Características do sono de crianças respiradoras orais encaminhadas para realização de adenoidectomia e/ou amigdalectomia

Autores

  • Tamara Borox Guimarães UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CENTRO OESTE (UNICENTRO) https://orcid.org/0000-0002-0156-2705
  • Jaqueline Portella Buaski UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CENTRO OESTE (UNICENTRO)
  • Maria Fernanda Bagarollo Universidade Estadual de Campinas
  • Ana Paula Dassie-Leite UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CENTRO OESTE
  • Gilsane Raquel Czlusniak UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CENTRO OESTE (UNICENTRO)
  • Bruno Leonardo Freire de Alencar UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CENTRO OESTE (UNICENTRO)

DOI:

https://doi.org/10.23925/2176-2724.2019v31i3p493-499

Palavras-chave:

Sono, Respiração bucal, Tonsilectomia, Adenoidectomia

Resumo

Introdução: A respiração oral acarreta diversas modificações na vida das crianças sendo uma delas as alterações na qualidade do sono, podendo ter impacto no desenvolvimento infantil. Objetivo: Compreender as características do sono de crianças com diagnóstico de respiração oral encaminhadas para a realização de cirurgias de adenoidectomia e/ou amigdalectomia prescritas pelo médico otorrinolaringologista, a partir das informações da família e das próprias crianças. Método: Estudo observacional, analítico, transversal e quantitativo, realizado com 100 crianças de ambos os sexos, com faixa etária entre cinco e 12 anos, divididas em dois grupos, sendo 50 crianças com respiração oral (GP) e 50 crianças sem diagnóstico de alteração respiratória (GC). A avaliação foi baseada no protocolo MBGR, classificação de Mallampati. Após a coleta, os dados foram tabulados e analisados estatisticamente a partir das variáveis queixa, qualidade e características do sono e classificação de Mallampati. Resultados: Os pais e/ou responsáveis não referiram espontaneamente informações relacionadas ao sono. Quando indagados sobre a qualidade do sono houve predomínio de sintomas para o GP. As principais queixas relacionadas ao sono foram ronco, sialorreia, agitação, boca seca, boca aberta, sono fragmentado, com maior ocorrência para o GP. Quanto à classificação de Mallampati houve predomínio dos graus II e III para o GP e grau I para o GC. Conclusão: Crianças respiradoras orais apresentam maior número de queixas referidas por pais/responsáveis em relação à qualidade do sono quando comparadas às crianças respiradoras nasais.

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Biografia do Autor

Tamara Borox Guimarães, UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CENTRO OESTE (UNICENTRO)

Fonoaudióloga pós graduanda do Curso Interdisciplinar em Desenvolvimento Comunitário

 

Jaqueline Portella Buaski, UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CENTRO OESTE (UNICENTRO)

Fonoaudióloga pós graduanda do Curso Interdisciplinar em Desenvolvimento Comunitário

 

 

Maria Fernanda Bagarollo, Universidade Estadual de Campinas

Docente Efetiva no Departamento de Fonoaudiologia

Ana Paula Dassie-Leite, UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CENTRO OESTE

Docente Efetiva do curso de fonoaudiologia

Gilsane Raquel Czlusniak, UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CENTRO OESTE (UNICENTRO)

Docente Efetiva do curso de Fonoaudiologia

Bruno Leonardo Freire de Alencar, UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CENTRO OESTE (UNICENTRO)

Médico Otorrinolaringologista colaborador da pesquisa

Publicado

2019-10-28

Como Citar

Guimarães, T. B., Buaski, J. P., Bagarollo, M. F., Dassie-Leite, A. P., Czlusniak, G. R., & Alencar, B. L. F. de. (2019). Características do sono de crianças respiradoras orais encaminhadas para realização de adenoidectomia e/ou amigdalectomia. Distúrbios Da Comunicação, 31(3), 493–499. https://doi.org/10.23925/2176-2724.2019v31i3p493-499

Edição

Seção

Artigos