Concordância durantea a identificação de /k/ e /g/ na fissura labiopalatina em diferentes estímulos de fala

Autores

  • Tayrine Sousa Marques Borges Graduação, Departamento de Fonoaudiologia da Faculdade de Filosofia e Ciências - UNESP - Campus de Maríia
  • Jeniffer de Cassia Rillo Dutka Curso de Fonoaudiologia (graduação e Pós-Graduação) da Faculdade de Odontologia de Bauru e Programa de Pós-Graduação do Hospital de Reabilitação de Anomalias Craniofa
  • Thais Alves Guerra Pós-Graduação, Hospital de Reabilitação de Anomalias Craniofaciais (HRAC) da Universidade de São Paulo (USP), Bauru – SP.
  • Gabriela Zuin Ferreira Pós-Graduação, Hospital de Reabilitação de Anomalias Craniofaciais (HRAC) da Universidade de São Paulo (USP), Bauru – SP.
  • Aveliny Mantovan Lima-Gregio Departamento de Fonoaudiologia da Faculdade de Ceilândia da Universidade de Brasília (UnB), Brasília – DF.
  • Viviane Cristina de Castro Marino Departamento de Fonoaudiologia da Faculdade de Filosofia e Ciências - UNESP - Campus de Maríia

Palavras-chave:

Transtornos da articulação, fissura palatina, criança

Resumo

Introdução: Crianças com fissura labiopalatina podem fazer uso de articulações compensatórias durante a produção da fala. Os estímulos de fala utilizados para identificação das produções atípicas podem afetar a concordância durante os julgamentos das oclusivas glotais. Objetivo: Estabelecer a concordância entre julgamentos perceptivo-auditivos por fonoaudiólogos e um julgamento padrão ouro de /k/ e /g/ produzidos por crianças com fissura de palato operada durante produção de palavras isoladas, frase-veículos e frases com recorrência de som alvo. Método: Estudo prospectivo envolvendo o julgamento de 420 gravações de amostras de fala produzidas por 6 crianças, três com fissura labiopalatina operada ou de palato operada e três controles. Os estímulos de fala foram constituídos por palavras isoladas (PI), frases-veículo (FV) e frases com consoantes velares em recorrência (FR). Cinco fonoaudiólogas realizaram o julgamento perceptivo-auditivo das gravações com a tarefa de selecionar se ouviram o uso de oclusiva glotal, omissão do som-alvo ou fala típica. A concordância entre estes julgamentos e um julgamento considerado padrão ouro foi estabelecida. Resultados: O grau de concordância entre os fonoaudiólogos e o julgamento padrão ouro variou de acordo com os estímulos de fala (PI= 69%, FV= 79% e FR= 98%; Kappa variando de substancial à quase perfeito). Levando-se em conta o tipo de resposta, houve maior concordância para “presença de oclusiva glotal” para FR.   Conclusão: Níveis de concordância durante julgamentos perceptivo-auditivos de gravações de fala variaram de acordo com os estímulos apresentados. O uso de frases com recorrência da consoante /k/ e /g/ resultaram em melhor concordância.

 

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Biografia do Autor

Tayrine Sousa Marques Borges, Graduação, Departamento de Fonoaudiologia da Faculdade de Filosofia e Ciências - UNESP - Campus de Maríia

Graduada em Fonoaudiologia pela Faculdade de Filosofia e Ciências da Universidade Estadual Paulista (UNESP), Marília – SP. Residente do Programa de Residência Multiprofissional na área de Saúde da Criança e do Adolescente da Universidade Federal de São Paulo - UNIFESP

Jeniffer de Cassia Rillo Dutka, Curso de Fonoaudiologia (graduação e Pós-Graduação) da Faculdade de Odontologia de Bauru e Programa de Pós-Graduação do Hospital de Reabilitação de Anomalias Craniofa

Professora Assistente Doutor do Curso de Fonoaudiologia da Faculdade de Odontologia de Bauru e do Programa de Pós-Graduação do Hospital de Reabilitação de Anomalias Craniofaciais da Universidade de São Paulo – USP, Bauru, SP, Brasil; Doutor em Communication Sciences and Disorders pela Universidade da Flórida, EUA.

Thais Alves Guerra, Pós-Graduação, Hospital de Reabilitação de Anomalias Craniofaciais (HRAC) da Universidade de São Paulo (USP), Bauru – SP.

Mestranda no Programa de Ciências da Reabilitação do Hospital de Reabilitação de Anomalias Craniofaciais (HRAC) da Universidade de São Paulo (USP), Bauru – SP.

Gabriela Zuin Ferreira, Pós-Graduação, Hospital de Reabilitação de Anomalias Craniofaciais (HRAC) da Universidade de São Paulo (USP), Bauru – SP.

Mestranda no Programa de Ciências da Reabilitação do Hospital de Reabilitação de Anomalias Craniofaciais (HRAC) da Universidade de São Paulo (USP), Bauru – SP.

Aveliny Mantovan Lima-Gregio, Departamento de Fonoaudiologia da Faculdade de Ceilândia da Universidade de Brasília (UnB), Brasília – DF.

Professora Adjunto no Departamento de Fonoaudiologia da Faculdade de Ceilândia da Universidade de Brasília (UnB), Brasília – DF.

Viviane Cristina de Castro Marino, Departamento de Fonoaudiologia da Faculdade de Filosofia e Ciências - UNESP - Campus de Maríia

Professora Assistente Doutor da Faculdade de Filosofia e Ciências da Universidade Estadual Paulista – UNESP, Marília, SP, Brasil; Doutor em Communication Sciences and Disorders pela Universidade da Flórida, EUA.

Publicado

2015-03-01

Como Citar

Borges, T. S. M., Dutka, J. de C. R., Guerra, T. A., Ferreira, G. Z., Lima-Gregio, A. M., & Marino, V. C. de C. (2015). Concordância durantea a identificação de /k/ e /g/ na fissura labiopalatina em diferentes estímulos de fala. Distúrbios Da Comunicação, 27(1). Recuperado de https://revistas.pucsp.br/index.php/dic/article/view/20105

Edição

Seção

Artigos