Considerações teóricas acerca do impacto físico, psíquico e social na paralisia facial periférica

Autores

  • Mabile Francine F. Silva Fonoaudióloga. Doutora em Fonoaudiologia pelo Programa de Estudos Pós-Graduados em Fonoaudiologia da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Docente do curso de graduação em Fonoaudiologia da Universidade Ceuma (MA).
  • Maria Claudia Cunha Fonoaudióloga. Professora Titular do Departamento de Clínica Fonoaudiológica da Faculdade de Ciências Humanas e da Saúde da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP).

Palavras-chave:

Paralisia facial, Paralisia de Bell, Impacto psicossocial, Fonoaudiologia.

Resumo

Esse estudo enfatiza a importância de se considerar, no atendimento clínico, principalmente o fonoaudiológico, os aspectos físicos, psíquicos e sociais para a recuperação e reabilitação dos casos de paralisia facial periférica. Para tanto foram apresentadas fundamentações teóricas acerca da história do rosto, dos aspectos fisiopatológicos da paralisia facial periférica, da escuta terapêutica na psicanálise e da teoria do estigma. Pode-se evidenciar que alterações na simetria, tonicidade e expressão na face acarretam prejuízos psíquicos e sociais significativos. Por fim, considera-se que o rosto, como representante primordial da comunicação verbal e não-verbal, tem papel fundamental durante as interações sociais e, por esta razão, limitações dos movimentos faciais podem comprometer consideravelmente o processo de comunicação e socialização, sendo este um importante objeto de trabalho da fonoaudiologia.

 

 

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Publicado

2016-03-31

Como Citar

Silva, M. F. F., & Cunha, M. C. (2016). Considerações teóricas acerca do impacto físico, psíquico e social na paralisia facial periférica. Distúrbios Da Comunicação, 28(1). Recuperado de https://revistas.pucsp.br/index.php/dic/article/view/24203

Edição

Seção

Comunicações