, discutimos o engajamento do corpo nesse diálogo com um cenário que propicia o aproveitamento de gestos, o desenvolvimento de jogos e a criação recíproca entre sujeitos e ambientes. Para isso, ambientamos nossa discussão em localidades da Chapada Diamantina (Bahia, Brasil), na experiência de viajantes pelas zonas urbanas citadinas, além de recuperar registros de práticas de deslocamentos ao longo do continente desde recuados atravessamentos, passando pelo período pré-colombiano e pelos movimentos de exploração e ocupação de territórios da região americana nos últimos séculos. Para isso, dilogamos com autores como Sérgio Buarque de Holanda, Serge Gruzinski, Michel de Certeau, Yuri Lotman, Claude Lévi-Strauss e Vilém Flusser, relacionando conhecimentos de comunicação, história, antropologia e semiótica.Marcela Belchior
Copyright (c) 2017 Revista do Centro de Pesquisa Comunicação e Cultura: Barroco e Mestiçagem. ISSN 2317-3971
2017-11-272017-11-275O gosto e o sumo da imagem: corpo, gesto e expansão
https://revistas.pucsp.br/index.php/algazarra/article/view/35295
<p>O objeto de investigação do presente artigo é a canção Morena Tropicana, de Alceu Valença. A intenção foi mostrar que vários elementos da cultura agem e reagem dentro da canção. A mesma traz em sua narrativa um interessante jogo entre o lúdico-erótico e o gesto/corpo. A pesquisa de natureza qualitativa foi amparada por referências da semiótica da cultura, da antropologia, entre outras.</p><p><strong>Palavras-chave: </strong>Corpo/gesto, Alceu Valença, Semiótica da Cultura, Mestiçagem.</p>Therence Santiago Alves Feitosa
Copyright (c) 2017 Revista do Centro de Pesquisa Comunicação e Cultura: Barroco e Mestiçagem. ISSN 2317-3971
2017-11-272017-11-275Forró: Sociabilidade e Levante
https://revistas.pucsp.br/index.php/algazarra/article/view/35506
<span id="docs-internal-guid-fdc7d1e9-4587-8e8f-8693-847f5ef446ba"><br /><span>Resumo: </span><span>O objetivo deste trabalho é, através da teoria do gesto de Vlém Flusser, entender o forró como gesto de liberdade/levante do migrante nordestino no entrelugar campo/cidade. Parte-se do entendimento de que o forró foi vital para que os migrantes nordestinos sobrevivessem </span><span>à </span><span>opressão a que estavam submetidos pelas relações do poder do trabalho e pela necessidade de sobrevivência, que se estabeleciam nos centros urbanos.</span></span>Jurema Mascarenhas Paes
Copyright (c) 2017 Revista do Centro de Pesquisa Comunicação e Cultura: Barroco e Mestiçagem. ISSN 2317-3971
2017-12-112017-12-115Gesto, afeto e arte em Espinosa
https://revistas.pucsp.br/index.php/algazarra/article/view/34556
<p><strong>Resumo:</strong> Este artigo estabelece relações entre o conceito de afeto, de Espinosa (século XVII), gesto e arte. As questões que nos norteiam são: de que afetos um ser humano é capaz? como podemos modificar a nossa maneira de estar no mundo eminentemente atrelada aos gestos habituais que nos colocam de maneira passiva diante dos fatos da vida? de que modo o afeto pode nos ajudar a fazer essa modificação? Nossa hipótese é a de que por meio do fazer artístico – e mais, do tornar-se artista de si mesmo – podemos selecionar os afetos de alegria, responsáveis por aumentar nossa potência de agir, e passar a enxergar como é que se dão as relações na natureza. Mediante a essa percepção poderemos alcançar um modo de ser diferenciante e inventivo, em suma, um modo ativo.</p><p><strong>Palavras-chave:</strong> gesto, afeto, arte</p>Mara Lafourcade Rayel
Copyright (c) 2017 Revista do Centro de Pesquisa Comunicação e Cultura: Barroco e Mestiçagem. ISSN 2317-3971
2017-11-262017-11-265