José María Castillo e o resgate das memórias perigosas

Autores

  • Roberto Nentwig Pontifícia Universidade Católica do Paraná

DOI:

https://doi.org/10.23925/rct.i109.69366

Palavras-chave:

Jose María Castillo, memórias perigosas, humanização de Deus, ressignificação da religião

Resumo

Este artigo explora o conceito de "memórias perigosas" na teologia de José María Castillo, inspirando-se em Johann Baptist Metz. Através da análise da obra de Castillo, o texto reflete sobre a importância da memória subversiva de Jesus Cristo e seu potencial libertador, desafiando estruturas de poder e conformismo religioso. O artigo também discute a crítica de Castillo às instituições e práticas religiosas que se distanciam do caráter humanizador do Evangelho. A partir dessa perspectiva, é proposto um resgate do compromisso com a justiça e a transformação social por meio de uma fé enraizada na realidade humana e nas aflições dos oprimidos.

 

Biografia do Autor

Roberto Nentwig, Pontifícia Universidade Católica do Paraná

Doutor em Teologia pela Pontifícia Universidade Católica do rio de Janeiro (PUCRJ). Professor na Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR). Contato: beto.catequese@gmail.com

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Publicado

2024-12-22