Triagem auditiva na educação infantil: associação com determinantes de saúde

Autores

  • Stella Gonçalves Pereira Universidade Federal de Minas Gerais
  • Amanda de Jesus Alvarenga Carvalho Universidade Federal de Minas Gerais
  • Andrezza Gonzalez Escarce Universidade Federal de Minas Gerais
  • Julie Mary Mourão Alves Universidade Federal de Minas Gerais
  • Lúcia Maria Horta Figueiredo Goulart Universidade Federal de Minas Gerais
  • Stela Maris Aguiar Lemos Universidade Federal de Minas Gerais

DOI:

https://doi.org/10.23925/2176-2724.2019v31i2p285-296

Palavras-chave:

Fonoaudiologia, Audição, Classe social, Perfil de saúde, Pré-escolar, Educação infantil

Resumo

Objetivo: Descrever os resultados da triagem auditiva em escolares da educação infantil e verificar associação com aspectos socioeconômicos e histórico de saúde. Métodos: Amostra composta por 199 crianças. A coleta de dados consistiu na aplicação de questionário estruturado de caracterização da amostra do Critério de Classificação Econômica Brasil e realização de exame de Emissões Otoacústicas Evocadas Transientes.  Resultados: A análise descritiva do perfil dos participantes revelou semelhança entre os sexos e média de idade de quatro anos e oito meses. No perfil auditivo observou-se que a maioria apresentou resultado “passa” no exame de emissões otoacústicas. Apesar de não apresentar resultado com significância estatística, a associação entre resultado das emissões otoacústicas e dados socioeconômicos revelou que a classificação do grau de escolaridade do chefe de família predominante foi analfabeto/ensino fundamental 1 incompleto, classificada no nível socioeconômico D/E do Critério de Classificação Econômica Brasil, a maioria possuía bolsa família e poucas crianças possuíam plano de saúde. A análise dos resultados “falha” das emissões otoacústicas e o histórico de saúde também não apresentaram resultado significante, mas revelou que das crianças que apresentaram este resultado, a maioria dos responsáveis respondeu que o escolar ouve bem, foi ao médico há menos de 12 meses, não faz uso de medicamentos e não realiza algum tipo de tratamento. Conclusões: A maioria das crianças apresentou resultado “passa” nas emissões otoacústicas e não houve associações com significância estatística entre a triagem auditiva escolar, os aspectos socioeconômicos e histórico de saúde.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Metrics

Carregando Métricas ...

Biografia do Autor

Stella Gonçalves Pereira, Universidade Federal de Minas Gerais

Curso de Fonoaudiologia da Universidade Federal de Minas Gerais 

Amanda de Jesus Alvarenga Carvalho, Universidade Federal de Minas Gerais

Fonoaudióloga do Núcleo de Apoio à Saúde da Família (NASF) na Prefeitura Municipal de Belo Horizonte, MG

Andrezza Gonzalez Escarce, Universidade Federal de Minas Gerais

Fonoaudióloga, Programa de Pós-graduação (Doutoranda) em Neurociência pelo Instituto de Ciência Biológicas da Universidade Federal de Minas Gerais 

Julie Mary Mourão Alves, Universidade Federal de Minas Gerais

Curso de Fonoaudiologia da Universidade Federal de Minas Gerais 

Lúcia Maria Horta Figueiredo Goulart, Universidade Federal de Minas Gerais

Programa de Pós-graduação em Ciências Fonoaudiológicas e Departamento de Pediatria da Universidade Federal de Minas Gerais 

Stela Maris Aguiar Lemos, Universidade Federal de Minas Gerais

Programa de Pós-graduação em Ciências Fonoaudiológicas e Departamento de Fonoaudiologia da Universidade Federal de Minas Gerais 

Publicado

2019-07-24

Como Citar

Pereira, S. G., Carvalho, A. de J. A., Escarce, A. G., Alves, J. M. M., Goulart, L. M. H. F., & Lemos, S. M. A. (2019). Triagem auditiva na educação infantil: associação com determinantes de saúde. Distúrbios Da Comunicação, 31(2), 285–296. https://doi.org/10.23925/2176-2724.2019v31i2p285-296

Edição

Seção

Artigos