Rinoglotalfilia como estratégia enunciativa na interlocução de uma criança com nasalidade excessiva e sua terapeuta

Autores

  • Ana Paula Ramos Souza Fonoaudióloga. Mestre e Doutora em Linguística (PUCRS). Pós-Doutora em Letras (UFRGS). Professora do Curso de Fonoaudiologia da UFSM e do Programa de Pós-Graduação em Distúrbios da Comunicação Humana da UFSM.
  • Valdir do Nascimento Flores Linguista. Mestre e Doutor em Linguística (PUCRS). Professor do Instituto de Letras da UFRGS e do Programa de Pós-graduação em Letras da mesma Universidade. Pesquisador PQ-CNPq.

Palavras-chave:

distúrbios da fala, transtornos da articulação, criança, esfíncter velofaríngeo.

Resumo

Este texto apresenta e desenvolve a hipótese de que a afinidade entre o traço nasal e o envolvimento articulatório da glote na linguagem de falantes com nasalidade excessiva é um efeito da necessidade de prover pistas acústicas ao interlocutor. Analisam-se, com base em uma leitura ampliada da teoria da enunciação de Émile Benveniste, dados de linguagem de uma criança de quatro anos de idade com incompetência velofaríngea por paresia motora, coletados em situação de clínica fonoaudiológica. Utiliza-se metodologia qualitativa para a análise dos diálogos coletados. Os resultados demonstram uma relação entre a dificuldade interpretativa do interlocutor e intensificação da rinoglotalfilia na fala da menina.

 

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Publicado

2014-05-12

Como Citar

Souza, A. P. R., & Flores, V. do N. (2014). Rinoglotalfilia como estratégia enunciativa na interlocução de uma criança com nasalidade excessiva e sua terapeuta. Distúrbios Da Comunicação, 26(2). Recuperado de https://revistas.pucsp.br/index.php/dic/article/view/15524

Edição

Seção

Artigos