Editorial 


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No ano em que Paul Ricoeur completaria 110 anos, nada mais justo do que dedicar um Dossiê em sua homenagem. Como uma espécie de exercício da memória recordamos que se trata de um dos mais importantes pensadores pós-guerra. Filósofo francês que jamais negou a sua fé cristã, mas sem misturar os estilos, soube, no arcano do conflito das interpretações, abordar temas religiosos, educativos, sócio-políticos e culturais. 

Nessa edição intitulada: Pensar a Religião:110 anos de Paul Ricoeur, ressaltamos que o filósofo, convicto da sua tarefa filosófica, confessa suas inquietações e que caminha por duas vias, a filosófica e a teológica, sem confundi-las. No seu pensamento, o discurso sobre a fé e a religião situa-se fora da reflexão filosófica aproximando-o muito mais ao horizonte da esperança e da transcendência. O filósofo estabelece uma relação entre a hermenêutica filosófica (geral) e a hermenêutica teológica (específica) enquanto base epistêmica da esperança, pois é no horizonte da transcendência que o ser humano se abre ao Absoluto, ao “Deus das Possibilidades desconhecidas”, como originalmente O nomeava. Para Ricoeur, a hermenêutica teológica em sua articulação com a hermenêutica filosófica, devido ao que cada uma salvaguardara de específico, uma se tornara organon para a outra. Essa dinamicidade das hermenêuticas caracteriza uma relação complexa de inclusão mútua. 

Nessa perspectiva a linguagem religiosa é analisada em relação com a filosofia. Para Ricoeur, o discurso religioso não carece de sentido, pois é em si, uma linguagem portadora de sentido. E se tratando de uma linguagem capaz de desvelar novas dimensões da realidade e da verdade, o discurso religioso vale a pena ser examinado, como afirma o filósofo, porque nele é dito coisas que, em outras modalidades, não se diz. Para o filósofo, “a linguagem religiosa é uma variedade de linguagem poética [...] até certo ponto com a condição que não identifiquemos “poéticas” com estética” e respeitando o alcance da função poética [...] a linguagem religiosa das parábolas é um exemplo da linguagem poética, Contudo, é precisamente na base da poética que a linguagem religiosa revela seu caráter específico, à medida que a função poética pode aparecer, no sentido inverso, como medium ou organon da linguagem religiosa (RICOEUR, 2006, p. 192). 

Ricoeur, desde os primórdios de suas obras, ocupa-se dos grandes temas existências que tangenciam a aventura humana na carne da história. Filósofo aberto e sensível aos problemas e desafios do seu tempo, dialóga com grandes pensadores e amplia sua compreensão dos arcanos dos conflitos modernos. Retomando o aforismo kantiano “o símbolo dá o que pensar”, evidencia que a existência humana é plausível de interpretação, uma vez que o ser humano aprende a reconhecer-se a si mesmo na relação com as outras criaturas, exprimindo-se no mundo, explorando sua sacralidade, decifrando a do mundo. É próprio do seu pensamento a ideia da decifração, da ressignificação, e nesse sentido, são ações que constituem formas de dar presença ao outro por meio do reconhecimento mútuo. 

Para ele, a luta pelo reconhecimento se coloca sob a égide do amor, da estima, do respeito mútuo, da amizade e do perdão, caminho humanizador que pode ressignificar verdadeiramente a vida. O tema do perdão em Ricoeur é interdisciplinar, porém o grande percurso proposto por ele é sair do perdão fácil e percorrer o caminho do perdão difícil, uma vez que perdoar, é não esquecer. O que pressupõe fazer bom uso das feridas da memória. Diante de toda a riqueza do seu pensamento, convidamos você leitor, a mergulhar nesse horizonte fecundo do pensamento de Ricoeur e beber na fonte de quem soube fazer da sua vida uma luta pelo reconhecimento e pelo amor como valores primordiais da consciência e existência humana. 

Tendo-se em vista este nosso tema, apresentamos nesta edição: 

O artigo intitulado “O mal e a liberdade humana: considerações a partir da hermenêutica dos símbolos em Paul Ricoeur”, de Frederico Soares de Almeida e Daniel Ribeiro de Alemeida Chacon, objetiva realizar uma primeira aproximação à hermenêutica dos símbolos desenvolvida pelo filósofo francês Paul Ricoeur. O autor destaca a questão do mal e da liberdade humana como questão central do escrito do filósofo. No decurso de sua proposta filosófica, Paul Ricoeur postula uma dualidade antropológica fundamental, qual seja: o ser humano como, simultaneamente, falível e capaz. Ora, mesmo diante da falibilidade, o ser humano é conclamado a assumir sua humanidade, a viver em liberdade, sendo-lhe facultado fazer o bem e o mal, mesmo sem intenção expressa ou involuntariamente. Dessa maneira, a partir da complexidade dos símbolos religiosos, Ricoeur encontrará pistas para pensar o mal e a liberdade num horizonte existencial, concreto e antropológico. 

O artigo sob o título “A Hermenêutica Bíblica de Paul Ricoeur aplicada às Bíblias laica”, de Francisco Benedito Leite, aborda uma reflexão teológica realizada por Paul Ricoeur sobre a relação da comunidade cristã com o texto sagrado. Aplicando a perspectiva da hermenêutica bíblica que Ricoeur desenvolve nos textos das Bíblias laicas, cuja importância pode ser compreendida à luz de seu pensamento, apesar de sua existência não ter sido presumida pelo pensador. 

O artigo sob o título “Redenção e Perdão pela Superabundância: a filosofia de Ricoeur de inspiração teológica”, de René Dentz, trata da possibilidade de abordar o pensamento ricoeuriano em um diálogo com temas teológicos, embora cientes da advertência feita por ele a respeito do cuidado em se estabelecer os limites e aproximações entre a teologia e a filosofia. Para o autor, Ricoeur sempre recusou a etiqueta de “filósofo cristão”, procurando manter equidistantes a sua confissão de fé e o procedimento filosófico. Como consequência, o grande fundamento da reflexão ricoeuriana é a filosofia, embora a teologia, sobretudo através de seus estudos de exegese bíblica, também ocupe um respeitável lugar em suas pesquisas. Sendo assim, alguns temas são “limítrofes” entre os dois saberes, notadamente o mal, a esperança e o perdão. Este é visto por ele como uma síntese entre a história, a memória e o esquecimento. No entanto, além disso, também não pode ser pensado sem o mal e a esperança. 

O artigo intulado “Ricoeur e o tema do Perdão”, Contança Marcondes, demostra que esse tema para o filósofo é muito caro e surge ao longo da sua reflexão filosófica. Já presente na obra La mémoire, l’historie et l’oubli, o filósofo aborda a questão da sob a ideia e a meditação do perdão difícil. 

O Dossiê encerra-se com a comunicação intitulada “Penalidade, escrúpulo e o impasse entre condenação e justificação” de Weiny Freitas e Pedro Henrique Cristaldo Silva orientado por . Os autores afirmam que Paul Ricœur em sua obra A Simbólica do Mal, de 1960, dedica-se a investigar o símbolo da culpa nos documentos dos povos antigos que formaram a civilização ocidental: a tradição judaico-cristã e a cultura helênica. Segundo o filósofo, a culpabilidade, ou seja, o símbolo da culpa, implica o juízo pessoal de imputação do mal a si mesmo, originando uma nova instância da falta (faute), que é expressa por meio dos símbolos primários: mancha, pecado e culpabilidade. Assim, para uma possível cisão completa entre “o ‘realismo’ do pecado e o ‘fenomenismo’ da culpabilidade”, o filósofo francês explora as três modalidades, exercendo uma reflexão ético-jurídica da racionalização penal helênica, ético-religiosa da consciência escrupulosa judaica e psicoteológica da consciência cativa cristã. Dessa forma, Ricœur, com sua perspicácia histórica e exegética, traça uma descrição aproximativa do símbolo da culpa entre os escritos da Grécia Antiga (epopeia, tragédias, diálogos platônicos e a Ética aristotélica) e as Escrituras de Israel e da Igreja Primitiva (Tanakh – Torá, Profetas e Escritos sapienciais – e as Epístolas Paulinas). Sua investigação baseia-se no método hermenêutico, extraindo a função simbólica do mito, e na reflexão fenomenológica, extraindo a experiência da crença por meio da imaginação à consciência religiosa. 

A sessão livre da presente edição da traz os seguintes artigos, autores e as respectivas propostas: 

A ressurreição cristã: relevância para a práxis cristã, de autoria de Rogério Zanini e Mari Teresinha Maule, tem por objetivo compreender a relevância da ressurreição no âmbito da práxis dos cristãos, uma vez que, a ressurreição de Jesus Cristo configura a totalidade da vida cristã, que abarca o assim na terra (realidade histórica) como no céu (realidade transcendente). Na perspectiva da cristologia trata-se da relação entre o Jesus ressuscitado e o crucificado. A compreensão da ressurreição cristã, portanto, precisa salvaguardar ambas as dimensões dentro do mistério Pascal de Cristo. O imperativo desta reflexão tem seu ponto de sustentabilidade no Concílio Vaticano II que resgata a dimensão libertadora da ressurreição, imprimindo relevância à práxis cristã. Metodologicamente o estudo contempla três momentos. Tendo por base uma investigação bibliográfica, busca-se realçar os sinais de cruzes e mortes que atualizam hermeneuticamente a cruz do Crucificado Jesus de Nazaré. Em seguida, faz-se uma análise de como a Igreja, através do seu magistério responde às questões da vida, sob a luz dos conceitos de dignidade humana, bem-comum e justiça social, sinais de ressurreição. E, por fim, o estudo propõe uma reflexão de como os eventos, cruz e ressurreição, permitem abrir caminhos de salvação na história, pois não é algo do passado, mas contém uma força de vida que penetrou o mundo. É uma força sem igual (EG 276). 

A fé de Jesus pré-pascal: um caminho de salvação para o ser humano, de autoria de Elias Fernandes Pinto, tem por objetivo ressaltar que o tema da da fé Jesus pré-pascal é relativamente recente na história da teologia. Ele está relacionado com as pesquisas sobre a ciência de Jesus, e na contemporaneidade, sobre a consciência de Jesus. Na Idade Média, se acentuou que Jesus, o Verbo Encarnado, possuía a visão beatífica. Nesse sentido, não lhe pode atribuir a fé. O intuito do autor é abordar o tema da fé de Jesus nas pesquisas contemporâneas, Iniciando com as principais posturas teológicas sobre o tema ao logo da história. O autor procura demostrar Jesus como arraigado na tradição de fé de seu povo, sua experiência decisiva e unificadora de sua vida, Deus como Pai. Apresenta o poder da fé de Jesus na sua vida e missão. Finaliza com a afirmação da Carta aos Hebreus de Jesus como autor e consumador da fé e as implicações do tema para a espiritualidade cristã: o caminho de fé aberto e possibilitado por Jesus. 

Deus está no comando: guerras religiosas e exceção ética, de João Décio Passos tem por objetivo afirmar que as guerras instauram-se como estado de exceção que permite de modo legítimo a aniquilação do outro. O que na ordem do dia era imoral e criminoso torna-se nessa conjuntura legítimo e necessário. As batalhas religiosas hoje adotas como imagens e fundamentos de lutas políticas concretas configuram uma espécie de estado de exceção ética que fundamenta e justifica a suspensão dos valores mais sólidos e sagrados em nome do Soberano divino que tudo comanda. As narrativas da luta escatológico-histórica do bem contra o mal agregam os representantes do bem contra os considerados malignos que devem ser eliminados. 

Correntes espirituais em diálogo: desafios e possibilidades atuais, de Elias Wolff e Marcelo Villa Forte tem por objetivo analisar o atual pluralismo religioso e espiritual que apresenta sérios desafios para o encontro, o diálogo, a convivência e a cooperação entre as diferentes formas de crer. Para os autores, felizmente, caminhos são percorridos para superar esses desafios, envolvendo diferentes comunidades religiosas em projetos de cooperação social, o diálogo teológico, o cuidado da criação, entre outros. O artigo, procura mostrar que há um horizonte ou dimensão do diálogo inter-religioso que serve como sustento e impulso dos demais: a espiritualidade. A tese presente propõe a convergência das espiritualidades como caminho para sustentar as iniciativas de diálogo e cooperação e superar os obstáculos que permanecem para um verdadeiro encontro entre as religiões. O artigo apresenta ainda elementos que favorecem para essa convergência, como a compreensão da experiência espiritual, a meta e a mediação dessa experiência, e a afirmação da transcendência humana. A sintonia nesses elementos favorece para que as religiões superem tensões e conflitos que as impedem de assumir juntas o compromisso pela vida humana e da criação. 

Fé e Razão na carta a Diagneto, de Felipe Soares da Silva tem por objetivo analisar as noções de fé e razão no texto Carta a Diogneto. O estudo faz uma leitura comentada de cada um dos capítulos que compõem a obra, procurando destacar os principais argumentos presentes no texto e observar como o autor utiliza uma argumentação racionalizada para explicar fé. Essa análise é importante para pensarmos a viabilidade dessa relação fé e razão num período de declínio da filosofia antiga, ascensão do pensamento religioso nos primeiros séculos da era cristã. 

Inclusão, Reconhecimento e Gratidão: uma leitura pragmalinguística de Lc 17,11-19, de Boris Augustin Nef Ulloa e Adriano Larazarini Souza dos Santos tem por objetivo apresentar uma abordagem pragmalinguística de Lc 17,11-19. Esta metodologia exegético-hermenêutica sincrônica sublinha a perspectiva comunicativa gerada no encontro texto-leitor, à qual se coaduna a compreensão das Escrituras, evento literário, enquanto revelação de Deus expressa em palavra humana. Os campos semânticos destacam a força comunicativa do relato, mediante suas estratégias literárias e pragmáticas. Na primeira parte do artigo, identifica-se a relação da perícope com a macronarrativa do evangelho lucano. A perícope encontra-se na seção da grande viagem de Jesus a Jerusalém (9,51-19,27). Os milagres possuem, nesta seção, função parenética sobre o discipulado cristão e manifestam a missão salvífica de Jesus. Na segunda parte do artigo, sublinham-se os elementos que explicitam a coerência comunicativa do relato. A articulação textual revela que a purificação dos leprosos e o reconhecimento expresso pelo samaritano configuram-se como sinais da presença do Reino manifestos no ministério de Jesus. Finalmente, indica-se a focalização pragmática, que abre novos horizontes de sentido para o leitor: o desafio da inclusão do “diferente” na comunidade cristã, o louvor a Deus e o agradecimento pelo dom recebido, as dimensões imprescindíveis de compaixão e misericórdia frente aos sofredores, o caráter inclusivo da eleição de Israel e o universalismo da salvação. 

Teologia a partir de práxis de libertação: uma releitura de José Comblin e Hugo Assmann, de Antonio Lisboa Listosa e Karolayne Maria V. C. de Moraes tem por objetivo demostrar que o contexto latino-americano é marcado, há séculos, pela realidade de dominação e exploração dos povos mais vulneráveis. Hoje, apesar de contornos diferentes, essa problemática permanece ferindo a dignidade de muitos povos. A pergunta fundamental que devemos fazer é: como a Teologia pode ajudar a pensar criticamente essa conjuntura e desencadear um processo de emancipação dela? Um dos caminhos avistados trata-se da necessidade eminente de recuperar o sentido e o significado da ação e da prática como mediação fundamental do teologizar latino-americano, essencial para entender o que se desenhou no universo teológico como teologia da libertação e que pode contribuir muito para a vivência da fé cristã na realidade hodierna. Pensar a ação e a prática, defendidas respectivamente por José Comblin e Hugo Assmann, corresponde a um processo de formação da consciência que permite olhar criticamente para a realidade e compreender a situação concreta de povos dominados, como o lugar referencial donde parte e para onde deve retornar à tematização crítica daquilo que se encontra, muitas vezes, num nível de semi-expressão, ou de teorização acadêmica, sem incidência na vida real e concreta dos indivíduos. Objetiva-se, portanto, com essa proposta, uma apresentação expositiva do significado teológico-existencial dos termos ação e prática segundo os respectivos autores José Comblin e Hugo Assmann, a partir de uma análise bibliográfica. Pode-se dizer, desde já, que viver a ação e a prática significa assumir a história como lugar da ação de Deus, por meio do Espírito, que age em cada um de nós e nos impele a viver uma vida de conversão e testemunho. 

Fé e modernidade no pensamento de Joseph Ratzinger/Bento XVI, de Ceci Maria Costa Baptista Mariani e Rafael Beck Ferreira tem por objetivo compreender a relação entre Igreja e modernidade a partir do pensamento de Joseph Ratzinger/Papa Bento XVI, na esteira do Concílio Vaticano II, que propôs uma postura renovada da Igreja perante o mundo moderno, pautada pelo diálogo, abertura, esperança e reconciliação. Joseph Ratzinger defende a compatibilidade entre fé cristã e racionalidade ocidental, recorrendo ao cristianismo primitivo para explicar a novidade da fé cristã quando comparada às religiões pagãs. Ratzinger reafirma a pretensão de verdade do cristianismo como um aspecto originário, que não pode ser abandonado e que se contrapõe ao relativismo. No pensamento de Joseph Ratzinger, há uma dupla relação entre Igreja e modernidade: por um lado, de abertura, a Igreja considerando-se ainda herdeira legítima da racionalidade ocidental (a fides et ratio, duas asas de um único pássaro); por outra via, de tensão, separação e estranhamento. Numa época pós-metafísica, Bento XVI apresenta a doutrina cristã com realismo, defendendo a liberdade religiosa como herança positiva da modernidade e afirmando a necessidade de a liberdade individual estar associada à compreensão mais profunda da vocação de cada pessoa e à responsabilidade social. Joseph Ratzinger/Bento XVI, afirma o papel público da fé cristã e sua importância na construção de um verdadeiro desenvolvimento humano integral. Mais uma vez o cristianismo ocupa seu espaço como ator relevante e profético do processo de secularização, apontando as ambivalências e as contradições da sociedade e marcando sua posição. Desse modo, a sadia secularização ajuda a Igreja para que encontre “a verdadeira separação do mundo”, sem negá-lo ou alienar-se. 

Catholic Armenians in Brazil, de Heitor Loureiro e Daniel Scandolara tem como objetivo traçar um breve histórico dos católicos armênios no Brasil, destacando líderes religiosos e leigos que ajudaram a criar uma comunidade católica armênia na cidade de São Paulo. Começa desde o plano de estabelecer uma missão na cidade até a difícil tarefa de construir uma igreja para a pequena, mas muito comprometida comunidade de católicos armênios da cidade. Os desafios, as discussões, os acontecimentos e também uma problematização do papel da Igreja do Iluminador de São Gregório na atualidade são aspectos comentados ao longo deste trabalho. O objetivo é, portanto, analisar a história, mas também provocar o diálogo sobre o futuro da Igreja. 

Por fim, Elizeu da Conceição apresenta a resenha, do livro NOBRE, José Aguiar (org). Deus e o ser humano hoje: múltiplos olhares. São Paulo: Editora Pluralidades, 2022, 236p. 

Donizete José Xavier 
José Nobre de Aguiar 
Organizadores do Dossiê