Reprodutibilidade de testes de resolução temporal em adultos

Autores

  • Ellen Karoline de Souza Universidade Federal do Rio Grande do Norte
  • Livia Barbosa Aguiar Universidade Federal do Rio Grande do Norte
  • Carolina Karla de Souza Evangelista Universidade Federal do Rio Grande do Norte
  • Aryelly Dayane da Silva Nunes Universidade Federal do Rio Grande do Norte
  • Kaio Ramon de Aguiar Lima Universidade Federal do Rio Grande do Norte
  • Dyego Leandro Bezerra de Souza Universidade Federal do Rio Grande do Norte
  • Sheila Andreoli Balen Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Departamento de Fonoaudiologia e Programa Associado de Pós-Graduação em Fonoaudiologia entre UFPB e UFRN, Docente Associada

DOI:

https://doi.org/10.23925/2176-2724.2019v31i2p308-316

Palavras-chave:

Audição, Reprodutibilidade dos testes, Percepção Auditiva, Adultos

Resumo

O uso de testes comportamentais é uma prática clínica frequente na audiologia devido à sua grande contribuição ao diagnóstico e aos processos de intervenção fonoaudiológica. Objetivo: Verificar a reprodutibilidade dos protocolos de avaliação da resolução temporal em adultos. Método: Participaram da amostra 34 sujeitos, 22 do sexo feminino e 12 do masculino, com média de idade de 26,21 anos (20 a 52 anos; dp= 8,92) seguindo os critérios: ausência de histórico otológico e/ou audiológico e queixas escolares; normalidade no padrão audiológico e no teste dicótico de dígitos. Foram utilizados na pesquisa os testes Random Gap Detection Test e Gap in Noise, a 50 dB. Ambos foram aplicados em dois momentos, sendo a segunda aplicação com intervalo de uma semana da primeira. O teste Wilcoxon foi utilizado para análise do desempenho da amostra no teste GIN em função da orelha e Teste de Friedman para análise do RGDT em função da frequência testada nos dois momentos. Foi adotado o nível de significância de 5%. O coeficiente de correlação intraclasse foi utilizado na análise da concordância entre as aplicações teste(T1) e reteste (T2) pelo mesmo avaliador (reprodutibilidade). Resultados: Não houve diferença entre as frequências testadas no RGDT (média) no T1 e T2. Houve diferença no desempenho do GIN entre orelha direita e esquerda no T2. A reprodutibilidade de teste-reteste no RGDT (média) e GIN foi substancial conforme o coeficiente de correlação intraclasse. Conclusão: Há reprodutibilidade no teste RGDT quando comparada a média das frequências e no teste GIN bilateralmente.

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Biografia do Autor

Ellen Karoline de Souza, Universidade Federal do Rio Grande do Norte

Bolsista de Iniciação Científica, PIBIC. Graduanda do Curso de Fonoaudiologia, UFRN. Pesquisadora do LAIS/ HUOL/ UFRN. Natal- Rio Grande do Norte- Brasil.

Livia Barbosa Aguiar, Universidade Federal do Rio Grande do Norte

Graduanda do Curso de Fonoaudiologia, UFRN. Pesquisadora do LAIS/ HUOL/ UFRN. Natal- Rio Grande do Norte- Brasil.

Carolina Karla de Souza Evangelista, Universidade Federal do Rio Grande do Norte

Graduanda do Curso de Fonoaudiologia, UFRN. Pesquisadora do LAIS/ HUOL/ UFRN. Natal- Rio Grande do Norte- Brasil.

Aryelly Dayane da Silva Nunes, Universidade Federal do Rio Grande do Norte

Fonoaudióloga. Mestre em Saúde Coletiva, UFRN. Pesquisadora do LAIS/ HUOL/ UFRN. Natal- Rio Grande do Norte- Brasil.

Kaio Ramon de Aguiar Lima, Universidade Federal do Rio Grande do Norte

Fonoaudiólogo. Mestre em Biologia Estrutural e Funcional, UFRN. Pesquisadora do LAIS/ HUOL/ UFRN. Natal- Rio Grande do Norte- Brasil.

Dyego Leandro Bezerra de Souza, Universidade Federal do Rio Grande do Norte

Odontólogo. Docente do Departamento de Gestão em Saúde e do Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva, UFRN. Natal- Rio Grande do Norte- Brasil.

Sheila Andreoli Balen, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Departamento de Fonoaudiologia e Programa Associado de Pós-Graduação em Fonoaudiologia entre UFPB e UFRN, Docente Associada

Departamento de Fonoaudiologia, UFRN

Programa Associado de Pós-Graduação em Fonoaudiologia entre UFPB e UFRN

Publicado

2019-07-24

Como Citar

Souza, E. K. de, Aguiar, L. B., Evangelista, C. K. de S., Nunes, A. D. da S., Lima, K. R. de A., Souza, D. L. B. de, & Balen, S. A. (2019). Reprodutibilidade de testes de resolução temporal em adultos. Distúrbios Da Comunicação, 31(2), 308–316. https://doi.org/10.23925/2176-2724.2019v31i2p308-316

Edição

Seção

Artigos