Sensibilidade e especificidade do V-VST na avaliação clínica de sujeitos com DPOC

Autores

  • Ana Paula Santos da Silva Universidade Federal de Santa Maria- RS
  • Bruna Franciele da Trindade Gonçalves Universidade Federal de Santa Maria-RS
  • Ivo Roberto Dorneles Prolla Universidade Federal de Santa Maria-RS
  • Renata Mancopes Universidade Federal de Santa Maria-RS.

DOI:

https://doi.org/10.23925/2176-2724.2018v30i2p-298-304

Palavras-chave:

Sensibilidade, Especificidade, Transtornos de deglutição, Fluoroscopia, Doença pulmonar obstrutiva crônica.

Resumo

Objetivo: avaliar a sensibilidade e a especificidade do protocolo Volume-Viscosity Swallow Test (V-VST) para detectar a presença de disfagia em pacientes com doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) em relação à videofluoroscopia. Método: estudo transversal, descritivo, analítico, com amostra de conveniência de indivíduos de ambos os sexos, ingressantes no Programa Multiprofissional de Reabilitação Pulmonar. Os participantes realizaram avaliação fonoaudiológica clínica da deglutição através do protocolo V-VST e avaliação instrumental pela videofluoroscopia da deglutição, sendo através dos resultados dessas calculado o valor de sensibilidade e especificidade do V-VST. Resultados: foram avaliados 29 sujeitos com média de idade de 63,9±8,6 anos (intervalo de 40 a 78 anos), a maioria do gênero masculino (51,7%). A avaliação segundo o protocolo V-VST demonstrou que a maioria dos participantes tinha deglutição sem alterações (55,2%). A análise do V-VST apresentou baixa sensibilidade (39,10%) e baixa especificidade (33,30%) em relação à videofluoroscopia com valor preditivo positivo de 69,20%. Conclusão: A aplicação do protocolo V-VST para avaliação clínica da deglutição apresentou baixa sensibilidade e especificidade em relação à videofluoroscopia para identificar a presença de disfagia em sujeitos com DPOC.

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Biografia do Autor

Ana Paula Santos da Silva, Universidade Federal de Santa Maria- RS

Mestranda do Programa de Pós-graduação em Distúrbios da Comunicação Humana, vínculado ao departamento de fonoaudiologia da Universidade Federal de Santa Maria.

Bruna Franciele da Trindade Gonçalves, Universidade Federal de Santa Maria-RS

Doutoranda do Programa de Pós-graduação em Distúrbios da Comunicação Humana, vínculado ao departamento de fonoaudiologia da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM).

Ivo Roberto Dorneles Prolla, Universidade Federal de Santa Maria-RS

Médico. Doutor. Professor do Departamento de Pediatria da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM).

Renata Mancopes, Universidade Federal de Santa Maria-RS.

Fonoaudióloga. Doutora. Professora do Departamento de Fonoaudiologia e do Programa de Pós-graduação em Distúrbios da Comunicação Humana da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM).

Publicado

2018-06-29

Como Citar

Silva, A. P. S. da, Gonçalves, B. F. da T., Prolla, I. R. D., & Mancopes, R. (2018). Sensibilidade e especificidade do V-VST na avaliação clínica de sujeitos com DPOC. Distúrbios Da Comunicação, 30(2), 298–304. https://doi.org/10.23925/2176-2724.2018v30i2p-298-304

Edição

Seção

Artigos