As funções do intérprete educacional: entre práticas sociais e políticas educacionais

Autores

Palavras-chave:

Libras, Educação, Intérprete educacional, Política educacional

Resumo

Neste artigo, apresentamos algumas reflexões sobre os papéis assumidos pelos intérpretes educacionais de Libras-Português na atual educação de surdos em escolas inclusivas baseadas na perspectiva bilíngue. Para tanto, consideramos a contribuição do pensamento bakhtiniano às Ciências Humanas, no tocante ao discurso e à atividade interpretativa, e analisamos trechos de um documento publicado pela Secretaria Municipal de Educação de Florianópolis, que visa à definição das atribuições desses profissionais. Constatamos uma refração na forma de designar os intérpretes educacionais e, também, uma tentativa de delimitação de sua função entre atribuições gerais e atribuições específicas, subdivididas em atribuições com foco no planejamento/formação e com foco no dia a dia da sala de aula. Por fim, concluímos que os papéis do intérprete educacional se definem na fusão da prática interpretativa à ação pedagógica.

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Biografia do Autor

Neiva de Aquino Albres, Universidade Federal de Santa Catarina - UFSC

DOUTORA EM EDUCAÇÃO ESPECIAL pela Universidade Federal de São Carlos - UFSCar ( 2010- 2013 - Bolsa CNPQ). MESTRADO EM EDUCAÇÃO pela Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2005 - Bolsa CAPES). Especialização em PSICOPEDAGOGIA pela Universidade para o Desenvolvimento da Região do Pantanal - UNIDERP (2005). Graduação em NORMAL SUPERIOR pela Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul - UEMS (2003) e graduação em FONOAUDIOLOGIA pela Universidade Católica Dom Bosco - UCDB (1999). Tem experiência na formação e professores de Libras e no desenvolvimento de material didático dessa língua (FENEIS/SP e Letras Libras -UFSC) e na formação de tradutores/intérpretes de Libras em cursos de graduação e especialização. Docência e coordenação pedagógica em escolas bilíngues para surdos. Consultora de projetos em linguística aplicada e na assessoria para implementação de educação bilíngue em secretarias municipais e estaduais de educação. Tem se dedicado a pesquisas no campo da análise de implementação de educação inclusiva e educação bilíngue para surdos, processos de tradução e interpretação de Libras e português e de ensino de Libras. Lider do Grupo de Pesquisa Didática e ensino de tradutores e interpretes de línguas de sinais - DETILS registrado no CNPq, coordenando a linha Currículo, tradução e formação de intérpretes. Membro do Grupo de Pesquisa em Interpretação e Tradução de Línguas de Sinais - InterTrads registrado no CNPq, coordenando a linha de pesquisa ?Tradução e interpretação em contextos Educacionais?, tendo como objetivo a investigação da atuação de tradutores e intérpretes de línguas de sinais na educação e de processos tradutórios e interpretativos que envolvem contextos educacionais, desde o espaço da sala de aula até a produção e a difusão de material educacional bilíngue multimídia.

Carlos Henrique Rodrigues, Universidade Federal de Santa Catarina - UFSC

Doutor em Linguística Aplicada e Mestre em Educação pela Universidade Federal de Minas Gerais. Líder e pesquisador do InterTrads – Grupo de Pesquisa em Interpretação e Tradução de Línguas de Sinais e professor permanente do Programa de Pós-Graduação em Estudos da Tradução e da da área de Tradução e Interpretação de Línguas de Sinais do Curso de Letras Libras EaD da Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, SC, Brasil.

Publicado

2018-09-14

Como Citar

Albres, N. de A., & Rodrigues, C. H. (2018). As funções do intérprete educacional: entre práticas sociais e políticas educacionais. Bakhtiniana. Revista De Estudos Do Discurso, 13(3), Port. 16–41 / Eng. 16. Recuperado de https://revistas.pucsp.br/index.php/bakhtiniana/article/view/35335

Edição

Seção

Artigos