https://revistas.pucsp.br/index.php/cognitiofilosofia/issue/feedCognitio: Revista de Filosofia2024-12-12T08:26:11-03:00Renan Henrique Baggiorevcognitio@gmail.comOpen Journal Systems<p>Editada pelo Centro de Estudos de Pragmatismo do Programa de Estudos Pós-Graduados em Filosofia, da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, a <strong>Cognitio</strong> é uma revista de filosofia com foco em temas relacionados principalmente ao Pragmatismo clássico.</p> <p> </p>https://revistas.pucsp.br/index.php/cognitiofilosofia/article/view/65590A teoria topológica da significação de René Thom e semiótica2024-03-11T14:33:33-03:00Arthur Araujoaart037@gmail.com<p style="font-weight: 400;">Este artigo representa uma segunda etapa da minha pesquisa sobre o trabalho do matemático francês René Thom. Foco principalmente em dois artigos da teoria dos signos de Thom: Do ícone ao símbolo (De l’icône au symbole), 1973 e O Espaço e os signos (L’espace et les signes), 1980b. Neste artigo, explorando a concepção topológica de significação de Thom, exponho sua ideia de que todas as formas de semiose (como processos de significado) desenvolvem uma forma espacial. É a partir do seu trabalho na reconstrução de formas globais na topologia que Thom define seu programa semiótico. Em particular, como mostrarei, Thom converte a classificação triádica de signos de Charles S. Peirce (ícones, índices e símbolos) em uma interpretação espaço-vetorial. Avançando meu estudo sobre a obra de René Thom (Araujo, 2022), exploro sua teoria topológica da significação segundo a qual a semiose pode ser entendida como um espaço topológico. Paralelamente ao seu trabalho sobre morfodinâmica em biologia, Thom redefine a dinâmica do signo, do objeto e do interpretante (segundo suas interconexões mútuas) que configuram topologicamente o próprio espaço da semiose.</p>2024-06-05T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 http://creativecommons.org/licenses/by/4.0/https://revistas.pucsp.br/index.php/cognitiofilosofia/article/view/64371A pedra angular do arco2024-02-09T14:40:14-03:00David Dilworthdd9414@aol.com<p>A <em>Naturphilosophie</em> e a <em>Freiheitsschrift</em> de Schelling como proveniência do princípio fundamental do sinequismo de Peirce.</p>2024-04-15T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 http://creativecommons.org/licenses/by/4.0/https://revistas.pucsp.br/index.php/cognitiofilosofia/article/view/66819Argumentos soríticos e existência difusa2024-05-21T16:22:20-03:00Frank Thomas Sautterftsautter@ufsm.br<p style="font-weight: 400;">Proponho uma nova caracterização, simples, dos argumentos soríticos. Essa caracterização utiliza uma família de predicados auxiliares com os quais caracterizo um quantificador de existência difusa mais fraco do que o quantificador existencial clássico.</p>2024-06-26T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 http://creativecommons.org/licenses/by/4.0/https://revistas.pucsp.br/index.php/cognitiofilosofia/article/view/68263Automatizando a descoberta2024-09-30T09:14:13-03:00Mariana Vitti Rodriguesmvittirodrigues@gmail.comMaria Eunice Quilici Gonzalezeunice.gonzalez@unesp.br<p style="font-weight: 400;">O objetivo deste artigo é investigar em que medida a inferência abdutiva pode ser automatizada. Para isso, apresentamos a noção peirceana de abdução, segundo a qual a abdução é o processo de geração e seleção de hipóteses explicativas que orientam a investigação científica (CP 5.171; 1903). Em seguida, apresentamos o conceito contemporâneo de abdução, caracterizado como Inferência à Melhor Explicação (IME), cujo objetivo é selecionar uma hipótese, entre um conjunto de hipóteses disponíveis, considerando seu potencial explicativo em termos de probabilidade e uberdade (Lipton, 2004). Subsequentemente, discutimos IME em relação ao Bayesianismo, segundo o qual agentes racionais atualizam seus graus de crença em uma proposição com base em novas evidências e considerações explicativas. Para ilustrar nossa análise, apresentamos o software denominado AI-Descartes, um sistema de Inteligência Artificial de código aberto que combina raciocínio lógico com regressão simbólica, projetado para derivar descobertas científicas a partir de conhecimento axiomático e dados experimentais (Cornelio et al., 2023). Por fim, apresentamos considerações sobre a relevância do estudo da abdução no contexto da Inteligência Artificial.</p>2024-12-05T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 http://creativecommons.org/licenses/by/4.0/https://revistas.pucsp.br/index.php/cognitiofilosofia/article/view/64973Revisitando o pragmatismo político e a educação2024-02-09T14:49:05-03:00Nythamar Oliveiranythamar@yahoo.com<div><span lang="IT">Ao colocar John Dewey entre John Rawls e Richard Bernstein, defendo uma leitura socialista das posições de Dewey sobre a democracia liberal que se afasta tanto das leituras conservadoras de Dewey como daqueles que afirmam que o seu liberalismo democrático na verdade pertence a uma visão de direita ou de centro, e de comunitaristas de esquerda que rejeitam tais pontos de vista como irrelevantes para as variantes socialistas e radicais da democracia liberal. De uma maneira geral, pode-se demonstrar que as diferentes opiniões de Rawls e Dewey sobre o liberalismo político poderiam ser, em última análise, reconciliadas, dadas as suas posições semelhantes sobre a democracia, o pluralismo e a pessoa humana. Pode-se ainda demonstrar que a própria reabilitação de Kant por Rawls está intimamente relacionada à sua leitura de Dewey. Além disso, como argumenta Bernstein, tal renovação da filosofia social e política de Dewey no construtivismo político e no equilíbrio reflexivo de Rawls foi decisiva para a grande guinada pragmatista observada na segunda, terceira e quarta gerações da teoria crítica, não apenas na chamada Escola de Frankfurt (especialmente Habermas, Honneth, Forst), mas também em pensadoras feministas e decoloniais como Nancy Fraser, Seyla Benhabib, Judith Butler, Rahel Jaeggi e Amy Allen. A reviravolta pragmática de Dewey na filosofia política permite, assim, uma correlação dinâmica e robusta entre a democracia radical e a educação pública, que poderia ser implementada em democracias emergentes como o Brasil.</span></div>2024-04-26T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 http://creativecommons.org/licenses/by/4.0/https://revistas.pucsp.br/index.php/cognitiofilosofia/article/view/65419Filosofia como caminho para a transformação2024-02-09T14:28:01-03:00Rossella Fabbrichesi rossella.fabbrichesi@unimi.it<div>No período antigo – grego e helenístico em particular – a filosofia era concebida não como uma atividade intelectual pura voltada para a busca da verdade, mas como um exercício prático de pensamento que deveria servir à vida e ter como objetivo a autotransformação. O objetivo era aprender a conduzir uma vida filosófica e a cuidar de si: principalmente de suas falas e ações. Não era tão importante poder expor uma doutrina verdadeira, mas sim colocar em prática os ensinamentos que eram dados. Esta perspectiva caduca já no período medieval, mas podemos perguntar-nos se a atitude pragmatista não reanima alguns dos seus aspectos: por exemplo, a enxertia da prática na teoria, a concepção de ideias como planos de ação, a referência a efeitos de verdade, e similar. Neste artigo pretendo testar esta hipótese, especialmente com referência ao estudo que Peirce realizou sobre o processo de “autocontrole” (os antigos diriam “autogoverno”, autarkeia) como base da ética, entendida como uma ciência normativa e o fundamento da lógica.</div>2024-05-07T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 http://creativecommons.org/licenses/by/4.0/https://revistas.pucsp.br/index.php/cognitiofilosofia/article/view/65972Giannotti, Marx e o projeto filosófico uspiano para o país2024-03-23T19:42:44-03:00José Crisóstomo de Souzajosecrisostomodesouza@gmail.com2024-05-02T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 http://creativecommons.org/licenses/by/4.0/https://revistas.pucsp.br/index.php/cognitiofilosofia/article/view/66439Uma introdução ao pragmatismo na filosofia de Charlotte Perkins Gilman2024-05-02T19:56:21-03:00Laura Elizia Hauberteliziahaubert@gmail.com<p style="font-weight: 400;">O resgate da memória e dos trabalhos das filósofas pragmatistas que foi iniciado na década de 1990 por Charlene Haddock Seigfried culminou na revisão do cânone histórico do pragmatismo, ao qual foi adicionado uma série de novos nomes, entre eles, o de Charlotte Perkins Gilman (1860-1935). Embora mais conhecida no âmbito literário, Gilman foi considerada uma filósofa pragmatista em recentes interpretações devido tanto a sua proximidade contextual com os pragmatistas da idade de ouro, quanto a proximidade de seu método reflexivo e de questões abordadas. O presente trabalho visa introduzir aos leitores de língua portuguesa essa relação a partir de fatos biográficos e de suas obras de não ficção.</p>2024-06-14T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 http://creativecommons.org/licenses/by/4.0/https://revistas.pucsp.br/index.php/cognitiofilosofia/article/view/65222O summum bonum digital2024-02-09T14:08:38-03:00Levy Henrique Bittencourtnikolai.streisky@gmail.com<p>O objetivo desse trabalho é relacionar os três princípios, ou prazeres, estéticos de um videogame, isto é, imersão, agência, transformação, com o <em>summum bonum </em>e as categorias fenomenológicas de Charles S. Peirce. O <em>summum bonum </em>pode ser entendido como uma mistura entre sentimento, ação e razão. Os sentimentos, ações e pensamentos do jogador são responsáveis pela concretização e ampliação desse horizonte estético. A imersão é um princípio estético de primeiridade. Podemos entender o ato de imergir como um prazer de primeiridade – pois o jogador, metaforicamente e literalmente, vai para outro lugar, estando sem relação com o que está fora da imersão. O princípio estético da agência é regido pela secundidade. Obtém-se prazer em forçar-se contra o mundo do jogo, controlando-o mecanicamente, agindo e reagindo. Todos os jogos possuem secundidade, mas os jogos de competição, lutas, corridas, e mesmo alguns RPGs online, possuem características marcantes de força mecânica, embate, ação e reação. O terceiro e último princípio estético é a transformação. A transformação é um processo. Jogos que permitem diferentes abordagens costumam ser jogos em que há um processo de crescimento, tanto na questão do gameplay quanto da própria narrativa do jogo. O mundo do jogo e o personagem vão se transformando em algo diferente no decorrer do tempo – há uma evolução, e essa evolução é caracterizada como um fenômeno de terceiridade. Concluiu-se que, embora todos os videogames tenham esses três princípios estéticos, cada jogo individual privilegia um ou dois desses princípios. É justamente esses princípios estéticos que direcionarão a escolha do que vai ser jogado, muito mais do que a temática ou o gênero desse jogo.</p>2024-04-25T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 http://creativecommons.org/licenses/by/4.0/https://revistas.pucsp.br/index.php/cognitiofilosofia/article/view/66007Estrutura, sentido-ingrediente e estratégia assertórica2024-05-06T09:24:35-03:00Lucas Ribeiro Volletluvollet@gmail.com<div>Neste artigo, revisitaremos uma motivação para considerar as vantagens de uma teoria sobre conteúdos estruturados sobre uma semântica de mundos possíveis. Argumentaremos que uma estrutura representa a organização estratégica do conteúdo de “p” sob condições nas quais afirmá-lo não implica consequências contraditórias. Estas são as condições vencedoras para a asserção de ‘p’. Quando ‘p’ é modalmente sensível – pode alterar os seus parâmetros de sucesso – o conhecimento da estrutura representará o ponto racional para asserções (sobre realidades não actualizadas) que são organizadas para maximizar o que pode ser deduzido de ‘p’. Nestes casos, a estrutura relevante conhecida é intensional. Argumentaremos que a Semântica do Mundo Possível actualista, que procura a conversão do conhecimento intensional numa representação<em> de re</em> de estados possíveis, paga o preço de ficar cega às divergências estruturais; e só consegue explicar muito mal estas divergências estruturais entre estados de informação não reais e correlacioná-las com a divergência entre estratégias vencedoras de afirmação. Nosso argumento começará expondo o legado de Frege; recorrer ao conceito de sentido-ingrediente de Dummett como alternativa ao conhecimento de segundo grau (grade-two) de Kripke; e passar brevemente por uma estratégia semântica de Stalnaker e Thomason para representar asserções modais. Além destes autores exploraremos a contribuição de Russell, Kaplan e Ecthemendy para o nosso argumento.</div>2024-06-13T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 http://creativecommons.org/licenses/by/4.0/https://revistas.pucsp.br/index.php/cognitiofilosofia/article/view/67421A mente expandida do ponto de vista pragmaticista2024-08-05T20:10:59-03:00Diego Frank Marques Cavalcantediegomarques@unifesspa.edu.br<p style="font-weight: 400;">Neste artigo, apresentamos algumas possíveis contribuições inferidas da Filosofia de Charles Sanders Peirce que podem fundamentar os estudos sobre as ciências psíquicas, especificamente as Teorias da Mente Expandida. Para isso, utilizamos o pragmaticismo de Peirce e seu conceito de mente. Segundo ele, a mente é intensiva, interativa, expandida e mutável. No processo da expansão mental existem conexões entre as cognições (quase-mentes) guiadas por quase-propósitos, que são atualizações da Causa Final (<em>finious</em>). Ela é uma potência de excitação que busca a ampliação da razoabilidade. O <em>finious</em> é intensificado a partir de estados de irritação, derivados dos atritos entre quase-mentes que estão em relação. Essas resistências são resolvidas por meio da geração e transformação de hábitos que ampliam e tornam mais complexas as mediações correlacionadas. Desta forma, o que era alteridade – por ação do hábito – passa a fazer parte de uma mente expandida. Do ponto de vista pragmaticista, as consequências experimentais do conceito de mente expandida devem ser: a emergência, a evolução e o acoplamento de regularidades materializadas em corpos heterogêneos. Do estudo dessas regularidades deve ser possível inferir: as associações de propósitos e mediações para a resolução da “irritação” das quase-mentes envolvidas em um processo de expansão mental. Cabe a um psicólogo investigador da mente expandida a atualização desses processos em contextos específicos.</p>2024-10-25T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 http://creativecommons.org/licenses/by/4.0/https://revistas.pucsp.br/index.php/cognitiofilosofia/article/view/67779Conexões de Galois e álgebras modais2024-08-05T20:16:07-03:00Hércules de Araújo Feitosahercules.feitosa@unesp.brMarcelo Reicher Soaresreicher.soares@unesp.brRomulo Albano de Freitasr.freitas@unesp.br<p style="font-weight: 400;">Investigamos as propriedades de uma álgebra modal, mais especificamente, uma rede não distributiva com operadores via conexões de Galois. Pares de Galois são muito comuns em ambientes matemáticos e, neste artigo, eles aparecem como operadores unários em redes mesmo sem a distributividade. Em um artigo anterior, Castiglioni e Ertola-Biraben estudaram as redes complementadas por encontro com dois operadores modais para necessário □ e possível ◊. Observamos que esse par de operadores determina uma adjunção. Então, usamos pares de Galois nas redes complementadas por encontro, mostrando algumas propriedades dessa estrutura que já haviam sido provadas em seu artigo e algumas novas leis não apresentadas. Por fim, definimos um novo par de operadores que também constituem outro par de Galois.</p>2024-09-11T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 http://creativecommons.org/licenses/by/4.0/https://revistas.pucsp.br/index.php/cognitiofilosofia/article/view/64392A leitura neopragmatista de Rorty sobre Foucault2024-02-09T13:58:36-03:00Edna Magalhães do Nascimentomagaledna@yahoo.com.brMaria Jordana de Brito Gomesjordanagomezz@gmail.com<p style="font-weight: 400;">O objetivo deste artigo foi investigar a leitura neopragmatista de Richard Rorty (1931-2007) sobre a concepção de subjetividade em Michel Foucault (1926-1984). Rorty ficou conhecido como um celebre filósofo que se opôs à concepção moderna de sujeito, sobretudo, o excesso de antropocentrismo e cientificismo. Quanto ao filósofo francês Michel Foucault, pode-se constatar no terceiro domínio de sua produção teórica, a presença de uma investigação vigorosa sobre a constituição do sujeito. Inicialmente, percebe-se desde seus primeiros escritos, o papel que exerce o poder e a verdade enquanto mecanismos criadores de subjetividade, impondo aos sujeitos modos de ser e de relacionar-se consigo e com os outros. Todavia, a análise sobre a questão da constituição do sujeito se configura de forma mais delimitada nos cursos <em>Subjetividade e Verdade </em>(1981) e <em>A Hermenêutica do Sujeito (</em>1982). Foucault desenvolve uma investigação sobre a subjetividade a partir das noções de ética, filosofia, espiritualidade, sexualidade, arte de viver e cuidado de si, buscando compreender como o sujeito torna-se assujeitado pelo poder e saber, sugerindo novos modos de subjetividade, diferentes daqueles propostos pelo poder. Entretanto, contrariamente ao que propôs Foucault, o filósofo norte-americano neopragmatista Richard Rorty, conhecido por propor uma filosofia edificante, afirma na obra <em>Contingência, ironia e solidariedade</em> (2007) que as ideias do filósofo francês, embora tentem se desvencilhar da concepção moderna de subjetividade, ainda se mantêm atreladas a ela. Assim, pretende-se explorar os argumentos rortyanos que justificam às objeções a Foucault, e com base na análise de textos específicos de ambos os autores, se busca identificar os argumentos usados por Rorty para acusar Foucault de permanecer no quadro teórico da modernidade.</p>2024-05-24T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 http://creativecommons.org/licenses/by/4.0/https://revistas.pucsp.br/index.php/cognitiofilosofia/article/view/65521Utopia e retrotopia2024-02-16T17:32:23-03:00Wilker Marqueswilker_marques@yahoo.com.br<p>Zygmunt Bauman e Richard Rorty, dois luminares contemporâneos do pensamento político, cada um a seu modo, descrevem a sociedade, fazem diagnósticos e apontam caminhos. Ambos estão preocupados com aspectos relevantes da vida social, como a sensibilidade moral, a inclusão, a solidariedade, a democracia e a justiça. Seus caminhos se distanciam e se cruzam ao longo de suas carreiras. Utilizam taxonomias diferentes, como contingência e liquidez, para descrever, muitas vezes, fenômenos semelhantes e construir argumentos completares. Este texto não pretende esmiuçar o pensamento do sociólogo polonês nem do filósofo estadunidense, esgotando os conceitos fundamentais de cada um, mas tão somente fazer um recorte de aspectos relevantes no diálogo que entre eles se estabelece. Por último, as retóricas de Bauman e Rorty são encaradas como ferramentas disponíveis – e sobremaneira eficientes – na observação das sociedades atuais e no vislumbre daquelas que podemos construir para o futuro.</p>2024-05-16T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 http://creativecommons.org/licenses/by/4.0/https://revistas.pucsp.br/index.php/cognitiofilosofia/article/view/65936Interpretação diagramática e regra-matriz de incidência tributária2024-04-25T08:56:03-03:00Raphael RicardoDe Faro Passosraphaeldefaro@gmail.comClarice von Oerzten de Araujocvaraujo@pucsp.br<p style="margin: 0cm; text-align: justify;">Trata-se de texto dedicado à aplicação da interpretação diagramática de eventos da realidade tangível no <em>modus </em>apregoado por Charles Sanders Peirce no reino do direito tributário, utilizando-se como ferramental epistemológico para tal desiderato a fórmula de lógica simbólica criada por Paulo de Barros Carvalho chamada “regra-matriz de incidência tributária.</p>2024-06-07T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 http://creativecommons.org/licenses/by/4.0/https://revistas.pucsp.br/index.php/cognitiofilosofia/article/view/66862Cosmologia evolucionária peirciana e complexidade2024-05-27T11:32:31-03:00Romilson Marco Santosromilsonmarco@hotmail.com<p style="font-weight: 400;">Este artigo discute como a cosmologia evolucionária de Charles S. Peirce e as ciências da complexidade revelam um sistema aberto de criatividade imprevisível, ao mesmo tempo que se estabelecem como fundamentos de uma criatividade indeterminista da complexidade. Nesse sentido, em um primeiro momento, salienta-se a relação entre os estudos peircianos e as ciências da complexidade; posteriormente, demonstra-se, na cosmologia evolucionária peirciana, os elementos imprevisíveis de criatividade que se desenvolverão nas ciências da complexidade.</p>2024-08-01T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 http://creativecommons.org/licenses/by/4.0/https://revistas.pucsp.br/index.php/cognitiofilosofia/article/view/67349Resenha2024-08-05T20:47:31-03:00Leys Eduardo dos Santos Soaresleyseduardo@hotmail.comRodrigo Wanderley de Sousa-Cruzrodrigosousacruz@gmail.comJosé Everaldo dos Santos Netoneto.hot107@hotmail.com<p>Em sua obra <em>Semiótica dos Jogos Infantis</em>, Pierre Normando Gomes-da-Silva situa o movimento humano e, por conseguinte, a Educação Física, no campo da linguagem, especificamente das semióticas (francesa, americana e russa). Apresenta um arcabouço teórico e desenhos de análise semiótica que permitem visualizar e acompanhar a produção de sentido ou a semiose que transcorre em diferentes jogos infantis. O sujeito da aprendizagem foi tomado como configuração sígnica das experiências vividas, denominando-as <em>corporeidades</em>. O movimento como signo motor é descrito como ocorrências comunicativas, <em>situações de movimento</em>, que produzem uma ambiência afetiva, temporalidade em que se realizam as aprendizagens, produzindo efeitos de interpretação nos participantes, alterando as configurações existenciais. </p>2024-09-17T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 http://creativecommons.org/licenses/by/4.0/https://revistas.pucsp.br/index.php/cognitiofilosofia/article/view/65465Resenha2024-02-09T16:08:03-03:00Livio Mattarollolivio.mattarollo@nacio.unlp.edu.ar2024-05-21T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 http://creativecommons.org/licenses/by/4.0/https://revistas.pucsp.br/index.php/cognitiofilosofia/article/view/67530A teoria das emoções I: atitudes emocionais; A teoria das emoções II: o significado das emoções2024-08-12T10:21:48-03:00Felipe Nogueira de Carvalhofelipencarvalho@gmail.com<p>Traduções de textos do filósofo pragmatista John Dewey, de 1894 e 1895, em que apresenta e desenvolve sua teoria de emoções.</p>2024-09-20T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 http://creativecommons.org/licenses/by/4.0/https://revistas.pucsp.br/index.php/cognitiofilosofia/article/view/58254Um caminho bem-trilhado2022-05-23T08:09:07-03:00Giovanni Rollarollagiovanni@gmail.com2024-04-22T00:00:00-03:00Copyright (c) 2022 http://creativecommons.org/licenses/by/4.0/https://revistas.pucsp.br/index.php/cognitiofilosofia/article/view/63763Perceptos e conceitos2024-02-09T15:15:58-03:00Aisllan Caladoaisllandepaula@gmail.com<p>Este trabalho é uma tradução do capítulo 4 intitulado "Perceptos e conceitos: o valor dos conceitos" presente na obra <em>Some problems of philosophy</em> de William James, publicado em 1911. Neste capítulo, James elabora, considerando propostas pragmatistas e no contexto de sua doutrina chamada empirismo radical, a relação do mundo conceitual com os estímulos perceptuais. James analisa o que o sensível e conceitual representam para as perspectivas racionalistas e empiristas, e revisa o impacto de tais noções na filosofia e ciências no geral. Sua proposta é a de considerar a relação entre os perceptos (o sensível) e os conceitos evitando a valoração de um sobre o outro. De maneira pragmática James reforça que a finalidade do conceitual é a de nos conduzir de forma adequada pelo mundo. Portanto, as ideias e as coisas estão sempre entrelaçadas, e sua função é inegavelmente prática. </p>2024-05-17T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 http://creativecommons.org/licenses/by/4.0/https://revistas.pucsp.br/index.php/cognitiofilosofia/article/view/64207O espaço e os signos2024-02-09T14:55:03-03:00Arthur Araújoaart037@gmail.com2024-04-19T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 http://creativecommons.org/licenses/by/4.0/https://revistas.pucsp.br/index.php/cognitiofilosofia/article/view/68533A suprassunção do ser em unidade, pluralidade e continuidade2024-10-07T10:49:47-03:00Adilson Felicio Feilerfeilersj@yahoo.com.br<p>A categoria de Quantidade, em Hegel, é desenvolvida de tal modo a auxiliar na caracterização daquilo que se compreende por ser. Para além da liquidez, fechamento e inflexibilidade, típica de uma compreensão limitada a uma exclusividade unívoca e finalista, o ser se apresenta mediante novos desdobramentos, que lhe confere abertura. A flexibilidade, que assim caracteriza o ser, tem, na quebra da rigidez da univocidade, na interrupção do exclusivismo imediatista e no impedimento da descontinuidade finalista, o estatuto de ser para si suprassumido como Quantidade. Como uni, pluri e contínua, é uma grandeza que descreve os unos para além de uma mera representação superficial. Em que medida é possível conceber o ser, pelo ultrapassamento da mera faculdade de compreensão de substância no entendimento, como Quantidade una, plural e contínua?</p>2024-10-31T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 http://creativecommons.org/licenses/by/4.0/https://revistas.pucsp.br/index.php/cognitiofilosofia/article/view/68536A concepção de quantum na Ciência da Lógica de Hegel2024-10-07T10:57:07-03:00Marcelo Igor da Silva e Souzaprof.igorsilva@gmail.comFrancisco de Assis Sobrinhodiassis.sobrinho@gmail.comMarly Carvalho Soaresmarly.soares@uece.br<p style="font-weight: 400;">O presente artigo expõe, a partir de uma análise da sistemática metodológica estabelecida na Ciência da Lógica de Hegel, a concepção de quantum, como forma de propiciar as reflexões necessárias no desenvolvimento especulativo da segunda parte da Doutrina do Ser. Para isso, buscamos evidenciar a relação dialética entre a concepção de qualidade e quantidade, para assim compreender a ordem sistemática de desenvolvimento dialético do Ser, em que a determinação qualitativa é posta imediatamente na unidade com o próprio ser, enquanto a quantidade está estabelecida na suprassunção da qualidade. Para tanto, delineamos a distinção entre quantidade pura, indeterminada e a quantidade determinada pelo quantum, mediante a problematização de concepções que estabelecem a configuração do quantum nas suas próprias determinações, tais como valor numérico e unidade, que subsidiam a fundamentação lógica do número. Por fim, tratamos da relação de diferença e identidade dos conceitos de grandezas extensiva e intensiva, para assim compreender a noção de infinitude quantitativa.</p>2024-10-31T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 http://creativecommons.org/licenses/by/4.0/https://revistas.pucsp.br/index.php/cognitiofilosofia/article/view/68540Aspectos práticos e pragmáticos da identidade da(s) filosofia(s) como Sistema através de Conceitos Sistematizadores2024-10-07T11:01:00-03:00Ricardo Pereira Tassinariricardotassinari@gmail.com<div>É possível ver e constituir a filosofia hoje como um sistema único tal como proposto e exigido por Hegel? A existência de uma pluralidade de opiniões, visões de mundo e tipos de conhecimentos parece desafiar isso, especialmente hoje, quando se fala de muitos tipos de filosofias. Na tentativa de responder positivamente a essa questão, este artigo descreve uma possível solução, introduzindo um conjunto de conceitos gerais, aqui denominados Conceitos Sistematizadores. Particularmente, são discutidos aspectos práticos e pragmáticos do conjunto de conceitos sistematizadores e seus usos, especialmente quanto aos conceitos Espírito e Espírito Absoluto. Seu contexto de descoberta e desenvolvimento foi o culminar de estudos e pesquisas realizados ao longo de mais de 30 anos nas áreas da ciência e da filosofia. A inspiração para os elaborar e propor veio da Filosofia Hegeliana, principalmente a partir da exigência hegeliana de que a Filosofia fosse vista como um Sistema. Embora advindo desses estudos e pesquisas, o conjunto dos Conceitos Sistematizadores é aqui introduzido sinteticamente, sem citar esses trabalhos, pois a intenção é mostrar que eles, como conceitos, podem ser autonomamente compreendidos em linhas gerais através da explicação deles, de suas interrelações e da organização da experiência que proporcionam, seu contexto de justificação. Eles estabelecem aqui uma compreensão geral, apontando uma possibilidade de como lidar sistematicamente de forma prática e pragmática com as diversas opiniões, visões de mundo e tipos de conhecimentos e filosofias em uma unidade. Nesse sentido, permitiriam ver e tratar a Filosofia como um Sistema, ainda hoje.</div>2024-10-31T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 http://creativecommons.org/licenses/by/4.0/https://revistas.pucsp.br/index.php/cognitiofilosofia/article/view/68534A dissolução da contradição na infinitude quantitativa da Ciência da Lógica2024-10-07T10:54:40-03:00Gabriel Rodrigues da Silvagabriel.r.silva@unesp.brPedro Geraldo Aparecido Novellipedro.novelli@unesp.br<p style="font-weight: 400;">O objetivo do artigo é apresentar e discutir o subcapítulo “C. A infinitude quantitativa” da</p> <div><em>Ciência da Lógica</em></div> <p style="font-weight: 400;">de Hegel. O subcapítulo encontra-se no segundo capítulo do livro, nomeado “Quantum”, que faz parte da segunda seção da Doutrina do Ser, nomeada “Grandeza”. Nosso foco será especialmente na segunda observação, na qual Hegel discute a antinomia, originalmente apresentada por Kant, da limitação e ilimitação do mundo no tempo e no espaço. Com isso, almejamos explicar o modo como Hegel entende o papel da contradição nesse contexto. Hegel aponta para a solução kantiana deste conflito antinômico, a saber, a idealidade do espaço e do tempo, por meio do idealismo transcendental. Para Hegel, a contradição antinômica (da limitação e ilimitação do mundo no tempo e no espaço) não é apenas suportada pelo espírito, mas também dissolvida por ele. Veremos, assim, os modos como Kant e Hegel tratam esta contradição antinômica.</p>2024-10-31T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 http://creativecommons.org/licenses/by/4.0/https://revistas.pucsp.br/index.php/cognitiofilosofia/article/view/68537Ajustando ponteiros com o infinito2024-10-07T10:59:01-03:00Marco Antonio Bonettimarco_bonetti@id.uff.br<p style="font-weight: 400;">O artigo discute o conceito de infinitude quantitativa da seção sobre quantidade da <em>Lógica</em> de Hegel, com a expectativa de contribuir com um possível entendimento filosófico mais amplo da noção de Charles S. Peirce sobre qualidade do signo (quali-signo) e singularidade ou quantidade do signo (sin-signo). Hegel promove uma crítica contundente à categoria de quantidade em Kant, e à separação subjetiva entre fenômeno e coisa em si parecem apontar chave elucidativa para o entendimento das categorias do signo em si peirceana. Para tanto, Hegel apresenta o que é quantidade, quantum, bom e mau infinito, fazendo uso da matemática como instrumento do desenvolvimento desta parte da Lógica.</p>2024-10-31T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 http://creativecommons.org/licenses/by/4.0/https://revistas.pucsp.br/index.php/cognitiofilosofia/article/view/68576A ideia do bem no debate entre comunitarismo e liberalismo2024-10-07T11:01:57-03:00João Henrique Salles JungJoao.Salles@edu.pucrs.br<p style="font-weight: 400;">A intenção deste trabalho é reconstruir a</p> <div><em>ideia do bem</em></div> <p style="font-weight: 400;">em Hegel, a partir das perspectivas da Lógica e do Espírito, a fim de contribuir com o debate ético-político realizado entre comunitaristas e liberais. O argumento central deste artigo é o de que a lógica hegeliana deve ser considerada como elemento essencial da fundamentação ética em Hegel; na maior parte das vezes se observa uma ética alicerçada unicamente na filosofia do espírito. Logo, é necessário o conjunto espírito-lógico para compreender a totalidade da ideia do bem na obra do filósofo. Assim será vislumbrada a ética em Hegel como contraste à fundamentação formalista kantiana, largamente utilizada pelos liberais na busca de um universalismo moral.</p>2024-10-31T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 http://creativecommons.org/licenses/by/4.0/https://revistas.pucsp.br/index.php/cognitiofilosofia/article/view/68535Autonomia, liberdade e unidade nas leituras da Ciência da Lógica, e sua continuidade pelo Grupo Hegel e o idealismo especulativo – laboratório Hegel2024-10-07T10:55:51-03:00Ricardo Pereira Tassinariricardotassinari@gmail.comGabriel Rodrigues da Silvagabriel.r.silva@unesp.brGuilherme Marcelo de Brito Sanazariag.sanazaria@unesp.br<p class="normal1">Este artigo visa descrever sumariamente a forma e os resultados da participação do Grupo Hegel e o Idealismo Especulativo (GHIE) nos VI e VII Leituras da Lógica de Hegel 2022 e 2023 (VI e VII LLH). A motivação de elaborá-lo foi relatar os resultados positivos alcançados, em especial, devido a continuação do novo formato de estudo e pesquisa adotado pelo GHIE, a partir do IV Leituras da Lógica de Hegel 2020 – Homenagem aos 250 anos de nascimento de Hegel: Stuttgart 1770 – 2020 (IV LLH). Tais resultados foram: (1) os próprios seminários apresentados no GHIE, que foram gravados, bem como as apresentações nos VI e VII LLH; (2) os textos do VI LLH, publicados no livro no livro Ser Para Si: Dialética entre Idealidade e Realidade (organizado por A. Bavaresco, J. Tauchen, J. S. Jung; Porto Alegre, Editora Fundação Fênix, 2022), e os textos do VII LLH, publicados nesta revista, do qual este artigo faz parte; (3) a formação (Bildung) dos participantes, em especial, devido ao novo formato; (4) a continuidade de uma nova forma de proceder com os estudos e as pesquisas no GHIE, estabelecida desde sua participação no IV LLH. Aqui os dois últimos itens são destacados, principalmente devido aos resultados obtidos: (1) um profundo e intenso estudo e pesquisa do texto em questão pelos autores das apresentações; (2) a aquisição de mais autonomia e mais maturidade por esses autores; (3) um aprendizado e formação mais profundos dos participantes das apresentações (autores e comentadores); (4) o exercício de se trabalhar com diversas interpretações e buscar certa unidade; e (5) a continuidade pelo GHIE de uma nova forma de estudo e pesquisa, que foi incorporada e passou a influenciar as seguintes, em especial, quanto à participação nos VI e VII LLH. Portanto, estabeleceu-se e consolidou-se uma nova dinâmica, devido a todos essesresultados positivos elencados.</p>2024-10-31T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 http://creativecommons.org/licenses/by/4.0/https://revistas.pucsp.br/index.php/cognitiofilosofia/article/view/68539Pragmatismo hegeliano em Brandom2024-10-07T11:00:30-03:00Gabriel Mottingabriel.mottin@edu.pucrs.brAgemir Bavarescoabavaresco@pucrs.br<p style="font-weight: 400;">O presente artigo visa dar um panorama geral do pragmatismo semântico de Robert Brandom à luz de sua interpretação da filosofia hegeliana no livro <em>A Spirit of Trust</em>. O primeiro capítulo foca no conceito central do pragmatismo semântico: incompatibilidade semântica. Além disso, o primeiro capítulo também aborda a natureza bimodal do pragmatismo semântico de Brandom. O segundo capítulo trata a pragmática normativa a partir de três conceitos centrais, o primeiro é uma concepção kantiana, enquanto os outros dois são ideias hegelianas: (1) intencionalidade normativa; (2) reconhecimento; (3) rememoração. Por fim, no terceiro capítulo, é analisado se o conceito de “incompatibilidade material”, que seria o equivalente ao conceito hegeliano de “negação determinada”, é, de fato, uma leitura consistente em relação ao texto da <em>Fenomenologia do Espírito</em> de Hegel. Um segundo ponto analisado no terceiro capítulo é comparar a abordagem puramente funcionalista dos conceitos de Brandom com a abordagem de McDowell de que os conceitos possuem uma função em relação à experiência, ao mesmo tempo que a experiência tem uma função em relação aos conceitos.</p>2024-10-31T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 http://creativecommons.org/licenses/by/4.0/https://revistas.pucsp.br/index.php/cognitiofilosofia/article/view/68943Apresentação2024-10-31T15:37:46-03:00Agemir Bavarescoabavaresco@pucrs.brAdilson Feilerfeilersj@yahoo.com.brRicardo Pereira Tassinariricardotassinari@gmail.com<p style="font-weight: 400;">É com grande satisfação que compartilhamos o relatório dos trabalhos ao 8º Encontro “Leituras da Lógica de Hegel”. Este evento, que já se consolidou como um espaço de reflexão e debate profundo sobre a Lógica de Hegel, reúne estudiosos, professores, alunos e entusiastas da filosofia hegeliana.</p>2024-10-31T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 http://creativecommons.org/licenses/by/4.0/https://revistas.pucsp.br/index.php/cognitiofilosofia/article/view/69525Apresentação2024-12-12T08:26:11-03:00Renan Henrique Baggiorenanhbaggio@gmail.com2024-12-12T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 http://creativecommons.org/licenses/by/4.0/https://revistas.pucsp.br/index.php/cognitiofilosofia/article/view/65862Considerações preludiais sobre o advento da física contemporânea2024-04-29T08:31:47-03:00Pedro Menezes Alves Laureanopedrolaureano.1712@gmail.com<p style="font-weight: 400;">O presente ensaio resulta de uma indagação introdutória e parcimoniosa acerca da transformação da mundividência científica e epistemológica no século XX. Em primeira instância, são analisados os conceitos fundacionais da Relatividade Restrita e da Relatividade Geral, visando elencar as principais dissonâncias entre a proposta científica de Albert Einstein e a cosmovisão estabelecida pela física clássica. De seguida, é invocada a célebre experiência de Edwin Hubble, responsável pela origem da Teoria do Big-Bang. Como não poderia deixar de ser, esta é também alvo de uma examinação cuidadosa. Por fim, a reflexão estende-se ao domínio indeterminista da mecânica quântica, com o propósito de perscrutar os seus princípios fundamentais. Por forma a assegurar o cumprimento deste desígnio, o trabalho não se furta à exigência de aflorar certos traços elementares das doutrinas de Niels Bohr e Werner Heisenberg. Em suma, o breve estudo que aqui se presentifica procura, sobretudo, trazer à coação os elementos teóricos que ancoram o entendimento da física e da cosmologia nos nossos dias, problematizando, quando necessário, algumas das suas inferências.</p>2024-06-04T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 http://creativecommons.org/licenses/by/4.0/https://revistas.pucsp.br/index.php/cognitiofilosofia/article/view/65267A anomalia persiste2024-04-22T11:40:41-03:00Marcelo Fischbornmarcelofischborn@gmail.com<div>O monismo anômalo de Donald Davidson foi criticado repetidas vezes desde sua defesa inaugural no artigo Mental Events, publicado em 1970. Apesar da ampla rejeição, não parece haver acordo sobre por que o monismo anômalo falha. Este artigo sistematiza duas objeções fortes ao monismo anômalo. Primeiramente, o argumento de Davidson a favor do monismo exige a suposição problemática de que a física possa fornecer leis causais estritas para relações causais em geral. Em segundo lugar, o monismo de Davidson exige uma ontologia de eventos para a qual nenhum critério de identidade satisfatório foi fornecido. Apesar desses problemas, o artigo defende que as teses sobre a anomalia e irredutibilidade do mental permanecem aceitáveis, apesar da dificuldade de se reconstruir com precisão os argumentos que Davidson usa para defendê-las.</div>2024-05-09T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 http://creativecommons.org/licenses/by/4.0/https://revistas.pucsp.br/index.php/cognitiofilosofia/article/view/66222L’imagination e figuração (depiction)2024-04-10T19:40:13-03:00Vinicius Oliveira Sanfelicevi.fast@hotmail.com<p>A publicação simultânea do livro de Paul Ricœur, <em>Lectures on imagination </em>(2024) e <em>L’imagination </em>(2024), sua tradução para o francês, é um evento relevante para a investigação filosófica do tema da imaginação. O objetivo deste artigo é apresentar os interesses de Ricœur pelo tema da imaginação em <em>L’imagination</em>; analisar pontos centrais do livro e entender a trajetória do texto de Ricœur usando também como referência a introdução da edição americana e do artigo da edição francesa; mostrar a relevância de <em>L’imagination </em>para a concepção de imaginação que Ricœur propôs nos anos 1970.</p>2024-06-11T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 http://creativecommons.org/licenses/by/4.0/https://revistas.pucsp.br/index.php/cognitiofilosofia/article/view/67510Luta por reconhecimento em Axel Honneth 2024-08-29T08:36:12-03:00Leonor Gularte Solerleonorgulartesoler@gmail.comNeiva Afonso Oliveiraneivaafonsooliveira@gmail.comNeyha Guedes Darivaneyhadariva@gmail.com<p>O artigo explora o pensamento de Axel Honneth, um destacado herdeiro da Escola de Frankfurt, examinando suas contribuições à Teoria Crítica. Inicia-se com uma revisão das ideias de Karl Marx e das influências hegelianas que moldaram sua filosofia, essenciais para entender a origem da Escola de Frankfurt e a Teoria Crítica. A seguir, o texto apresenta um panorama da Teoria Crítica e seu envolvimento, situando Honneth dentro dessa tradição. O foco principal é a teoria do reconhecimento de Honneth, que fundamenta uma crítica social baseada em conflitos por reconhecimento, destacando a gramática dos conflitos sociais. O estudo ressalta a importância de Honneth para a filosofia contemporânea e nota seu distanciamento da Teoria Crítica Clássica, especialmente em relação aos pensamentos de Habermas, Adorno e Horkheimer. Honneth enfatiza o papel das relações cotidianas, normas morais e ações interpretativas na formação social, aspectos que ele considera negligenciados pelos teóricos clássicos.</p>2024-12-06T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 http://creativecommons.org/licenses/by/4.0/