Sensibilidade e especificidade do V-VST na avaliação clínica de sujeitos com DPOC
DOI:
https://doi.org/10.23925/2176-2724.2018v30i2p-298-304Palavras-chave:
Sensibilidade, Especificidade, Transtornos de deglutição, Fluoroscopia, Doença pulmonar obstrutiva crônica.Resumo
Objetivo: avaliar a sensibilidade e a especificidade do protocolo Volume-Viscosity Swallow Test (V-VST) para detectar a presença de disfagia em pacientes com doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) em relação à videofluoroscopia. Método: estudo transversal, descritivo, analítico, com amostra de conveniência de indivíduos de ambos os sexos, ingressantes no Programa Multiprofissional de Reabilitação Pulmonar. Os participantes realizaram avaliação fonoaudiológica clínica da deglutição através do protocolo V-VST e avaliação instrumental pela videofluoroscopia da deglutição, sendo através dos resultados dessas calculado o valor de sensibilidade e especificidade do V-VST. Resultados: foram avaliados 29 sujeitos com média de idade de 63,9±8,6 anos (intervalo de 40 a 78 anos), a maioria do gênero masculino (51,7%). A avaliação segundo o protocolo V-VST demonstrou que a maioria dos participantes tinha deglutição sem alterações (55,2%). A análise do V-VST apresentou baixa sensibilidade (39,10%) e baixa especificidade (33,30%) em relação à videofluoroscopia com valor preditivo positivo de 69,20%. Conclusão: A aplicação do protocolo V-VST para avaliação clínica da deglutição apresentou baixa sensibilidade e especificidade em relação à videofluoroscopia para identificar a presença de disfagia em sujeitos com DPOC.
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Copyright (c) 2018 Ana Paula Santos da Silva, Bruna Franciele da Trindade Gonçalves, Ivo Roberto Dorneles Prolla, Renata Mancopes
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