A irredutibilidade do ato ilocucionário como fator inibidor do êxito das tentativas taxonômicas

Abstract

Este artigo examina a longa história do fracasso de tentativas sucessivas de classificar atos ilocucionários e sugere uma possível hipótese de por que há muito pouco do lado do crédito a esse respeito até o momento. Argumenta-se que tais tentativas sempre produziram resultados ruins, não porque não conseguiram apresentar critérios de classificação impermeáveis e à prova de idiotas, mas porque simplesmente não pode haver nenhum critério para começar. Isso, por sua vez, é atribuído à possibilidade de que atos ilocucionários possam, até certo ponto, ser entidades êmicas e, como tal, prova contra toda tentativa de reduzi-los a primitivas transculturais de aplicabilidade universal, uma condição que deve primeiro ser a o tipo em consideração pode até esperar decolar.