Perfil e saúde mental dos fonoaudiólogos de uma capital do nordeste, Brasil

Autores

  • Déborah Mônica Machado Pimentel Universidade Federal de Sergipe/UFS. Universidade Tiradentes.
  • Neuza Josina Sales Núcleo de Pós Graduação em Ciências da Saúde. Universidade Federal de Sergipe – UFS – Aracaju (SE), Brasil.
  • Maria Jésia Vieira Programa de Pós Graduação em Ciências da Saúde da Universidade Federal de Sergipe – UFS – Aracaju (SE) Brasil.

Palavras-chave:

Perfil de saúde, Saúde mental, Fonoaudiologia, Satisfação no emprego, Autocuidado.

Resumo

Os profissionais de saúde não se reconhecem passíveis de adoecimento físico e mental.  Objetivo: Descrever o perfil e a saúde mental dos fonoaudiólogos de uma capital do Nordeste, Brasil. Método: Estudo descritivo, transversal que fez uso do questionário Saúde Mental dos Profissionais de Saúde. Foram incluídas as categorias de análise: características socio econômicas, investimento profissional, condições de trabalho, sexualidade, vida familiar e social, uso abusivo de álcool e drogas, estado geral de saúde, estresse e sofrimento psíquico. Participou a população de fonoaudiólogos de todos os serviços públicos e privados de uma capital do Nordeste. Os dados foram analisados de forma descritiva. Resultados: A população foi constituída por 36 fonoaudiólogos com predomínio de mulheres, entre 31 a 40 anos de idade e a maioria com até dez anos de graduação. Os dados mostram que a maior parte da população trabalha com planos de saúde; um terço considera seus honorários insatisfatórios.  Do total, a maioria trabalha de 8 a 14 horas diária, de 5 a 6 dias por semana e alguns não lembram quando foram ao médico. Alguns revelaram beber semanalmente e outros referiram embriaguez no último ano. Sobre relacionamentos, alguns afirmaram ser infiéis, uma parcela maior dos respondentes aponta para comportamento de risco nas relações extraconjugais.  Detectou-se que a população tem fobias e síndrome de pânico; a maioria referiu que já se deprimiu e alguns já pensaram em suicídio. Conclusões: A pesquisa revelou indícios de sofrimento mental, apontando para a necessidade destes profissionais, de maiores cuidados e investimentos na própria saúde.

 

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Biografia do Autor

Déborah Mônica Machado Pimentel, Universidade Federal de Sergipe/UFS. Universidade Tiradentes.

Médica, psicanalista. Doutora em Ciências da Saúde pela Universidade Federal de Sergipe/UFS. Departamento de Medicina da Universidade Federal de Sergipe – Disciplina Medicina Legal e Ética Médica e Membro do Comitê de Ética em Pesquisa da UFS. Curso de Medicina da Universidade Tiradentes – Disciplina Habilidades de Comunicação

Neuza Josina Sales, Núcleo de Pós Graduação em Ciências da Saúde. Universidade Federal de Sergipe – UFS – Aracaju (SE), Brasil.

Fonoaudióloga. Doutora em Ciências da Saúde pela Universidade Federal de Sergipe – UFS – Aracaju (SE), Brasil.Especialização em Voz/CEFAC. Título de Especialista em Voz/CFFA. Especialização em Gestão Empresarial/FEAD. Membro da Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia.

Maria Jésia Vieira, Programa de Pós Graduação em Ciências da Saúde da Universidade Federal de Sergipe – UFS – Aracaju (SE) Brasil.

Enfermeira, professora adjunta doutora do Departamento de Enfermagem e Nutrição e do Programa de Pós Graduação em Ciências da Saúde da Universidade Federal de Sergipe – UFS – Aracaju (SE) Brasil.

Publicado

2016-03-31

Como Citar

Pimentel, D. M. M., Sales, N. J., & Vieira, M. J. (2016). Perfil e saúde mental dos fonoaudiólogos de uma capital do nordeste, Brasil. Distúrbios Da Comunicação, 28(1). Recuperado de https://revistas.pucsp.br/index.php/dic/article/view/24357

Edição

Seção

Artigos