A Indução como Processo de Determinação Progressiva dos Conceitos: um estudo de caso
Palavras-chave:
Máxima pragmática, Espécies de raciocínio, Vagueza e generalidade dos conceitos, Sujeitos de atribuição, Realidade de DeusResumo
A ciência na concepção de Peirce, considerando-a com a determinação da conduta diante dos objetos que a ela se apresentam com fins a serem, ao longo do tempo, alcançados, leva-o à depuração progressiva da chamada máxima pragmática e à articulação das três fundamentais espécies de raciocínio. A articulação do raciocínio abdutivo, elaborando hipóteses possíveis e da dedução, tirando das hipóteses suas conclusões experimentais concebíveis, irá exigir que, pelo processo indutivo, verifiquem-se experimentalmente, ao longo do tempo, o grau de adequação destas hipóteses aos fenômenos que se pretendem conhecer. Somente através do processo indutivo os conceitos produzidos irão sendo testados diante da experiência, adquirindo progressivamente um caráter determinado em termos de verdade e falsidade. A indeterminação que permanece atribuível aos conceitos quando hipoteticamente apresentados, permitem, contudo, que se preserve o frescor das ideias e das formas, de modo que a matemática possa se estender às fronteiras do universo fenomênico e mesmo o transcendente possa, de modo conjectural e poético vir a ser representado.Métricas
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Como Citar
Silveira, L. F. B. da. (2012). A Indução como Processo de Determinação Progressiva dos Conceitos: um estudo de caso. Cognitio: Revista De Filosofia, 12(2), 297–308. Recuperado de https://revistas.pucsp.br/index.php/cognitiofilosofia/article/view/11610
Edição
Seção
Artigos Cognitio






