Deficiência visual x habilidades auditivas: desempenho das habilidades do processamento auditivo central em deficientes visuais

Autores

  • Stefano Reusch Cunha Universidade de Passo Fundo, Instituto de Ciências Biológicas, Curso de Fonoaudiologia.
  • Laura Bristot Universidade de Passo Fundo, Instituto de Ciências Biológicas, Curso de Fonoaudiologia.
  • Lenita da Silva Quevedo Universidade de Passo Fundo, Instituto de Ciências Biológicas, Curso de Fonoaudiologia.
  • Luciane Daroit Universidade de Passo Fundo, Instituto de Ciências Exatas e Geociências, Área de Estatística.

DOI:

https://doi.org/10.23925/2176-2724.2018v30i1p60-71

Palavras-chave:

Audição, Pessoas com Deficiência Visual, Percepção auditiva, Privação sensorial, Testes auditivos.

Resumo

Introdução: Na ausência da visão, o cérebro humano necessita compensar tal deficiência sensorial se ajustando para que outros sentidos venham a equilibrar percepções externas. Objetivo: Comparar o desempenho das habilidades do processamento auditivo central entre um grupo de deficientes visuais e um grupo com visão normal. Métodos: Os participantes foram divididos em dois grupos, sendo o grupo estudo (GE), composto por 13 deficientes visuais, que posteriormente foi subdividido de acordo com o grau e tipo da deficiência; e grupo controle (GC), formado pelo mesmo número de participantes, com visão normal. Ambos os grupos foram submetidos a um questionário sobre seu histórico auditivo, meatoscopia, avaliação auditiva básica, composta por audiometria tonal e vocal e imitanciometria, sendo que os participantes com integridade e acuidade auditiva adequada passaram à realização dos testes para avaliação do processamento auditivo central (SSW, MLD, TDCV, PPS e RGDT). Resultados: Observou-se que, no geral, o GE obteve melhor resultado apenas na orelha esquerda em condição competitiva, no teste SSW. No MLD, houve diferença estatisticamente significante com média geral superior no GE. No TDCV, em atenção livre, a ocorrência de acertos geral foi maior no GC, enquanto que, em escuta direcionada, o GE obteve média geral superior na atenção direita e o GC na atenção esquerda. Nos testes PPS e RGDT, observou-se que o GE mostrou desempenho geral superior. Conclusão: Através dos testes de processamento auditivo central, foi possível comprovar que o GE obteve desempenho mais eficiente nas habilidades auditivas avaliadas.

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Biografia do Autor

Stefano Reusch Cunha, Universidade de Passo Fundo, Instituto de Ciências Biológicas, Curso de Fonoaudiologia.

Universidade de Passo Fundo - UPF, Instituto de Ciências Biológicas, Acadêmico do Curso de Fonoaudiologia. Tecnólogo em Análise e Desenvolvimento de Sistemas pela UPF.

Laura Bristot, Universidade de Passo Fundo, Instituto de Ciências Biológicas, Curso de Fonoaudiologia.

Universidade de Passo Fundo - UPF, Instituto de Ciências Biológicas, Acadêmica do Curso de Fonoaudiologia. Graduada em Letras Espanhol e Literaturas pela Universidade Federal de Santa Maria - UFSM.

Lenita da Silva Quevedo, Universidade de Passo Fundo, Instituto de Ciências Biológicas, Curso de Fonoaudiologia.

Universidade de Passo Fundo - UPF, Instituto de Ciências Biológicas, Docente do Curso de Fonoaudiologia. Mestre em Distúrbios da Comunicação Humana pela Universidade Federal de Santa Maria - UFSM.

Luciane Daroit, Universidade de Passo Fundo, Instituto de Ciências Exatas e Geociências, Área de Estatística.

Universidade de Passo Fundo - UPF, Instituto de Ciências Exatas e Geociências, Matemática Licenciatura Plena. Mestre em Ensino de Ciências Exatas pela Universidade do Vale do Taquari - UNIVATES.

Publicado

2018-04-01

Como Citar

Cunha, S. R., Bristot, L., Quevedo, L. da S., & Daroit, L. (2018). Deficiência visual x habilidades auditivas: desempenho das habilidades do processamento auditivo central em deficientes visuais. Distúrbios Da Comunicação, 30(1), 60–71. https://doi.org/10.23925/2176-2724.2018v30i1p60-71

Edição

Seção

Artigos