Práticas de amamentação entre mulheres trabalhadoras com creche no local de trabalho

Autores

  • Thais Rosa dos Santos FAMEMA Universidade de São Paulo
  • Luciana Tavares Sebastião Departamento de Fonoaudiologia Faculdade de Filosofia e Ciências Unesp - Campus de Marília
  • Gabriela dos Santos Buccini Yale University Universidade de São Paulo

DOI:

https://doi.org/10.23925/2176-2724.2018v30i2p-288-297

Palavras-chave:

Trabalho Feminino. Saúde da Criança. Aleitamento Materno. Fonoaudiologia.

Resumo

Objetivo: Descrever e analisar as práticas de aleitamento materno exclusivo entre mulheres trabalhadoras com creche no local de trabalho. Métodos: O estudo foi realizado em um Centro de Convivência Infantil, vinculado a uma Instituição de Ensino Superior. Para coleta de dados utilizou-se um questionário estruturado. Realizou-se análise múltipla de Cox para determinação dos fatores associados à duração do aleitamento materno exclusivo. Resultados: Participaram da pesquisa 46 mães de crianças com idade média de 2,6 anos. Aproximadamente metade das mães tinham 35 anos ou mais e 73,9% eram profissionais de saúde. A prevalência de aleitamento materno exclusivo até os seis meses foi 15,2%. Todas as mães tiveram 120 dias de licença maternidade e apenas 10,8% usufruíram o direito de pausas para amamentar. Baixo peso ao nascer, tipo de serviço de saúde em que a criança realizava acompanhamento, idade da mãe e a idade de introdução da mamadeira foram fatores associados à duração do aleitamento materno exclusivo. Conclusão: Apesar da licença de maternidade ter sido gozada de acordo com o previsto em lei, outros direitos trabalhistas para a proteção da amamentação não foram fruídos. Os fatores associados à duração do aleitamento materno exclusivo entre mulheres trabalhadoras com creche no local de trabalho são complexos e vão além do cumprimento de leis trabalhistas.

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Publicado

2018-06-29

Como Citar

Santos, T. R. dos, Sebastião, L. T., & Buccini, G. dos S. (2018). Práticas de amamentação entre mulheres trabalhadoras com creche no local de trabalho. Distúrbios Da Comunicação, 30(2), 288–297. https://doi.org/10.23925/2176-2724.2018v30i2p-288-297

Edição

Seção

Artigos