Revista de Cultura Teológica
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<p>A Revista de Cultura Teológica, do Programa de Estudos Pós Graduados em Teologia da PUC/SP, com mais de 20 anos de existência, é um veículo importante de difusão da pesquisa acadêmica na área de Teologia, mas também de Filosofia, destinada a professores e alunos de Teologia e a todos que se interessam por temas teológicos, que a partir deste ano, passa a ter um novo formato, com duas publicações anuais, passando de trimestral para semestral, com a implantação de melhorias necessárias para um Periódico Científico em sua versão eletrônica no Portal de Periódicos da PUC/SP.</p> <p>Qualis A3 pela Capes</p> <p>Prefixo DOI: 10.23925</p>Pontifícia Universidade Católica de São Paulopt-BRRevista de Cultura Teológica0104-0529Os autores concedem à revista todos os direitos autorais referentes aos trabalhos publicados. Os conceitos emitidos em artigos assinados são de absoluta e exclusiva responsabilidade de seus autores.Os novos meios de evangelização e a consideração de verdade à luz do pensamento de José Comblin
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<p>O objetivo deste artigo é analisar e traçar um paralelo entre o conceito de verdade cristológica e a pretensa verdade da qual se apropriam alguns conteúdos religiosos que vêm sendo disponibilizados nas mídias digitais, a título de processo de evangelização. A primeira perspectiva é a que afirma a teologia à luz do pensamento de José Comblin, ao passo que a segunda se refere ao discurso humano sobre o religioso impactado pela subjetivação daquele que o profere.</p> <p>Palavras-chave: Verdade, Processos de evangelização, Mídias digitais, Missão.</p>Alzirinha Rocha de Souza
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2024-10-312024-10-313410816017610.23925/rct.i108.66445A prática teológica humanizadora
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<p>A Laudato Si nos faz perceber que “não podemos deixar de reconhecer que <em>uma verdadeira abordagem ecológica sempre se torna uma abordagem social</em>” que deve integrar a justiça nos debates sobre o meio ambiente, para ouvir <em>tanto o clamor da terra como o clamor dos pobres (LS, n. 49). </em>O artigo científico tem como objetivo apresentar a prática teológica humanizadora desenvolvida por Comblin e Simone Weil, contemplando ainda a encíclica “<em>Laudato Si</em>” do Papa Francisco em confronto com os estudos de ambos os autores, tendo em vista, a fé Trinitária. A metodologia empregada para a pesquisa foi de cunho bibliográfico através dos textos e documentos referentes ao tema desenvolvido. Os resultados foram que, em meio a tantas adversidades, Weil foi ousada na proposta para a renovação da Igreja no meio dos trabalhadores. Comblin com uma educação encarnada no meio rural procurou personificar a vida de Jesus na dinâmica do Reino, de certa forma, antecipando a prática almejada para toda Igreja no pontificado atual. Tanto em José Comblin, quanto em Simone Weil, foi possível subtrair um ensinamento da necessidade de preocupação com a prática humanizadora, ou seja, é preciso envolver-se e deixar-se compenetrar na revelação cristã, abrindo-se completamente a graça tendo em vista uma salvação terrena, como sinal de outra salvação definitiva.</p>Andreia Cristina SerratoJonh Anderson Rodrigues de Morais
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2024-10-312024-10-313410817719710.23925/rct.i108.66705Por um novo jeito de ser Igreja
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<p>José Comblin, ao longo da sua trajetória publicou mais de oitenta livros e mais de quatrocentos artigos sobre os mais variados temas, tais como, O Espírito Santo, Teologia e realidades terrestres, Teologia da Libertação, breve curso de Teologia para leigos e missionários e Teologia bíblica. Neste artigo, analisamos a sua perspectiva teológica por um novo jeito de ser Igreja, a partir do conceito de revolução, este, posto no grupo de estudos de realidades terrestres. Nos anos 1970, a revolução foi tema de análise do teólogo belga, quando da publicação de dois volumes, Teologia da Revolução e Teologia da Prática Revolucionária. Tendo por princípio os estudos que desenvolveu a partir de então, buscamos entender as características do tema de acordo com o pensamento de José Comblin comparando a outros estudos sobre a referida temática. A conclusão em que chegamos é que, diferente do que pode imaginar, o teólogo traçou os momentos em que a revolução se justifica e discorre sobre uma questão central ao tratar do tema, qual seja, a relação entre revolução e violência, ou melhor, a defesa da desassociação entre ambas.</p>Adauto Guedes Neto
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2024-10-312024-10-313410819822210.23925/rct.i108.66540Eclesiologia(s) do Concílio Vaticano II
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<p>O Concílio Vaticano II é um divisor de águas na vida da Igreja contemporânea. Ao convocá-lo, o Papa João XXIII sinaliza a necessidade de uma renovação identitária da Igreja, ou seja, de um <em>aggiornamento </em>eclesial. Dos 16 documentos que emanaram deste evento, a presente pesquisa debruçar-se em uma abordagem teórico-bibliográfica sobre dois deles: a <em>Lumen Gentium</em> e a <em>Gaudium et Spes</em>, textos de especial relevância eclesiológica e pastoral. Pretende-se apresentar um breve contexto da convocação e da finalidade do Concílio Vaticano II, para em seguida, traçar alguns apontamentos sobre a recepção e a hermenêutica conciliar, para, por fim, abordar algumas das eclesiologias do Concílio Vaticano II e a sua importância para a caminhada da Igreja na atualidade.</p>Tiago de Fraga GomesLuciano Marques de JesusLeonardo Agostini
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2024-10-312024-10-313410822324110.23925/rct.i108.65443Amazônia
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<p>O presente artigo pretende refletir acerca da apatia da sociedade diante da importância da Amazônia para a humanidade, tendo como fundamento a análise crítica do sociólogo francês Gilles Lipovetsky acerca da era da hipermodernidade, numa proposta de diálogo com outras contribuições pontuais e, na riqueza do Sínodo da Amazônia, do Documento Querida Amazônia e da teologia do Papa Francisco, poderemos despertar a sensibilidade e a esperança por um encontrar novas respostas por meio de uma ética verde e o cuidado com a dignidade das pessoas, dos grupos e das minorias amazônicas. </p>Ney de SouzaEmerson de Almeida Amaral
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2024-10-312024-10-313410824225710.23925/rct.i108.68553A amizade social no livro de Rute
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<p>O livro de Rute é uma narrativa multifacetada com riqueza de temas e detalhes. A partir de sua leitura é possível identificar o testemunho de uma rica tradição universalista e inclusiva da identidade judaica, contrastando com outra de caráter exclusivista e separatista. Nessa perspectiva, o presente artigo busca refletir o tema da amizade social, a partir da história de uma moabita que demonstra profunda amizade por sua parenta judaita. Diante do crescimento de ciclos migratórios em diversos países, alarga-se igualmente o fenômeno da xenofobia, por isso, urge recuperar narrativas que promova caminhos de abertura, diálogo, interculturalidade e fraternidade, nesse sentido, a novela de Rute pode iluminar a nossa <em>práxis</em> cristã.</p>Boris Nef UlloaMagno de Carvalho Xavier
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2024-10-312024-10-313410825827310.23925/rct.i108.68049A paz como harmonia profunda com Deus
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<p class="p1">Este artigo tem como objetivo refletir sobre a paz em Lucas, através da metodologia da leitura comparativa e interpretativa. Pretende-se, por um lado, apresentar as semelhanças entre o relato da aparição de Cristo ressuscitado e o relato do nascimento de Jesus, em Lucas 2,8-20. Por outro lado, destaca-se elementos como a manifestação divina, o temor, a saudação de paz e a alegria. Nesse contexto, em Lucas 24:36-49, destaca-se a conexão entre a paz com o espanto e o temor. Portanto, a literatura lucana incentiva a comunidade cristã a aprofundar a relação mestre-discípulo através do temor e da alegria na experiência com o Cristo ressuscitado. Essa reflexão possibilita ampliar os horizontes na área exegética diante dos desafios atuais, como a pandemia, as guerras e as polarizações políticas. Dessa forma, a atitude cristã implica ser capaz de aplicar a paz no âmbito comunitário.</p>Nelson Maria BrechóVamberto Marinho de Arruda JuniorBenedito Antônio Bueno de Almeida
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2024-10-312024-10-313410827429010.23925/rct.i108.62980TEOMÍSTICA
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<p>Propõe-se, aqui, uma resenha crítica do livro do teólogo André Anéas intitulado “Teomística: por uma espiritualidade da vida”, publicado em 2024 pela editora Recriar. Pretende-se avaliar, no âmbito desse breve texto, a pertinência da referida obra para o campo da reflexão teológica. Tal entrepresa, por conseguinte, percorrerá o seguinte roteiro: (1) o autor; (2) a obra; (3) considerações finais.</p>Petterson Brey
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2024-10-312024-10-3134108291297Glossário de Direito Canonico Comparado
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<p>Resenha escrita pelo prof. Dávio Antônio Prado Zarzana Júnior sobre o Glossário de Direito Canônico Comparado.</p>Edson Luiz Sampel
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2024-10-312024-10-313410829830010.23925/rct.i108.66642Uma mística da convivência entre os saberes
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José Aguiar Nobre
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2024-10-312024-10-313410851510.23925/rct.i108.68844Teologia e narrativa em Paul Ricoeur
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<p class="p1">Teologia e narrativa é um estudo a partir da hermenêutica bíblica de Paul Ricoeur e núcleo fundamental de toda Teologia. A reflexão é exatamente sobre os processos de elaborações teológicas presente na experiência da leitura e da escuta da Palavra de Deus como expressões dialógicas e orantes da comunidade de fé, a partir das noções fundamentais de teoria narrativa e de uma teologia narrativa, constitutivas na leitura do livro de <em>Rute.</em> Estas noções nos levam a compreender que os estudos do teólogo francês nos conduzem a uma capacidade de nos reportar ao significado dos eventos narrativos que estão presentes no texto bíblico. A materialidade textual da pesquisa será por meio das seguintes fontes: a) <em>Tempo e Narrativa e Hermenêutica bíblica </em>de Ricoeur e b) livro de Rute <em>in</em> “<em>Texto Sagrado</em>”. O percurso interpretativo se dará em três momentos. O primeiro através da investigação sobre a teoria da narrativa, o segundo em torno dos constituintes de uma teologia da narrativa e por último, um exercício hermenêutico da narrativa do texto bíblico.</p>José Vanderlei Carneiro
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2024-10-312024-10-3134108163910.23925/rct.i108.65558O problema da identidade pessoal em Paul Ricoeur e a proposta da identidade narrativa
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<p>O tema da identidade sempre foi caro a Paul Ricoeur, que cunhou o conceito de identidade narrativa para abordar e desenvolver os aspectos históricos, poéticos, éticos e ontológicos da subjetividade humana. Esta pesquisa tem o objetivo de elucidar o conceito de identidade narrativa nas principais obras de Ricoeur em que o tema aparece – a saber <em>Tempo e Narrativa</em>,<em> O si-mesmo como outro </em>e<em> Percurso do reconhecimento</em> – com o auxílio de alguns de seus comentadores. Ao longo da elucidação, serão destacadas as possibilidades e os limites do conceito, bem como sua fidelidade ao estilo da “via longa” do autor.</p>Marta Rios Alves Nunes da CostaRafael Zanata Albertini
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2024-10-312024-10-3134108406410.23925/rct.i108.65940A Educação como palavra que narra
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<p>Em contraposição a determinado discurso pedagógico contemporâneo, que pretende criar uma “escola eficiente” para as supostas exigências da sociedade futura, ou seja, uma escola amalgamada com o mundo produtivo, objetivamos, neste pequeno ensaio, refletir a partir de algumas ideias do filósofo francês Paul Ricœur. Em um primeiro momento, discorreremos sobre a condição narrativa da palavra docente, indicando a centralidade da palavra na experiência educativa, na qual se comunica tanto os frutos da cultura quanto um movimento de pesquisa, enfatizando a sua dimensão hermenêutica. Em seguida, ensaiaremos uma leitura da palavra narrativa do professor a partir da tríplice <em>mimesis</em>, buscando compreender o ofício docente como forma singular de narrar determinada leitura de mundo aos seus novos habitantes.</p>Denizart Busto de FazioJosé Sérgio Fonseca de Carvalho
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2024-10-312024-10-3134108657710.23925/rct.i108.66886O sujeito diante da liberdade e do mal
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<p>O texto "La Symbolique du mal" é o terceiro volume do projeto filosófico de Paul Ricoeur sobre uma filosofia da vontade. Ricoeur explora a transição da falha para a falta e as expressões simbólicas do mal em várias tradições culturais. Ele destaca que os símbolos do mal "dão a pensar", desafiando o pensamento a ir além. Ricoeur aborda a culpabilidade como exigindo reconciliação com o passado, utilizando uma analogia com o esquema teológico-antropológico "Criação-Queda-Redenção". O autor enfatiza a importância da linguagem mítica na compreensão do mal e da falta, introduzindo a hermenêutica como a porta de entrada para a interpretação dos símbolos. O texto também aborda os símbolos primários do mal, destacando a necessidade da linguagem simbólica para compreender a experiência do mal. Ricoeur explora os símbolos da mancha e do pecado, relacionando-os à culpa, à purificação e à noção de aliança. A reflexão sobre o mal é apresentada como um desafio ao pensamento, convidando a uma ponderação mais profunda e uma abordagem diferenciada.</p>René Dentz
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2024-10-312024-10-31341087899O problema de uma teoria geral do julgamento em Paul Ricœur
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<p>O presente trabalho de pesquisa explora o significado de uma teoria geral do julgamento em Paul Ricœur, procuranto situá-lo numa rara referência explicita num dos estudos de <em>O Justo 1</em>, intitulado “Juízo estético e juízo político em Hannah Arendt”, a fim de destacar a importância, o alcance e a especificidade deste empreendimento epistemológico por parte de Ricœur, confrontando-o com a perspectiva original de Kant em sua terceira <em>Crítica</em> e a perspectiva de Hannah Arendt que aplicou-a ao campo do político.</p>Roberto Roque LauxenCristina Henrique da Costa
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2024-10-312024-10-313410810011110.23925/rct.i108.68321Hermenêutica das concepções de ideologia no discurso clínico gestáltico
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<p>O texto é um ensaio em que abordo o conceito e as funções da ideologia na intervenção clínica gestáltica, a partir do diálogo entre as proposições de Fiorin e Paul Ricoeur. Entre os resultados do estudo tem-se que no sistema teórico gestáltico as ideologias apontam que, o ponto de partida foi a ruptura com a psicanálise; na atualidade há utilização de tecnologias de informação e comunicação, e a inserção no SUS e no SUAS. Conclui-se que o sentido da psicoterapia gestáltica baseado no diálogo, nas técnicas configuradas em base a experiência do cliente, e em seu fundamento fenomenológico é promover a ação ética e uma ideologia pautada no real vivido. Assim supera-se as funções ideológicas da dissimulação e da justificação do exercício de poder vertical do psicoterapeuta. Finaliza-se o texto propondo uma estratégia de pesquisa qualitativa, em que a hermenêutica desvela a linguagem fenomênica e a abstrata utilizada para disseminação e enraizamento de funções ideológicas no discurso clínico.</p>Adelma Pimentel
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2024-10-312024-10-313410811213110.23925/rct.i108.66568A força silenciosa do enredo e a força ruidosa dos constrangimentos
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<p>Trata-se de uma hipótese acerca da presença, discreta mas notória, do vocabulário e dos conceitos da sociologia de Pierre Bourdieu na hermenêutica de Paul Ricoeur. Embora o nome do sociólogo só apareça muiro raramente mencionado nos textos do hermenêuta, parece possível sustentar que essa raridade de menções diretas não somente tem sua razão de ser como, mais do que isso, diz muito sobre as relações entre os campos disciplinares desde os quais os dois autores constituíram suas obras. Assim, em um primeiro momento, rastreamos o que parecem ser usos de conceitos bourdieusianos por parte de Ricoeur - a despeito da já referida ausência de menção direta. Em seguida, buscamos elucidar as razões pelas quais o afastamento - e até mesmo certo mútuo desconhecimento - entre Ricoeur e Bourdieu parece plausível. Por fim, sugerimos caminhos de reflexão sobre uma fecunda aproximação entre a hermenêutica do si e a sociologia bourdieusiana.</p>Vítor Hugo dos Reis CostaAlexandra Dias Ferraz Tedesco
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2024-10-312024-10-313410813215910.23925/rct.i108.66675Discursos do Cardeal Tolentino
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<p class="p1">Por ocasião dos 75 anos da Faculdade de Teologia Nossa Senhora da Assunção da PUC-SP, o Cardeal José Tolentino de Mendonça, Prefeito do Dicastério para a Cultura e a Educação, compartilhou uma série de discursos profundos e inspiradores. Destacamos três momentos importantes: Homilia Catedral de São Paulo; Que teologia para o nosso tempo?; Que recursos espirituais para enfrentar o futuro?</p>Cardeal José Tolentino de Mendonça
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2024-10-312024-10-313410830132410.23925/rct.i108.68736