Potencial evocado auditivo de longa latência (P300) em adolescentes

Autores

  • Maria da Soledade Rolim do Nascimento Fonoaudióloga do Núcleo de Atenção à Saúde da Família – NASF/ Recife – PE; Professora no Centro Universitário Maurício de Nassau – Uninassau
  • Elisangela Barros Soares-Mendonça Fonoaudióloga da Agência Regional de Goiana - SASSEPE; Doutora do Programa de Saúde da Criança e do Adolescente – UFPE; Mestre em Patologia – UFPE;
  • Mariana Carvalho Leal Doutora pela USP-SP, Professora Adjunta de Otorrinolaringologia da UFPE.
  • Lilian Ferreira Muniz Professora Adjunto I do Departamento de Fonoaudiologia da UFPE; Doutora em Psicologia Cognitiva – UFPE; Mestre em Fonoaudiologia –PUC /SP; Especialista em Audiologia Clínica – UNIFRAN;
  • Alcides da silva Diniz Professor Associado 4 do Departamento de Nutrição da UFPE, Doutor em Nutrição UFPE, Pós- doutor pelo Prince Leopold Institute of Tropical Medicine, Bolsista de Produtividade em Pesquisa do CNPq.

DOI:

https://doi.org/10.23925/2176-2724.2017v29i2p309-317

Palavras-chave:

Eletrofisiologia, Potencial evocado P300, Audição, Fonoaudiologia, Nível socioeconômico

Resumo

Introdução: O P300 é um procedimento objetivo para avaliação da função auditiva. O eliciar de seus componentes envolve áreas corticais relacionadas à percepção, atenção, memória auditiva e mecanismos de cognição. Objetivo: avaliar as latências dos componentes N1, N2, P1, P2 e P3 em adolescentes segundo variáveis sócio-econômico-demográficas, educacionais, e estado nutricional. Método: Estudo do tipo série de casos envolvendo 32 adolescentes de 13 a 18 anos, de ambos os sexos, das escolas públicas do Recife - PE. Foram analisados os componentes do P300 com 200 estímulos mediante uso do equipamento Smart Ep Intelligent Hearing Systems (I.H.S). Resultados: Observou-se que os adolescentes com repetência escolar apresentaram prolongamento da latência do componente P1 maior (p= 0,04), quando comparados aos adolescentes sem registro de repetência escolar, assim como adolescentes da maior classe social apresentaram melhor latência (p= 0,03) no componente P3, quando comparados com aqueles de menor classe social. Conclusão: Prolongamento na latência dos componentes P1 e P3 foram encontrados em adolescentes com repetência escolar e com nível socioeconômico mais baixo.

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Publicado

2017-06-29

Como Citar

Nascimento, M. da S. R. do, Soares-Mendonça, E. B., Leal, M. C., Muniz, L. F., & Diniz, A. da silva. (2017). Potencial evocado auditivo de longa latência (P300) em adolescentes. Distúrbios Da Comunicação, 29(2), 309–317. https://doi.org/10.23925/2176-2724.2017v29i2p309-317

Edição

Seção

Artigos