Periferias (in)visíveis: o território-vivo da Brasilândia na perspectiva de jovens moradores

Autores

  • Beatriz Akemi Takeiti Universidade Federal do Rio de Janeiro
  • Maria Cristina Gonçalves Vicentin Pontifícia Universidade Católica de São Paulo

DOI:

https://doi.org/10.23925/2176-2724.2017v29i1p144-157

Palavras-chave:

Jovem, Vulnerabilidade social, Narrativa

Resumo

Este trabalho discute a (in)visibilidade da periferia a partir da perspectiva da narrativa de seus jovens. Pretende refletir os modos de existência de jovens construídos a partir de outros territórios existenciais, especialmente daqueles que se forjam pela invenção de práticas culturais na periferia. Através das incursões etnográficas pelo território, utiliza-se fragmentos de histórias de vida na história oral de três jovens da periferia da zona norte da cidade de São Paulo engajados em coletivos culturais – sarau de literatura marginal, movimento hip hop e produção audiovisuais. As narrativas juvenis apontam como a periferia tem se configurado como um território-vivo e contribuído para a construção dos territórios existenciais desses jovens. Esta territorialização é a marca que opera um certo posicionamento juvenil, como se o estigma de jovem, negro e pobre desse lugar ao emblema, ao orgulho de ser da periferia.

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Biografia do Autor

Beatriz Akemi Takeiti, Universidade Federal do Rio de Janeiro

Terapeuta Ocupacional, Docente do Departamento de Terapia Ocupacional, Faculdade de Medicina, Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), desenvolve pesquisas nas áreas de juventude, violência, vulnerabilidade, políticas públicas, territorialidades, redes sociais.

Maria Cristina Gonçalves Vicentin, Pontifícia Universidade Católica de São Paulo

Professora Doutora do Programa de Estudos Pós-Graduados em Psicologia Social, PUC/SP e da Faduldade de Psicologia da mesma Universidade.

Publicado

2017-03-27

Como Citar

Takeiti, B. A., & Vicentin, M. C. G. (2017). Periferias (in)visíveis: o território-vivo da Brasilândia na perspectiva de jovens moradores. Distúrbios Da Comunicação, 29(1), 144–157. https://doi.org/10.23925/2176-2724.2017v29i1p144-157

Edição

Seção

Artigos