Mulheres palmeirenses

práticas torcedoras e formas de resistência entre os diferentes espaços do torcer

Autores

DOI:

https://doi.org/10.23925/2675-8253.2022v3n2A5

Palavras-chave:

Allianz Parque, arquibancadas virtuais, mulheres palmeirenses, Palmeiras, práticas torcedoras

Resumo

Este artigo é fruto da minha pesquisa de iniciação científica (CNPq), que surgiu de algumas inquietações presentes na minha vida de torcedora palmeirense e estudante, na intersecção entre os campos do feminismo e do esporte. Tendo em vista o crescente número de mulheres nos estádios de futebol nas últimas décadas embora a área de estudos sobre futebol tenha se constituído em torno da temática relativa às torcidas organizadas o enfoque quase sempre privilegiava os agentes masculinos do campo esportivo, relegando a um segundo plano a presença das mulheres, consideradas, no máximo, simples coadjuvantes de uma modalidade praticada exclusivamente por homens. Portanto, o estudo buscou compreender e contemplar a riqueza de um universo ainda pouco valorizado e muito subestimado, analisando as formas de existir e resistir das mulheres em torno do esporte que é símbolo de identidade e paixão nacionais.

Referências

BOTELHO, Leide. A presença das torcedoras nas arquibancadas dos estádios de futebol na capital mineira. In: LIMA, Cecilia Almeida Rodrigues, BRAINER, Larissa, JANUARIO, Soraya Barreto. (Orgs). Elas e o futebol. João Pessoa: Editora Xeroca, 2019.

CASTELLS, Manuel. Redes de indignação e esperança: movimentos sociais na era da internet. Editora Schwarcz-Companhia das Letras, 2017.

FLORENZANO, José Paulo. República dos torcedores. Ludopédio, São Paulo, v. 96, n. 8, 2017.

FRANZINI, Fábio. Futebol é “coisa para macho”? Pequeno esboço para uma história das mulheres no país do futebol. Rev. Bras. Hist. vol.25 no.50 São Paulo July/Dec. 2005.

HOLLANDA, Bernardo Buarque de; LOPES, Felipe. “Ódio eterno ao futebol moderno”: poder, dominação e resistência nas arquibancadas dos estádios da cidade de São Paulo. Tempo, Niterói, v. 24, n. 2, p. 206-232, mai./ago. 2018.

LOPES, Felipe Tavares Paes; HOLLANDA, Bernardo Borges Buarque de. “Ódio eterno ao futebol moderno”: poder, dominação e resistência nas arquibancadas dos estádios da cidade de São Paulo. Tempo, v. 24, n.2, p. 2016-232, 2018.

MANDELLI, Mariana Carolina. Allianz Parque e Rua Palestra Itália: práticas torcedoras em uma arena multiuso. Dissertação de Mestrado, Antropologia Social, Universidade de São Paulo, 2018.

PINTO, Maurício Rodrigues. Pelo direito de torcer: das torcidas gays aos movimentos de torcedores contrários ao machismo e à homofobia no futebol. Dissertação de Mestrado, Universidade de São Paulo, 2018.

RAMPAZZO, Gil Fevorini: ARENA CORINTHIANS: Práticas Torcedoras e o processo de arenização. Trabalho de Iniciação Científica. Ciências Sociais, Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, 2020.

STAHLBERG. Mulheres em campo: novas reflexões acerca do feminino no futebol. 2011.

TOLEDO, Luiz Henrique de. Lógicas no futebol. 2000. Tese de Doutorado. Universidade de São Paulo.

TOLEDO, Luiz Henrique de.; CAMARGO, Wagner. Futebol dos futebóis: dissolvendo valências simbólicas de gênero e sexualidade por dentro do futebol. FuLIA/UFMG, v. 3, n.3. Minas Gerais, 2018.

VILELLA, Maria Luiza: Práticas do torcer feminino: processos de construção da identidade torcedora de mulheres frequentadoras do Allianz Parque. Trabalho de Iniciação Científica. Ciências Sociais, Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, 2021.

Downloads

Publicado

2023-05-09

Como Citar

Vilella, M. L. (2023). Mulheres palmeirenses: práticas torcedoras e formas de resistência entre os diferentes espaços do torcer. Revista Avesso: Pensamento, Memória E Sociedade, 3(2), 1–26. https://doi.org/10.23925/2675-8253.2022v3n2A5