Tempos máximos fonatórios e sua relação com sexo, idade e hábitos de vida em idosos saudáveis

Autores

  • Caroline Silveira Coelho Universidade Tuiutí do Paraná.
  • Ellen Leticia Oliveira Alves
  • Vanessa Veis Ribeiro Universidade Estadual do Centro-Oeste, UNICENTRO.
  • Rosane Sampaio Santos
  • Ana Paula Dassie Leite

Palavras-chave:

Capacidade Vital, Fonação, Idoso, Respiração, Voz.

Resumo

Objetivo: caracterizar e relacionar os tempos máximos fonatórios com sexo, idade e hábitos de vida em idosos saudáveis. Método: 55 sujeitos, sendo 44 mulheres e 11 homens, com média de 72 anos, que responderam um questionário de identificação elaborado pelas pesquisadoras com perguntas referentes ao sexo, idade, queixa vocal, saúde geral, prática de atividade física, tabagismo e etilismo. Foram coletados os tempos máximos de fonação das vogais /a/, /i/ e /u/ e das fricativas /s/ e /z/. Os dados foram analisados estatisticamente por meio dos testes não-paramétricos de Mann-Whitnney e Correlação de Pearson. Resultados: Os tempos máximos fonatórios das vogais /a/, /i/, /u/ e das fricativas /s/ e /z/ para o sexo masculino foram 13,3s; 14,7s; 14,7s; 13,3s; 14,3s, respectivamente; e para o sexo feminino 13,1s; 14,3s; 14,8s; 13,0s; 13,1s, respectivamente. Não foi encontrada associação significante de tempos máximos fonatórios com as variáveis sexo, prática de atividade física regular, histórico de tabagismo e queixa vocal. Não houve correlação significante entre tempos máximos fonatórios de vogais e fricativas e idade. Conclusões: Os tempos máximos fonatórios de mulheres idosas apresentam valores próximos aos apresentados por mulheres adultas jovens. Já no sexo masculino, observa-se redução significante dos tempos máximos fonatórios em relação à idade adulta. Quando analisados exclusivamente, os tempos máximos fonatórios não têm relação com as variáveis referentes a sexo, idade, prática de atividade física regular e histórico de tabagismo.

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Biografia do Autor

Caroline Silveira Coelho, Universidade Tuiutí do Paraná.

Graduada em Fonoaudiologia pela Universidade Tuiuti do Paraná, Brasil.

Ellen Leticia Oliveira Alves

Graduada em Fonoaudiologia pela Faculdade Uningá, Paraná, Brasil.

Vanessa Veis Ribeiro, Universidade Estadual do Centro-Oeste, UNICENTRO.

Fonoaudióloga; Doutorando em Fonoaudiologia pela Universidade de São Paulo - FOB/USP, Bauru (SP), Brasil; Professora Colaboradora do Departamento de Fonoaudiologia da Universidade Estadual do Centro-Oeste - UNICENTRO, Irati (PR), Brasil.

Rosane Sampaio Santos

Doutora em Medicina Interna e Ciências da Saúde Universidade Federal do Paraná, Brasil. Professor Adjunto programa de Mestrado e Doutorado em Distúrbios da Comunicação da Universidade Tuiuti do Paraná, Curitiba, Paraná, Brasil

Ana Paula Dassie Leite

Doutrado em Saúde da Criança pela Universidade Federal do Paraná, Curitiba, Paraná, Brasil. Professor Adjunto A da Universidade Estadual do Centro-Oeste/UNICENTRO, Irati, Paraná, Brasil.

Publicado

2015-09-04

Como Citar

Coelho, C. S., Alves, E. L. O., Ribeiro, V. V., Santos, R. S., & Leite, A. P. D. (2015). Tempos máximos fonatórios e sua relação com sexo, idade e hábitos de vida em idosos saudáveis. Distúrbios Da Comunicação, 27(3). Recuperado de https://revistas.pucsp.br/index.php/dic/article/view/20002

Edição

Seção

Artigos