Amostras de referência para identificação da oclusiva glotal

Autores

  • Diana Conceição da Rocha Cardoso Faculdade de Odontologia de Bauru
  • Viviane Cristina de Castro Marino Faculdade de Filosofia e Ciências da Universidade Estadual Paulista (UNESP)
  • Thais Alves Guerra Faculdade de Odontologia de Bauru
  • Maria Inês Pegoraro-Krook Faculdade de Odontologia de Bauru e Hospital de Reabilitação de Anomalias Craniofaciais
  • Jeniffer de Cássia Rillo Dutka Faculdade de Odontologia de Bauru (FOB-USP) e Hospital de Reabilitação de Anomalias Craniofaciais

DOI:

https://doi.org/10.23925/2176-2724.2018v30i3p-490-499

Palavras-chave:

Fissura palatina, Transtornos da articulação, Medida da produção da fala

Resumo

Objetivo: Estabelecer um banco de amostras de referência constituído por gravações de fala de indivíduos com história de fissura labiopalatina, julgadas, por múltiplos avaliadores, como representativas do uso da oclusiva glotal. Método: Três fonoaudiólogas experientes julgaram 480 frases compostas por sons oclusivos e fricativos, quanto à identificação da oclusiva glotal. As frases foram julgadas individualmente e aquelas que não apresentaram consenso inicial foram novamente julgadas de maneira simultânea pelas mesmas avaliadoras. As amostras julgadas com consenso pelas avaliadoras, com relação à presença ou ausência da oclusiva glotal durante a produção dos sons oclusivos e fricativos, foram selecionadas para estabelecer o banco de amostras de referência. Resultados: Os julgamentos realizados evidenciaram consenso das avaliadoras em 352 amostras. Destas, 120 frases eram representativas da produção adequada para os 12 sons de interesse e 232 eram representativas do uso da oclusiva glotal. Conclusão: Um banco de amostras de referência representativas da oclusiva glotal foi estabelecido a partir do consenso de avaliadores múltiplos. As amostras de referência poderão ser usadas em estudos futuros envolvendo treinamento de avaliadores e formação de fonoaudiólogos.

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Biografia do Autor

Diana Conceição da Rocha Cardoso, Faculdade de Odontologia de Bauru

Mestre em Distúrbios da Comunicação pelo Programa de Pós-graduação em Fonoaudiologia da Faculdade de Odontologia de Bauru, Universidade de São Paulo (FOB/USP), Bauru-SP

Viviane Cristina de Castro Marino, Faculdade de Filosofia e Ciências da Universidade Estadual Paulista (UNESP)

Docente doDepartamento de Fonoaudiologia da Faculdade de Filosofia e Ciências da Universidade Estadual Paulista (UNESP), Marília-SP

Thais Alves Guerra, Faculdade de Odontologia de Bauru

Doutoranda do Programa de Pós-graduação em Fonoaudiologia da Faculdade de Odontologia de Bauru, Universidade de São Paulo (FOB/USP), Bauru-SP

Maria Inês Pegoraro-Krook, Faculdade de Odontologia de Bauru e Hospital de Reabilitação de Anomalias Craniofaciais

Docente do -Departamento de Fonoaudiologia da Faculdade de Odontologia de Bauru (FOB-USP) e do Programa de Pós-graduação em Ciências da Reabilitação - Concentração em Fissuras Orofaciais e Anomalias Relacionadas no Hospital de Reabilitação de Anomalias Craniofaciais , Universidade de São Paulo (HRAC/USP), Bauru-SP

Jeniffer de Cássia Rillo Dutka, Faculdade de Odontologia de Bauru (FOB-USP) e Hospital de Reabilitação de Anomalias Craniofaciais

Docente do Departamento de Fonoaudiologia da Faculdade de Odontologia de Bauru (FOB-USP) e do Programa de Pós-graduação em Ciências da Reabilitação - Concentração em Fissuras Orofaciais e Anomalias Relacionadas no Hospital de Reabilitação de Anomalias Craniofaciais, Universidade de São Paulo (HRAC/USP), Bauru-SP

Publicado

2018-09-24

Como Citar

Cardoso, D. C. da R., Marino, V. C. de C., Guerra, T. A., Pegoraro-Krook, M. I., & Dutka, J. de C. R. (2018). Amostras de referência para identificação da oclusiva glotal. Distúrbios Da Comunicação, 30(3), 490–499. https://doi.org/10.23925/2176-2724.2018v30i3p-490-499

Edição

Seção

Artigos