@article{Arrojo_2018, title={A relação exemplar entre autor e revisor (e outros trabalhadores textuais semelhantes) e o mito de Babel: alguns comentários sobre História do Cerco de Lisboa, de José Saramago}, volume={19}, url={https://revistas.pucsp.br/index.php/delta/article/view/38353}, abstractNote={<span>Este trabalho faz parte de uma série de textos que tenho dedicado ao exame do tratamento dispensado ao tradutor (e a outros "trabalhadores" textuais semelhantes como intérpretes, revisores, críticos e leitores profissionais) em alguns textos de ficção. Especificamente neste ensaio, examino as relações que se estabelecem entre o narrador (como porta-voz do Autor) e o revisor "subversivo" Raimundo Silva no romance de José Saramago, História do Cerco de Lisboa. Como na maioria das abordagens teóricas e como na opinião que o senso comum tipicamente reserva a esse tipo de trabalho textual, o livro de Saramago sugere que, a partir da perspectiva autoral, o que se deve proteger é a alegada "sacralidade" do original, como propriedade privada do Autor, e somente a este se reserva o direito à criatividade e a uma vida (pessoal e profissional) plena.</span>}, number={3}, journal={DELTA: Documentação e Estudos em Linguística Teórica e Aplicada}, author={Arrojo, Rosemary}, year={2018}, month={jul.} }