Desvantagem, queixa vocal e tempo máximo de fonação de mulheres tabagistas

Autores

  • Vanessa Ribeiro Universidade Estadual do Centro-Oeste
  • Vanessa Veis Ribeiro Universidade Federal de Santa Maria/UFSM
  • Ana Paula Dassie-Leite Universidade Estadual do Centro-Oeste
  • Nelma Ellen Zamberlan-Amorin
  • Eliane Cristina Pereira

Palavras-chave:

disfonia, distúrbios da voz, hábito de fumar, voz.

Resumo

Objetivo: verificar a presença de queixa vocal, desvantagem vocal e o tempo máximo de fonação de grupo de mulheres tabagistas e não tabagistas. Método: estudo observacional, analítico e transversal, cuja população foi constituída por 72 sujeitos do sexo feminino, com idades entre 19 e 44 anos, que foram divididos em: Grupo Pesquisa – 36 mulheres tabagistas, e Grupo Controle – 36 mulheres não tabagistas. Os grupos eram semelhantes quanto à faixa etária. Todos os sujeitos responderam a um questionário que continha dados de identificação e do histórico em relação ao tabagismo e presença ou não de queixa vocal, e ao protocolo de auto-avaliação Índice de Desvantagem Vocal (IDV). Além disso, passaram pela extração dos tempos máximos fonatórios (TMF) de vogais. Resultados: Há relação entre a presença de queixa vocal e os escores do IDV para indivíduos tabagistas, nos domínios funcional, físico, emocional e total. Visualiza-se ainda, que há relação entre a queixa vocal e o TMF das vogais. Conclusões: Mulheres adultas tabagistas, saudáveis e que não utilizam a voz profissionalmente não referem desvantagem vocal em seu dia-a-dia e apresentam tempos máximos fonatórios semelhantes aos apresentados por mulheres da mesma faixa etária que não possuem tal hábito. Tais achados independem do tempo do tabagismo e da quantidade média de cigarros consumidos por dia. Apesar disso, campanhas de promoção de saúde devem ser intensificadas com essa população.

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Biografia do Autor

Vanessa Ribeiro, Universidade Estadual do Centro-Oeste

Fonoaudióloga Clínica; Graduada pela Universidade Estadual do Centro-Oeste.

Vanessa Veis Ribeiro, Universidade Federal de Santa Maria/UFSM

Fonoaudióloga; Mestre em Distúrbios da Comunicação Humana pela Universidade Federal de Santa Maria – UFSM, Santa Maria (RS), Brasil; Professora Colaboradora do Departamento de Fonoaudiologia da Universidade Estadual do Centro-Oeste - UNICENTRO, Irati (PR).

Ana Paula Dassie-Leite, Universidade Estadual do Centro-Oeste

Fonoaudióloga; Professora Assistente do Departamento de Fonoaudiologia da Universidade Estadual do Centro Oeste - UNICENTRO, Irati (PR), Brasil; Mestre em Saúde da Criança e do Adolescente pela Universidade Estadual de Campinas – UNICAMP; Doutoranda em Saúde da Criança e do Adolescente pela Universidade Federal do Paraná – UFPR.

Nelma Ellen Zamberlan-Amorin

Fonoaudióloga; Mestre e Doutora em Enfermagem em Saúde Pública pela Escola de Enfermagem - EERP-USP, Ribeirão Preto (SP), Brasil.

Eliane Cristina Pereira

Fonoaudióloga; Mestre em Distúrbios da Comunicação Humana pela Universidade Tuiuti do Paraná – UTP; Doutoranda em Saúde da Criança e do Adolescente pela Universidade Federal do Paraná – UFPR.

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Publicado

2014-05-12

Como Citar

Ribeiro, V., Ribeiro, V. V., Dassie-Leite, A. P., Zamberlan-Amorin, N. E., & Pereira, E. C. (2014). Desvantagem, queixa vocal e tempo máximo de fonação de mulheres tabagistas. Distúrbios Da Comunicação, 26(2). Recuperado de https://revistas.pucsp.br/index.php/dic/article/view/13679

Edição

Seção

Artigos