E quando o paraíso é uma névoa? 'A classe operária vai ao paraíso' e o fetiche

Autores

  • Marta de Aguiar Bergamin Escola de Sociologia e Política de São Paulo

Palavras-chave:

Classe Operária. Trabalho. Fetiche. Cinema

Resumo

O texto apresenta uma análise do filme A classe operária vai ao paraíso, de Elio Petri, de 1971. O filme clássico do cinema italiano mostra a trajetória de um “operário padrão” que ao perder um dedo em um acidente de trabalho entra em um processo de tomada de consciência que permite refazer sua identidade. Em uma trajetória em que margeia um processo de enlouquecimento ao ter que refazer suas dimensões cotidianas da vida e de sua identidade como trabalhador começa a questionar seu lugar na fábrica. O fetiche dá um parâmetro para a análise dessa trajetória relacionando à luta política com as dimensões subjetivas do trabalho.

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Biografia do Autor

Marta de Aguiar Bergamin, Escola de Sociologia e Política de São Paulo

Professora Pesquisadora no Escola de Sociologia e Política

Doutora em Sociologia pela UFSCAR

Mestre em Sociologia pela USP

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Publicado

2017-03-07