Caso/Caos – para que serve uma escrita

Autores

  • Ana Clélia de Oliveira Rocha Pós-doutoranda no Programa de Estudos Pós-Graduados em Fonoaudiologia da PUC/SP, doutora em Lingüística pela UNICAMP
  • Suzana M. Maia Professora titular da Faculdade de Ciências Humanas e da Saúde - Pontifícia Universidade Católica de São Paulo

Palavras-chave:

escrita de caso, clínica e fonoaudiologia

Resumo

Este texto foi escrito a partir de uma questão central que norteou meu pós doutoramento no Programa de Estudos Pós-Graduados em Fonoaudiologia da PUCSP: qual a função da escrita de caso para o campo da Fonoaudiologia? A resposta acompanha a hipótese que a escrita de casos é um acontecimento clínico, uma subversão da teoria à prática como construção de um conhecimento e de uma práxis que identifica uma clínica fonoaudiológica. Escrever casos é pôr-se a ler. Quem é o caso? Um nome que se conta ou um clínico que escreve? O que é dado a ler na escrita de um caso? O que se coloca a ver nesta escrita? De quem são os lapsos, os sintomas, as repetições? Quem hesita, quem retorna, o que se perde? O que se lê nas entrelinhas? Quem escreve ou de quem se escreve? Perguntas que insistem e que constituem um tempo de reflexão e uma práxis.

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Publicado

2013-08-27

Como Citar

Rocha, A. C. de O., & Maia, S. M. (2013). Caso/Caos – para que serve uma escrita. Distúrbios Da Comunicação, 25(2). Recuperado de https://revistas.pucsp.br/index.php/dic/article/view/16480

Edição

Seção

Comunicações