Rinoglotalfilia como estratégia enunciativa na interlocução de uma criança com nasalidade excessiva e sua terapeuta
Palavras-chave:
distúrbios da fala, transtornos da articulação, criança, esfíncter velofaríngeo.Resumo
Este texto apresenta e desenvolve a hipótese de que a afinidade entre o traço nasal e o envolvimento articulatório da glote na linguagem de falantes com nasalidade excessiva é um efeito da necessidade de prover pistas acústicas ao interlocutor. Analisam-se, com base em uma leitura ampliada da teoria da enunciação de Émile Benveniste, dados de linguagem de uma criança de quatro anos de idade com incompetência velofaríngea por paresia motora, coletados em situação de clínica fonoaudiológica. Utiliza-se metodologia qualitativa para a análise dos diálogos coletados. Os resultados demonstram uma relação entre a dificuldade interpretativa do interlocutor e intensificação da rinoglotalfilia na fala da menina.
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Copyright (c) 2014 Ana Paula Ramos Souza, Valdir do Nascimento Flores
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