Identificação e caracterização da disgrafia em escolares com dificuldades e transtornos de aprendizagem

Autores

  • Monique Herrera Cardoso Faculdade de Filosofia e Ciências da Universidade Estadual Paulista (FFC/Unesp), Campus de Marília (SP).
  • Simone Aparecida Capellini Faculdade de Filosofia e Ciências da Universidade Estadual Paulista (FFC/Unesp), Campus de Marília (SP).

Palavras-chave:

Escrita manual, Transtornos de aprendizagem, Avaliação, Aprendizagem, Ensino.

Resumo

Objetivos: (1) Identificar a presença de disgrafia em escolares com dificuldades e transtornos de aprendizagem; (2) descrever as alterações caligráficas presentes em cada grupo e (3) compará-los afim de verificar se os grupos se diferenciam entre si. Métodos: participaram 57 escolares, ambos os gêneros, com idade entre 08 e 11 anos, do 2º ao 6º ano escolar, divididos em três grupos (19 escolares em cada), sendo: (GI) dificuldades de aprendizagem; (GII) transtornos de aprendizagem; (GIII) bom desempenho acadêmico. Como procedimento foi solicitada a cópia de um bilhete, e a escrita foi analisada por meio da Escala de Disgrafia, sendo considerados disgráficos todo escolar que obteve nota igual ou superior a 8,5 pontos. Resultados: Os resultados revelaram presença de disgrafia em 63,2% de GI, 47,4% de GII e 26,3% do GIII; o GI apresentou altas pontuações em Linhas Flutuantes, o GII em Linhas Flutuantes e Letras Retocadas e o GIII apresentou desempenho semelhante entre os 10 itens avaliados; Ao comparar os grupos notou-se que o desempenho de GI e GII são semelhantes, diferenciando-se apenas quando compara-os com GIII, pois aqueles apresentam altas pontuações nos itens Linhas Flutuantes e Curvaturas e Angulações das arcadas dos M, N, V e U. Conclusão: as alterações caligráficas foram evidenciadas nos três grupos estudados, sendo que nos escolares com dificuldades de aprendizagem e transtornos de aprendizagem devem-se dar mais atenção aos itens Linhas Flutuantes, Letras Retocadas e Curvaturas e Angulações das arcadas dos M, N, V e U.

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Biografia do Autor

Monique Herrera Cardoso, Faculdade de Filosofia e Ciências da Universidade Estadual Paulista (FFC/Unesp), Campus de Marília (SP).

Fonoaudióloga. Mestre em Fonoaudiologia pela Faculdade de Filosofia e Ciências – FFC/UNESP – Marília (SP). Doutoranda em Educação pela Faculdade de Filosofia e Ciências – FFC/UNESP – Marília (SP). Bolsista da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior – CAPES. Membro do Grupo de Pesquisa “Linguagem, Aprendizagem e Escolaridade” e do Laboratório de Investigação dos Desvios da Aprendizagem (LIDA) do Departamento de Fonoaudiologia – FFC/UNESP – Marília (SP).

Simone Aparecida Capellini, Faculdade de Filosofia e Ciências da Universidade Estadual Paulista (FFC/Unesp), Campus de Marília (SP).

Fonoaudióloga. Livre Docente em Linguagem Escrita – Faculdade de Filosofia e Ciências – FFC/UNESP – Marília (SP). Docente do Departamento de Fonoaudiologia e dos Programas de Pós-Graduação em Educação e em Fonoaudiologia da Faculdade de Filosofia e Ciências – FFC/UNESP – Marília (SP). Coordenadora do Grupo de Pesquisa “Linguagem, Aprendizagem e Escolaridade” e do Laboratório de Investigação dos Desvios de Aprendizagem (LIDA) do Departamento de Fonoaudiologia – Faculdade de Filosofia e Ciências – FFC/UNESP – Marília (SP). Bolsista de Produtividade em Pesquisa do CNPq.

Publicado

2016-03-31

Como Citar

Cardoso, M. H., & Capellini, S. A. (2016). Identificação e caracterização da disgrafia em escolares com dificuldades e transtornos de aprendizagem. Distúrbios Da Comunicação, 28(1). Recuperado de https://revistas.pucsp.br/index.php/dic/article/view/23948

Edição

Seção

Artigos