Desvantagem, queixa vocal e tempo máximo de fonação de mulheres tabagistas
Palavras-chave:
disfonia, distúrbios da voz, hábito de fumar, voz.Resumo
Objetivo: verificar a presença de queixa vocal, desvantagem vocal e o tempo máximo de fonação de grupo de mulheres tabagistas e não tabagistas. Método: estudo observacional, analítico e transversal, cuja população foi constituída por 72 sujeitos do sexo feminino, com idades entre 19 e 44 anos, que foram divididos em: Grupo Pesquisa – 36 mulheres tabagistas, e Grupo Controle – 36 mulheres não tabagistas. Os grupos eram semelhantes quanto à faixa etária. Todos os sujeitos responderam a um questionário que continha dados de identificação e do histórico em relação ao tabagismo e presença ou não de queixa vocal, e ao protocolo de auto-avaliação Índice de Desvantagem Vocal (IDV). Além disso, passaram pela extração dos tempos máximos fonatórios (TMF) de vogais. Resultados: Há relação entre a presença de queixa vocal e os escores do IDV para indivíduos tabagistas, nos domínios funcional, físico, emocional e total. Visualiza-se ainda, que há relação entre a queixa vocal e o TMF das vogais. Conclusões: Mulheres adultas tabagistas, saudáveis e que não utilizam a voz profissionalmente não referem desvantagem vocal em seu dia-a-dia e apresentam tempos máximos fonatórios semelhantes aos apresentados por mulheres da mesma faixa etária que não possuem tal hábito. Tais achados independem do tempo do tabagismo e da quantidade média de cigarros consumidos por dia. Apesar disso, campanhas de promoção de saúde devem ser intensificadas com essa população.
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Copyright (c) 2014 Vanessa Ribeiro, Vanessa Veis Ribeiro, Ana Paula Dassie-Leite, Nelma Ellen Zamberlan-Amorin, Eliane Cristina Pereira
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