Cognitio-Estudos: revista eletrônica de filosofia
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<img src="/public/site/images/portalrevistas/cognitioestudos.png" alt="" align="left" /><p>ISSN 1809-8428: A Cognitio-Estudos, editada pelo Centro de Estudos de Pragmatismo do Programa de Estudos Pós-Graduados em Filosofia, da PUC-SP, é direcionada a temas diversos conexos e de interesse aos estudos de Pragmatismo. A revista publica submissões de comunicações apresentadas nos Encontros Internacionais sobre o Pragmatismo, além de artigos, resenhas e traduções inéditas de estudantes, professores e pesquisadores brasileiros e estrangeiros. Contribui, dessa forma, para manter o diálogo entre a comunidade filosófica nacional e internacional abrangendo um amplo leque temático acolhível dentro de sua área de pesquisa.</p>Pontifícia Universidade Católica de São Paulopt-BRCognitio-Estudos: revista eletrônica de filosofia1809-8428Editorial (Português)
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Eluiza Ghizzi Ghizzi
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2021-06-282021-06-28181II10.23925/1809-8428.2021v18i1pAIEditorial (English)
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Eluiza Bortolotto Ghizzi
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2021-06-282021-06-28181IIII10.23925/1809-8428.2021v18i1pAIIReflexões sobre a arte
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Tradução do artigo: Emerson, Ralph Waldo. Thoughts on Art. In: The Dial, vol.1, n.3, p. 367-379, 1841.Laura Elizia Haubert
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2021-06-282021-06-2818113614510.23925/1809-8428.2021v18i1p136-145Cultural antropophagy today: a semiotic approach to Oswald de Andrade’s theory of culture
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Close to the centenary of the Modern Art Week, this paper explores the scenario where sign studies in Brazil found its première. It pays attention to relations of some of these pioneers in semiotics with communities not solely of scholars, but also of vanguard artists, critics and other members of the intelligentsia. Oswald de Andrade reclaims some semiotic features of Tupinambás’s martial rituals to develop the notion of Cultural Antropophagy (C. A.). Supported by the methodological framework of C. S. Peirce and elements from semiotics of culture, this study explores the dialogic situation between the national “spirit” [Volkgeist] and the foreign cultures. According to B. Schnaiderman (1979), the development of semiotic studies in Russia do not as expected begins from division of other scientific programs, but from artistic vanguards and literary movements. Peirce (1931-58) in his writings about Philosophy of Science stressed many times about the social character of scientific activity. Probably endorsed by an evolutionary and semiotic criteria Peirce already had pointed out that science can flourish from other kind of cultural phenomena. Indeed, the analysis focuses Andrade’s Modernist ideas as contributions to awake a kind of “semiotic consciousness” in Brazil. I will argue that the developed idea of C. A. not just worked as the poetic motto of Brazilian Modernists but also as a key concept to an original metacultural theory and a strong factor to the development of sign studies at universities in the State of São Paulo.Daniel Cerqueira Baiardi
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2021-06-282021-06-2818111410.23925/1809-8428.2021v18i1p1-14A consciência na visão de John Dewey
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<p>Neste artigo, é nossa intenção apresentar a concepção do filósofo pragmatista John Dewey acerca da consciência. Tomaremos como guia um de seus trabalhos mais conhecidos, <em>Experiência e Natureza</em> (1925), uma vez que é neste escrito que o ponto de vista do autor sobre o tema é exposto de forma minuciosa. Na visão deweyana, a consciência é o ponto de partida de uma ação transformadora, podendo ser definida a partir das condições psico-físicas do ser vivente; desse modo, ela não é uma faculdade misteriosa, radicalmente distinta da matéria ou desvinculada da natureza na qual o ser humano vive e age. Ao contrário, a consciência, para Dewey, está intimamente vinculada à realidade, às dificuldades práticas da vida, tendo, por isso, um papel adaptativo importante, uma função indispensável na satisfação das necessidades naturais do organismo vivente.</p>Caio César Cabral
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2021-06-282021-06-28181152410.23925/1809-8428.2021v18i1p15-24A tragédia e o trágico da ação na ética hermenêutica de Paul Ricoeur
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Este artigo visa apresentar uma discussão sobre a tragédia grega e o trágico da ação juntamente com suas implicações na ética narrativa de Paul Ricoeur; a demonstrar um quadro teórico apresentando outros pensadores que desenvolveram posições, argumentos e teorias acerca da tragédia e do trágico. Também, considera-se neste texto, averiguar termos conceituais como: “divino”, “teologia”, “conflito” e “transcendência”, com intuito de saber seus vínculos com a ética. Desse modo, são utilizados três textos de Ricoeur presentes nas obras – <em>A simbólica do mal</em>, <em>Leituras 3: nas fronteiras da filosofia</em> e <em>O si-mesmo como outro</em>. Por fim, importa verificar algumas lentes interpretativas na relação entre tragédia e trágico com a ética e em que medida ocorre aproximações e distanciamentos de tais questões.José Vanderlei Carneiro
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2021-06-282021-06-28181253610.23925/1809-8428.2021v18i1p25-36Da verdade inconveniente à suficiente: cosmopolíticas do Antropoceno
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O Antropoceno – a nova época geológica em que os processos ecológicos do planeta vêm sendo gravemente impactados pelas atividades industriais – nos coloca numa contradição à primeira vista insolúvel no que diz respeito à relação entre verdade, ciência e política. Por um lado, há a premente necessidade de reconhecer como legítimas as “verdades dos outros”, isto é, as diversas maneiras por meio das quais povos não ocidentais expressam seu pertencimento ao mundo, incluindo seus modos próprios, não “científicos”, de perceber a atual dessincronização dos ciclos da Terra. Por outro, <em>não</em> devemos aceitar a verdade que certos outros reivindicam: refiro-me aos negacionistas climáticos, os quais, a despeito das evidências do caráter antropogênico das mudanças climáticas, negam veementemente o problema, confundindo a opinião pública e obstruindo a ação política que ajudaria a frear seus efeitos. Assim, o que fazer dessa aparente incoerência que nos faz, por um lado, afirmar a “verdade do relativo” e, por outro, recusar relativizações da “verdade inconveniente” das mudanças climáticas? É possível estabelecer uma concepção de verdade que permita conciliar esses dois imperativos cosmopolíticos cruciais de nossa época? O presente artigo busca inspiração no pragmatismo de William James para propor um relativismo consequente capaz de abrir espaço ao que proponho chamar de “verdade suficiente”.Alyne Costa
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2021-06-282021-06-28181374910.23925/1809-8428.2021v18i1p37-49Linguistic pragmatism in Dewey: a unified conception of mind, thought and language
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<p>According to Stout (2002), Peirce invented pragmatism, James united the world of human experience and that of language and Dewey transformed pragmatism into an instrument of social, cultural progress and democratic awareness. This article analyses the views of language in Dewey and establishes their links with key concepts within his instrumental pragmatism. We begin by examining his theory of language that brings together the concepts of thought and language and explores the body as the origin of meaning. We analyse his conceptions of communicative action and highlight the role of language in the development of his theory of investigation. Finally, we appreciate the connections between his concept of <em>warranted assertibility</em>, social responsibility and the ethical implications of discourse.</p>Jorge Francisco da SilvaKarl Heinz Efken
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2021-06-282021-06-28181506510.23925/1809-8428.2021v18i1p50-65A querela interpretativa da teoria de abstração de John Locke e o olhar de Charles S. Peirce sobre o anti-abstracionismo de George Berkeley
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<p dir="ltr"><span>O presente artigo tem por objetivo apresentar, dada a enunciação de Charles S. Peirce acerca do caráter oportuno da refutação de George Berkeley à suposta teoria de abstração defendida por John Locke, a querela interpretativa de comentadores da obra lockiana sobre o modo através do qual o filósofo britânico compreende a universalidade das ideias, seguindo, centralmente, um esquema de subdivisão aceito por estudiosos lockianos – a saber, teoria intrísenca de abstração e teoria extrínseca de abstração –, para assim, num segundo momento, evidenciar o arbítrio berkeleyano a redundar numa </span><span>reductio ad absurdum</span><span> acerca da perspectiva de Locke sobre a capacidade de abstração humana, ratificando, segundo o pai do pragmatismo, o caráter astuto encontrado no movimento, por fim exposto, de refutação – autodenominado “golpe de misericórdia” – de George Berkeley.</span></p>Caique Marra Melo
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2021-06-282021-06-28181668110.23925/1809-8428.2021v18i1p66-81Objectbound Physicalism: apresentação, objeções e alcance
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<p>O artigo se debruça sobre um desenvolvimento recente no âmbito da filosofia da mente: o <em>Objectbound Physicalism (OP)</em>. Na seção 1, que é introdutória, chamo a atenção para as motivações subjacentes a essa doutrina. Na seção 2, procuro mostrar que o núcleo teórico do <em>OP</em> contém uma teoria do objeto, uma teoria do tempo e uma teoria da experiência. Na seção 3, faço uma reconstrução das respostas que Manzotti, o principal articulador e defensor de <em>OP</em>, tem oferecido a certas objeções complexas. Na seção 4, apresento minhas considerações acerca do alcance da teoria. Nela, proponho que o <em>OP</em> nos desafia à naturalização das noções de objeto, de tempo e de experiência à luz da física contemporânea. Na seção 5, que é conclusiva, sugiro que essa naturalização pode ser estendida a outras filosofias não-cerebralistas da mente.</p>César Fernando Meurer
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2021-06-282021-06-28181829810.23925/1809-8428.2021v18i1p82-98O Self no ambiente digital: um estudo da representação da subjetividade humana a partir da semiótica de Peirce
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<p dir="ltr">O objetivo deste artigo é discutir a representação da subjetividade humana no ambiente digital em tempos de computação ubíqua e contínua. À medida que passamos mais tempo conectados e nossas diferentes atividades diárias dependem do compartilhamento de informações pessoais em plataformas online, a investigação de como o self é impactado por essas novas tecnologias se torna crucial para entendermos as mudanças sócio-políticas que enfrentamos na era do big data. Com base na semiótica de Peirce, argumentamos que o self é um símbolo e seu desenvolvimento é uma instância de semiose. Mostraremos que ambientes digitais produzem restrições importantes ao desenvolvimento dos símbolos e isso se reflete na estrutura do self digital bem como nos tipos de condutas que dele decorrem.</p>Vinicius RomaniniRebeka Figueiredo da Guarda
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2021-06-282021-06-281819911410.23925/1809-8428.2021v18i1p99-114A interpretação neopragmatista de Richard Rorty sobre o pensamento político de Michel Foucault: um ironista liberal inconcluso
https://revistas.pucsp.br/index.php/cognitio/article/view/52354
Esse trabalho tem por objetivo evidenciar a compreensão que Richard Rorty (1931-2007), tem do pensamento político Michel Foucault (1926-1984). Inicialmente, apresentaremos o incessante desejo por autocriação que o neopragmatista observa no filósofo francês, um que seria uma forma de se constituir livremente em contraponto às práticas normativas do poder ao longo dos tempos, o que para Rorty, é plausível, mas aponta que Foucault parece esquecer dos desejos por uma comunidade mais solidária, o caracterizando como adepto à <em>cultural Left </em>(Esquerda cultural), em face aos desejos privados, o que seria cruel, e que o filósofo norte-americano não concorda. Rorty mostra que Foucault só tenciona a figura do <em>ironista</em>, aquele que almeja a perfeição privada e tem como a coisa mais importante que os sujeitos podem fazer, contudo, esquece os desejos do <em>liberal</em>, um que diz que a solidariedade humana é algo que deve ser privilegiado para evitar a crueldade, e nesse caso, na conduta política. Nosso trabalho conta com o aporte teórico de Rorty (1998; 2000; 2005; 2007), Foucault (2010; 2014; 2017), Kumar (2005), Malecki (2011), dentre outros. Nosso estudo indica que a visão política que Rorty tem de Foucault é antagônica, já que observa contribuições e distorções, mostrando como o <em>biopoder</em> foi importante para que os sujeitos observassem no passado e presente como são frutos de eixos normativos em meio à política, porém, acaba não mostrando como poderíamos nos livrar dessa crueldade em um futuro, alcançando os desejos de uma comunidade mais humana, idealizando os desejos do <em>ironista liberal.</em>Heraldo Aparecido SilvaBruno Araújo Alencar
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2021-06-282021-06-2818111512510.23925/1809-8428.2021v18i1p115-125Aspectos pragmáticos de uma concepção semântica: reflexões sobre as consequências de uma abordagem normativa da semântica
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<p>Queremos explorar nesse artigo as características de uma semântica prescritiva e a sua utilidade para resolver problemas pragmáticos de verdade, tanto analíticos como sintéticos. Iremos avançar pelo seguinte caminho: 1. argumentando sobre as limitações de uma semântica não prescritiva e puramente extensional, fundada na predição de fórmulas de um sistema de linguagem-objeto; e 2. projetando as vantagens de uma teoria que possa regular pragmaticamente os esquemas de sentido, para enriquecer nossos instrumentos de significação e produção de consenso com os resultados da inovação científica e da interação entre línguas diferentes. Os dois autores que usamos para exibir esse caminho foram Alfred Tarski, Rudolph, Carnap mais Robert Brandom e C.I Lewis. Os primeiros para uma exposição da semântica formal e seus limites; os segundos para uma exposição de uma teoria intensional e prescritiva e suas vantagens pragmáticas para regular a predição de novas verdades e sua adaptação às antigas.</p>Lucas Ribeiro Vollet
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2021-06-282021-06-2818112613510.23925/1809-8428.2021v18i1p126-135