Musealizando la Naturaleza Barata

arte, ruinas y antropoceno en la Selva Sur de Pernambuco

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.23925/1982-6672.2022v15i45p95-116

Palabras clave:

Antropoceno, Capitaloceno, arte contemporáneo, museos

Resumen

Este trabajo pretende investigar el funcionamiento de la musealización en relación con los procesos tributarios del arte contemporáneo y la dimensión de la ruina, que se alinean con la problemática de la desmaterialización y la degradación de los objetos, convergiendo con el reciente énfasis de los intereses multidisciplinares en el concepto de Antropoceno. Llamar la atención sobre la crisis ambiental como emergencia política y contexto de daño material y ecológico más allá de las obras de arte y espacios expositivos ya descartados como objeto duradero, según el contrapunto actual a la perspectiva del arte antropocéntrico imperante en la experiencia moderna (ZANINI, 2018). A lo largo del estudio, se explorarán algunas poéticas de los interlocutores de la escena de las artes visuales contemporáneas, con obras seleccionadas que dialogan con el paisaje rural conformado por la plantación tradicional, expuestas en el Parque Artístico Botánico, que puede ser visto como un Museo del Paisaje de Arte Contemporáneo (MPAC).  Partiendo de lo general (la desmaterialización conceptual del arte contemporáneo, la ruina como poética, el atractivo del Antropoceno) a lo particular (la experiencia regional de los procesos artísticos con el paisaje de plantación en la región de la Mata Sul de Pernambuco), la investigación adopta como objetivo específico el análisis de cómo se comportan los procedimientos de musealización dentro de las especificidades temporales (históricas) y regionales que sitúan a esta fracción del circuito de las artes visuales en un contexto de revisión crítica de la museología tradicional y de la modernidad. 

 

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Biografía del autor/a

Fabiano Lucena de Araujo, PPGA-UFPE

Doutor em Antropologia pela Universidade Federal de Pernambuco (2022). Desenvolve atividades de pesquisa e curadoria relacionadas aos campos da antropologia, da museologia social, da arte contemporânea e do audiovisual (cineclubismo, filme etnográfico e cinema independente). Em sua trajetória profissional, atuou nas seguintes linhas de pesquisa, durante o Mestrado: antropologia ritual, da saúde e das religiões (ênfase nas religiosidades de matriz africana); no Doutorado: antropologia visual, do patrimônio e antropologia urbana (ênfase no artivismo e no direito à cidade). No tocante à inserção no âmbito da produção curatorial e consultoria antropológica: Proposta curatorial através do Laboratório de Curadoria Projeto Jovens Curadores (FUNJOPE, 2017); integrou como parecerista cultural a equipe dos Grupos Temáticos para Assessoramento Técnico da Comissão Deliberativa (Funcultura Geral/ LInguagem Artes Visuais 2017 e 2019), Exposição Individual de Márcio Almeida (Nhëe Nhëe Nhëe/ Sesc Santo Amaro, 2019) Atualmente realiza atividades de curadoria e documentação museológica (estágio curricular obrigatório no Memorial Abelardo da Hora (convênio FUNESC-UFPE).

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Publicado

2023-01-29