Zonas mortas na cóclea e desempenho com uso da amplificação sonora em crianças
Palavras-chave:
cóclea, perda auditiva, criança, transtornos da audição.Resumo
Objetivos: Investigar a presença de zonas mortas da cóclea em crianças com perda auditiva sensorioneural; verificar a correlação entre a presença de zonas mortas na cóclea e o desempenho obtido com o uso da amplificação sonora. Métodos: Foram avaliadas 15 crianças com perdas auditivas sensorioneurais de graus leve a severo, na faixa etária entre 7 e 12 anos, adaptadas com próteses auditivas. Para a identificação de zonas mortas na cóclea, aplicou-se o teste TEN (Threshold Equalizing Noise). Para verificar o desempenho da amplificação nas situações do cotidiano da criança, o questionário PEACH (Parent´s Evaluation of Aural/Oral Performance of Children) foi aplicado aos seus responsáveis. Resultados: De acordo com as respostas obtidas no teste TEN, verificou-se em 33% das crianças resultados sugestivos da presença de zonas mortas na cóclea em uma ou mais freqüências testadas; em 33% os resultados foram negativos para zonas mortas da cóclea e em 33% as respostas obtidas foram inconclusivas ao teste TEN. No questionário PEACH, o grupo sem indícios de zonas mortas (G1) obteve melhor desempenho, tanto em silêncio, quanto em ruído, em comparação ao grupo com indícios de zonas mortas (G2) e grupo inconclusivo (G3). Conclusões: A ocorrência de zonas mortas na cóclea foi de 33% na amostra pesquisada. Crianças com indícios de zonas mortas na cóclea apresentaram pior desempenho auditivo em todas as situações do cotidiano em comparação com crianças sem indícios de zonas mortas ou com resultados inconclusivos no teste TEN, demonstrando menor benefício com o uso da amplificação sonora.
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Copyright (c) 2016 Milena Yoko Nakamura, Katia de Almeida
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