INFÂNCIA E AUTISMO: ENTRE A SEGREGAÇÃO E A CONCENTRAÇÃO

Autores

  • Ana Laura Prates Pacheco

DOI:

https://doi.org/10.5546/peste.v4i1.22102

Resumo

Resumo: Este artigo trabalha com a noção de infância generalizada
proposta por Lacan em 1997, articulando-a à ideia de segregação.
Articula a segregação com o discurso do mestre. Introduz a ideia de
concentração como própria do discurso do mestre pervertido alinhado
ao discurso universitário. Propõe-se que a categoria clínica “autista”
opera uma hipérbole na série de paradoxos apresentados pelo binômio
hipermoderno segregação/concentração. A resposta do psicanalista,
portanto, não está nem do lado da segregação nem do lado da
concentração, na medida em que faz valer um discurso que sustenta a
singularidade e a diferença absoluta.
Palavras-chave: infância; segregação; concentração; autismo.