FILHA DA MARQUESINHA DE LA SIERPE: O CASO AÍDA CURI E A MÍDIA IMPRESSA DO FINAL DOS ANOS 1950

Autores

  • Micheliny Verunschk

Palavras-chave:

Comunicação, Devoção Popular, Prática do Sagrado, Cultura Mista, Jornal Impresso

Resumo

O assassinato da jovem Aída Curi no Rio de Janeiro, no final dos anos 1950, ganhou destaque na imprensa da época que, por meio de reportagens, artigos e fotonovelas, se empenhou numa espécie de santificação da personagem, agregando sua figura à da santa
católica italiana Maria Goretti. Fundamentado em teóricos como Jesús Martín-Barbero, René Girard e Marlyse Meyer, este artigo analisa a “indústria de narrativas”, as relações entre potencial de sacrificialidade, assassinato e consagração e, ainda, aspectos de folhetinização da
vida, delimitando o papel e alcance da mídia na instituição de devoções populares não canônicas.

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Publicado

2016-11-16

Como Citar

Verunschk, M. (2016). FILHA DA MARQUESINHA DE LA SIERPE: O CASO AÍDA CURI E A MÍDIA IMPRESSA DO FINAL DOS ANOS 1950. Bordas, (2), 70–84. Recuperado de https://revistas.pucsp.br/index.php/bordas/article/view/30333

Edição

Seção

Mídia impressa e cultura popular