O tempo escatológico à luz do método transcendental

Autores

  • Paulo Sérgio Lopes Gonçalves Doutor em Teologia pela Pontifícia Universidade Gregoriana (1997) e pós-doutor pela Universidade de Évora (2009). Docente do corpo permanente do Programa de Pós-graduação Stricto Sensu em Ciências da Religião e líder do grupo de pesquisa “Ética, Epistemologia e Religião”, da Pontifícia Universidade Católica de Campinas
  • Alexandre Boratti Favretto Bacharel em Filosofia (2008) e em Teologia pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas (2012). Mestre em Ciências da Religião e integrante do grupo de pesquisa “Ética, Epistemologia e Religião”, da Pontifícia Universidade Católica de Campinas

DOI:

https://doi.org/10.19176/rct.i87.28568

Palavras-chave:

Tempo, Escatologia, Método transcendental

Resumo

Considerando que a virada antropológica na teologia fundamental contemporânea, proporcionada por Karl Rahner (1904-1984) trouxe à tona a concepção de que a revelação cristã é o encontro entre Deus e os seres humanos, que a escatologia é uma dimensão imprescindível da revelação e que a categoria tempo é fundamental na escatologia; objetiva-se desenvolver o conceito cristão de tempo escatológico na perspectiva da teologia transcendental de Karl Rahner, visando conceber o significado da plenitude da mencionada revelação. Para atingir este objetivo, desenvolver-se-á o conceito cristão de tempo escatológico mediante o redimensionamento da escatologia contemporânea e da hermenêutica aplicada à cristologia e a antropologia. Espera-se que mediante o conceito de tempo escatológico, seja possível afirmar o caráter escatológico de toda a teologia.

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