Formação em Fonoaudiologia: Considerações acerca da realidade brasileira e chilena
Palavras-chave:
fonoaudiologia, educação, instituições de ensino superior.Resumo
Introdução: Este artigo apresenta resultados de um convênio de cooperação técnico-científica, que estuda a formação e inserção da Fonoaudiologia no Brasil e no Chile. Objetivo: analisar dados referentes ao número de cursos, vagas oferecidas, matrículas efetivadas e profissionais egressos de universidades públicas e privadas no Brasil e no Chile. Método: a coleta de dados sobre as Instituições brasileiras de Ensino Superior se deu a partir do site do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas em Educação, e a das chilenas por meio do Serviço de Informações sobre Educação e Conselho Nacional de Educação. A análise foi descritiva abrangendo o número de cursos, de vagas, o processo seletivo e o número de egressos nas décadas de 90 a 2010. Resultados: No Brasil, houve grande crescimento do número de cursos e oferta de vagas em Fonoaudiologia entre 2001 e 2003, e decréscimo a partir de 2008. O número de egressos se manteve entre 1500 e 2000 profissionais nas três últimas décadas. Na realidade chilena houve um crescimento maior a partir 2004, que se mantém constante até os dias atuais. Em ambos os países o sistema privado expandiu muito mais que o público. Conclusão: Houve uma expansão de vagas e matriculados em cursos de Fonoaudiologia em ambos os países, a partir de 2001, no Brasil, e de 2004, no Chile. Essa expansão evidencia efeitos da política internacional para ensino superior na América Latina, que privilegia o sistema privado de ensino.
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