A re-significação da formação permanente, da identidade presbiteral e da identidade do presbítero
DOI:
https://doi.org/10.19176/rct.v0i71.15393Palavras-chave:
presbítero, presbiteral, formação permanente, metamorfose, re-significação.Resumo
O autor mostra que a formação permanente não pode ser compreendida hoje senão a partir da re-significação da identidade presbiteral e da identidade do presbítero numa grande metamorfose social e, consequentemente, eclesial. Há não apenas o fato em si da formação permanente, mas o intertexto no qual ela se situa na mudança de época. O presbítero, consciente ou não, se redefine dentro da malha cultural. O autor mostra também que desde o pós-Concílio Vaticano II os modelos de presbítero se redefinem, sobretudo no Brasil. No dinamismo destas mudanças, o imaginário coletivo, individual e as ficções que sempre caracterizam o ser humano mudaram, contribuindo também para novas interpretações da identidade, natureza e missão do presbítero católico. A formação permanente, portanto, não pode ser delegada a ninguém; o presbítero é o primeiro protagonista do processo ao longo das idades da vida e de suas vivências espirituais e pastorais. O autor destaca também algumas perspectivas para o ministério presbiteral que devem ser assumidas neste grande processo de mudanças. Mudou o mito, o presbítero, mudaram as narrativas sobre o mito, e a arte e a literatura também sofreram transformações. Por conseguinte, faz-se urgente pensar o jeito de ser padre hoje com o custo de perder o rumo da história.Downloads
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