Os limites da implantação do SUS no quadro da crise do capitalismo contemporâneo

Authors

  • Áquilas Mendes
  • Rosa Maria Marques

DOI:

https://doi.org/10.5546/peste.v5i1.27909

Abstract

Resumo: Este  artigo  propõe-se  a  analisar  os  limites  da  implantação
do  Sistema  Único  de  Saúde  (SUS)  no  contexto  do  capitalismo
contemporâneo  e  sua  crise,  dando  particular  destaque  à problemática
de seu financiamento. Para abordar o tema, este estudo está organizado
em  duas  partes.  A  primeira  procura  contribuir  para  a  compreensão
da crise atual do capital, com destaque para a lei da queda tendencial
da  taxa  de  lucro  e  sua manifestação  sob  a  forma de superacumulação e  superprodução;  nela,  ainda,  é  tratado  o  retorno  do  capital  portador de  juros,  na  sua  face  mais  perversa  de  capital  fictício,  ao  centro das  determinações  econômicas  e  sociais,  o  que  provoca  mudanças significativas  em  todas  as  esferas  do mundo  capitalista.  Ainda,  nessa parte, é apresentada uma abordagem mais heterodoxa da crise do capital, conforme a interpretação de Žižek. A segunda parte analisa os efeitos da crise no desenvolvimento do SUS, principalmente a partir da década de 1990, o que impôs constrangimentos ao seu financiamento.
Palavras-chave:  capitalismo  contemporâneo;  crise  do  capital;  capital
0ctício; financiamento do Sistema Único de Saúde (SUS).

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How to Cite

Mendes, Áquilas, & Marques, R. M. (2016). Os limites da implantação do SUS no quadro da crise do capitalismo contemporâneo. A PESTE: Revista De Psicanálise E Sociedade E Filosofia., 5(1). https://doi.org/10.5546/peste.v5i1.27909

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