https://revistas.pucsp.br/index.php/cordis/issue/feedCordis: Revista Eletrônica de História Social da Cidade2024-12-31T00:00:00-03:00Revista Cordisrevistacordis@pucsp.brOpen Journal Systems<p><img src="https://revistas.pucsp.br/index.php/cordis/management/settings/context/undefined" alt="" />A Revista Cordis – Revista Eletrônica de História Social da Cidade, vinculada ao Programa de Estudos Pós-Graduados em História e ao Departamento de História da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), é uma revista acadêmica semestral e temática, disponibilizada de forma gratuita pela internet, que se propõe discutir a História e sua integração com os diversos ramos do conhecimento. O periódico publica artigos, entrevistas, traduções, resenhas e pesquisas de graduação (em edições especiais), em particular de assuntos das Ciências Humanas e Sociais.</p>https://revistas.pucsp.br/index.php/cordis/article/view/68199História e Urbanização 2024-10-18T07:59:47-03:00Caio Cesar Tomaz de Oliveiracaio.cesar@unemat.brGisele Carignanigisele.carignani@univag.edu.br<p>O ponto de partida do presente estudo é analisar o processo de aprovação de municípios em São Paulo no início do século XX, com foco nos casos de Assis e Ourinhos. O objeto de estudo são as dinâmicas políticas e jurídicas que influenciaram a criação de municípios durante esse período. A metodologia inclui a análise documental de projetos de lei e registros oficiais, bem como uma revisão bibliográfica sobre a formação municipal no estado de São Paulo. As teorias e conceitos abordados envolvem a consolidação de poder local e a influência das elites agrárias na delimitação territorial. As fontes utilizadas incluem arquivos da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (ALESP). A análise concentra-se no período das primeiras décadas do século XX, quando o crescimento urbano e a expansão ferroviária impulsionaram a formação de novos municípios. Conclui-se que o processo de aprovação de municípios foi profundamente influenciado por interesses econômicos e políticos locais.</p>2024-10-22T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Caio Cesar Tomaz de Oliveira, Gisele Carignanihttps://revistas.pucsp.br/index.php/cordis/article/view/69028Quando as reflexões criam seus lugares2024-11-10T15:49:46-03:00Renan Battisti Archerrenan_archer@hotmail.comTânia Bittencourt Bloomfieldtaniabloomfield@gmail.com<p class="western" align="justify"><span style="font-family: Arial, sans-serif;">Intervenções urbanas podem funcionar como reflexões críticas sobre os usos e percepções dos espaços públicos. Partindo desta consideração, pretendemos explorar três projetos de artistas brasileiros: “Cantos” de Eliane Prolik; “Detetor de Ausências”, de Rubens Mano; e “Outros setores para Brasília”, do Grupo Poro. O objetivo é conduzir uma leitura crítica e poética desses trabalhos a partir de fontes históricas, identificando pontos de contato com estudos da antropologia do espaço público, sobretudo os conceitos de lugar de Michel de Certeau (2014), e de não-lugar de Marc Augé (2001). Considerando que cada projeto artístico dialogou com aspectos da história do desenvolvimento urbano de suas respectivas cidades, buscamos construir paralelos entre as realizações desses artistas e leituras pautadas nos conceitos sobre tendências globais das transformações urbanas em décadas recentes. </span></p>2024-11-18T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Renan Battisti Archer, Tânia Bittencourt Bloomfieldhttps://revistas.pucsp.br/index.php/cordis/article/view/68831Aspectos de um suposto paraíso2024-11-16T18:01:28-03:00Suelen Caldas de Sousa Simiãosuelen_caldas@hotmail.com<p>Dados de 2023 indicam a existência de 747 urbanizações privadas entre <em>countries</em> - denominação dada para o que, em uma aproximação com o Brasil, chamaríamos condomínios fechados – e bairros privados apenas para a Região Metropolitana de Buenos Aires. O objetivo desse artigo é efetuar um recorte para pensar os impactos não apenas urbanos, como também ligados aos processos de sociabilidades, a partir de três portas de entrada que se configuram em torno dos discursos sobre o verde, a segurança e a ausência de ruído como indicadores de “qualidade de vida” e na configuração de uma nova paisagem urbana.</p>2024-11-25T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Suelen Caldas de Sousa Simiãohttps://revistas.pucsp.br/index.php/cordis/article/view/69053A cidade e o urbano2024-11-11T21:12:35-03:00Sandra Lessa da Silva Ferreiraslessasf@yahoo.com.br<p>A cidade pode ser estudada a partir de seus aspectos gerais e das suas especificidades temporais e espaciais. O presente estudo propõe como objetivo geral, analisar o processo de verticalização urbana com base no desenvolvimento conceitual, destacando dados censitários da recente realidade brasileira e a legislação referente ao espaço urbano. Nesta proposta, considera-se determinados aspectos socioambientais e culturais, nos quais o tempo e o espaço geográfico atuam como base estruturante da análise. A pesquisa bibliográfica e o uso de análises comparativas de dados se constituem nas principais práticas metodológica para uma reflexão integradora acerca da temática. A verticalização, portanto, representa uma alternativa de moradia, especialmente para os maiores centros urbanos. Este modelo favorece interesses econômicos e agrava os problemas ambientais. Enfim, foi observado que avanços significativos foram obtidos por meio da normatização jurídica, entretanto, o equilíbrio sistêmico urbano está condicionado especialmente às questões sociais e educacionais.</p>2024-11-26T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Sandra Lessa da Silva Ferreirahttps://revistas.pucsp.br/index.php/cordis/article/view/68919Conformação social na fronteira dos campos do Avanhandava2024-11-02T22:58:56-03:00Cledivaldo Aparecido Donzellicledivaldo@funepe.edu.br<p>O artigo objetivou compreender as formas de convívio e sociabilidade do meio urbano do município de Penápolis-SP no bojo da conformação social da fronteira dos campos do Avanhandava, localizado no Oeste paulista, nos anos de 1910 e 1930. A metodologia utilizada foi através de pesquisa bibliográfica, ou seja, na utilização de fontes (documentos escritos originais primários) e de consulta bibliográfica utilizando-se de uma literatura sobre o espaço pesquisado e de obras de autores que possibilitaram suportes teóricos. Como conclusão, verificou-se a tradução das pessoas do momento no qual estavam imersas no interior do estado de São Paulo: choque, êxtase e desvario. Enfim, o que foi possível perceber, contudo, é que neste microcosmo de vivências humanas, as pessoas, cujas nacionalidades eram díspares, envidavam mais ações na perspectiva de se identificarem como classe social.</p>2024-11-25T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Cledivaldo Aparecido Donzellihttps://revistas.pucsp.br/index.php/cordis/article/view/67730São Paulo, cidade, imaginário e identificação dos patrimônios da imigração2024-09-08T20:03:53-03:00Elis Regina Barbosa Angeloelis@familiaangelo.com<p>O presente trabalho traz referências culturais formadoras dos patrimônios da imigração açoriana na Zona Leste de São Paulo como parte integrante das histórias e memórias dos açorianos que chegaram ao Brasil na década de 1950, representando relevante acervo a partir da construção da Casa dos Açores de São Paulo. Por meio de memórias dos deslocamentos e mesmo da vida cotidiana desse grupo instalado na região leste da cidade, busca por meio de análise documental e bibliográfica compreender as experiências versadas pelo imaginário coletivo e assentes na trajetória de vida marcada pelas relações transoceânicas e mesmo após sua instalação no país.</p> <p><strong> </strong></p>2024-10-18T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Elis Regina Barbosa Angelohttps://revistas.pucsp.br/index.php/cordis/article/view/67182A Possível história da cidade à venda e a impossível realização da cidadania2024-08-27T14:57:12-03:00Rogério Rodriguesrogerio@unifei.edu.br<p>O objetivo deste ensaio é analisar a impossível realização da cidadania em lugares em que ocorre desapropriação do espaço público como perda de direito à cidade. A metodologia utilizada encontra-se no campo da teoria crítica na apropriação do conceito filosófico de cidadania. Concluímos que a efetiva inserção do sujeito na cidade na ocupação dos espaços públicos pode permitir a realização da cidadania.</p>2024-10-04T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Rogério Rodrigueshttps://revistas.pucsp.br/index.php/cordis/article/view/67889Doutor Camargo, médico, topônimo e a arte perdida de nomear cidades2024-08-22T18:05:17-03:00Marcia Regina de Oliveira Lupionmrolupion2@gmail.comJosé Carlos Gimenezjcgimenez@uem.brLúcio Tadeu Motaltmota@uem.br<p>O artigo discute como são escolhidos os nomes de cidades a partir do caso do município de Dr. Camargo, Estado do Paraná. Conceitos como <em>nomes geográficos</em> e <em>topônimos</em> são explicitados no sentido de informar sobre como as localidades são denominadas pela cultura Brasileira. E, o fundamento teórico, assenta-se na perspectiva da História Regional no que tange ao estudo de particularidades relativas a cidades e sua constituição sócio-histórica.</p>2024-10-04T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Marcia Regina de Oliveira Lupion, José Carlos Gimenez, Lúcio Tadeu Motahttps://revistas.pucsp.br/index.php/cordis/article/view/68455Medellín2024-09-26T20:05:06-03:00Rosane Segantin Keppkerosanekeppke@gmail.comAmarilis Lucia Casteli Figueiredo Gallardoamarilis.gallardo@usp.br<p>O artigo faz uma apreciação crítica sobre conceituados projetos, planos e programas urbanos de Medellín, Colômbia, com destaque aos Projetos Urbanos Integrados, ao programa Unidos Pela Água e ao Plano de Ordenamento Territorial 2015-2030, este último autodeclarado como Urbanismo Ecológico. A pergunta central é se estas metodologias e iniciativas foram precedidas tacitamente de Avaliação Ambiental Estratégica, ainda que os formuladores e tomadores de decisão das políticas públicas não tenham evocado nominalmente este instrumento. Os achados desta reflexão constatam que não, embora a cidade tenha se aproximado muito da AAE, e que independentemente desse enquadramento metodológico, o principal desafio a ser enfrentado é dar continuidade aos planos, programas e projetos sob a pressão de novas demandas e novos passivos socioambientais.</p>2024-10-10T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Rosane Segantin Keppke, Amarilis Lucia Casteli Figueiredo Gallardohttps://revistas.pucsp.br/index.php/cordis/article/view/68812Infraestrutura escolar e desigualdade socioeconômica2024-10-25T09:34:58-03:00Patrick Vieira Ferreirapatrick.ferreira@unasp.edu.brVera Maria Nigro de Souza Placcoplacco7@gmail.comLuciane Helena Mendes Mirandalucianemmiranda@gmail.comDilma Antunes Silvadilmaantunessilvadilma@gmail.com<p>O artigo aborda as profundas desigualdades socioeconômicas que afetam as escolas paulistas, enfatizando como essas disparidades impactam diretamente a infraestrutura, o acesso a recursos educacionais e o desempenho acadêmico dos alunos. A pesquisa revela que as escolas localizadas em regiões periféricas enfrentam desafios significativos, como instalações precárias, escassez de materiais didáticos, e dificuldades em atrair e manter professores qualificados. Tais condições contribuem para a perpetuação da desigualdade educacional e social. O impacto da pandemia de COVID-19 é enfatizado, mostrando como a transição para o ensino remoto ampliou as desigualdades, já que muitos alunos de famílias pobres não tinham acesso à tecnologia necessária. Para a produção dos dados, foram realizados grupos de discussão com profissionais da educação da Rede Estadual de São Paulo, e os dados foram analisados e categorizados com o auxílio do software NVivo, utilizando a Análise de Prosa como metodologia qualitativa para análise, que se foca em aspectos subjetivos e é organizada em tópicos e temas. Os principais resultados indicam que o período pandêmico intensificou as desigualdades já existentes no sistema educacional brasileiro, especialmente nas escolas periféricas. A má distribuição de recursos materiais e tecnológicos, aliada à falta de suporte adequado aos professores, foi identificada como um dos maiores desafios para a qualidade da educação.</p>2024-11-02T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Patrick Vieira Ferreira, Vera Maria Nigro de Souza Placco, Luciane Helena Mendes Miranda, Dilma Antunes Silvahttps://revistas.pucsp.br/index.php/cordis/article/view/69222Linguagem teatral anchietana como dimensão catequético-pedagógica2024-11-25T16:16:09-03:00Marcelo Flóriomflorio@uol.com.br<p>O artigo inicia-se com uma abordagem sobre a linguagem teatral como objeto de estudo, no item denominado “O teatro como documento histórico”. Discute-se que é possível compreender que as fontes teatrais podem ser utilizadas como documentos na oficina do historiador, porque colaboram no entendimento da realidade social em um determinado momento histórico. Em seguida, no tópico intitulado “A linguagem teatral anchietana como dimensão catequético-pedagógico”, o teatro de Anchieta é apreendido a partir da perspectiva de que está inserido no projeto doutrinador catequético-pedagógico e está em consonância com a implantação de um viés civilizatório-colonizador português realizado no Brasil Colônia do século XVI.</p>2024-11-28T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Marcelo Flóriohttps://revistas.pucsp.br/index.php/cordis/article/view/67968Em busca de novas identidades monásticas2024-08-16T15:56:23-03:00Paulo Catarino Lopespeclopes@gmail.com<p>Este artigo considera como o abade reformista Estêvão de Aguiar, em estreita associação com a coroa portuguesa, conseguiu a coexistência de duas noções antagônicas no comando da principal casa cisterciense de Portugal: o ideal cisterciense de Santa Maria de Alcobaça como Domus Spiritualis e a realidade temporal de uma comunidade onde a viagem e a circulação eram vitais.</p>2024-10-04T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Paulo Catarino Lopeshttps://revistas.pucsp.br/index.php/cordis/article/view/68650Marajó2024-10-10T22:45:52-03:00Antônio Ribamar Diniz Barbosafcr.historiador@hotmail.com2024-10-10T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Antônio Ribamar Diniz Barbosahttps://revistas.pucsp.br/index.php/cordis/article/view/67534Ser mulher na Segunda Guerra Mundial2024-07-11T23:55:49-03:00Cristina de Lourdes Pellegrino Feresfcr.historiador@hotmail.com<p>As guerras são feitas pelos homens, mas as mulheres sempre se envolveram nelas, de forma direta ou indireta. Em geral, porém, tendem a ser relegadas ao papel de coadjuvantes, como vítimas dos conflitos bélicos ou à sombra das histórias masculinas. Mas durante a Segunda Guerra Mundial as mulheres alemãs, francesas, inglesas, soviéticas e italianas foram estimuladas a assumir trabalhos do sexo oposto ou a se envolver como voluntárias, no caso das brasileiras. Elas formaram comitês de ajuda aos soldados em combate, mandam roupas, medicamentos, cartas. Foram franco-atiradoras, enfermeiras, correspondentes de guerra, sabotadoras, aviadoras. Elas quebraram tabus ao preencher espaços e trabalhos até então considerados como exclusivamente masculinos, mas permanecem invisíveis combatentes da Segunda Guerra, sobre cuja atuação ainda estende um véu de esquecimento.</p>2024-10-04T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Cristina de Lourdes Pellegrino Fereshttps://revistas.pucsp.br/index.php/cordis/article/view/68722A literatura policial de Patrícia Galvão2024-10-17T08:32:45-03:00Bruno Miranda Bragabrunomirandahistor@hotmail.com2024-10-17T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Bruno Miranda Bragahttps://revistas.pucsp.br/index.php/cordis/article/view/68563Créditos Editoriais2024-10-04T22:36:48-03:00Os Editoresfcr.historiador@hotmail.com2024-10-04T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Os Editoreshttps://revistas.pucsp.br/index.php/cordis/article/view/68562Tributo a Antoni Gaudí2024-10-04T22:16:50-03:00Dolores Martín Rodriguez Cornerdoloresmartin@terra.com.br2024-10-04T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Dolores Martín Rodriguez Corner