Fadiga e Sintomas Vocais em Professores Universitários

Autores

  • Gabriel Trevizani Depolli Univerdidade Federal do Espírito Santo
  • Djanira Nogueira do Santos Fernandes Universidade Federal do Espírito Santo
  • Matheus Rodrigo Batista Costa Universidade Federal do Espírito Santo
  • Sarah Coutinho Coelho Universidade Federal do Espírito Santo
  • Elma Heitmann Mares Azevedo Departamento de Fonoaudiologia da Universidade Federal do Espírito Santo
  • Michelle Ferreira Guimaraes Departamento de Fonoaudiologia da Universidade Federal do Espírito Santo

DOI:

https://doi.org/10.23925/2176-2724.2019v31i2p225-233

Palavras-chave:

Docentes, Fadiga, Sinais e Sintomas, Voz

Resumo

Introdução: Na profissão docente, a voz é primordial para o desempenho profissional, contudo muitos professores desconhecem a fisiologia da fonação e os cuidados necessários com a voz. Além de alterações na qualidade vocal, professores podem apresentar variados sintomas vocais, com implicações relevantes no processo ensino-aprendizagem. Objetivo: Verificar o índice de fadiga e sintomas vocais em professores universitários e correlacionar os protocolos Índice de Fadiga Vocal (IFV) e Escala de Sintomas Vocais (ESV). Métodos: Foram aplicados os protocolos IFV e ESV em 126 professores universitários de uma universidade federal brasileira, sendo 71 mulheres e 55 homens, com faixa etária entre 30 a 50 anos. Foi realizada análise estatística por meio da Correlação de Spearman, adotando-se nível de significância de 5%. Resultados: A média de pontuação do domínio “fadiga e restrição vocal” foi de 13,7 e 4,05 para o ítem “desconforto físico associado à voz”. Sem conversão, o valor médio para o domínio “recuperação com repouso vocal” foi de 7,93, e com inversão foi de 4,06. Cansaço ao falar, ardência na garganta e rouquidão foram os sintomas mais autorreferidos. Observou-se que, quanto maior os sintomas vocais, maior o índice de fadiga vocal (r= 0,727; p= < 0,001). Conclusão: Professores universitários apresentaram escores médios dos fatores 1 e 2 do IFV maiores do que os escores apresentados por indivíduos vocalmente saudáveis, e escore médio do fator 3 semelhante ao escore médio de disfônicos. Rouquidão foi o sintoma prevalente em todos os professores. Houve correlação positiva forte entre os protocolos.

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Biografia do Autor

Gabriel Trevizani Depolli, Univerdidade Federal do Espírito Santo

Discente do Curso de graduação de Fonoaudiologia da Universidade Federal do Espírito Santo

Djanira Nogueira do Santos Fernandes, Universidade Federal do Espírito Santo

Discente do Curso de graduação de Fonoaudiologia da Universidade Federal do Espírito Santo

Matheus Rodrigo Batista Costa, Universidade Federal do Espírito Santo

Discente do Curso de graduação de Fonoaudiologia da Universidade Federal do Espírito Santo

Sarah Coutinho Coelho, Universidade Federal do Espírito Santo

Discente do Curso de Graduação em Fonoaudiologia da Universidade Federal do Espírito Santo

Elma Heitmann Mares Azevedo, Departamento de Fonoaudiologia da Universidade Federal do Espírito Santo

Professora Adjunto do Departamento de Fonoaudiologia da Universidade Federal do Espírito Santo

Área: Disfagia e Voz

Michelle Ferreira Guimaraes, Departamento de Fonoaudiologia da Universidade Federal do Espírito Santo

Professora Adjunto do Departamento de Fonoaudiologia da Universidade Federal do Espírito Santo

Área: Voz e Disfagia

Publicado

2019-07-24

Como Citar

Depolli, G. T., Fernandes, D. N. do S., Costa, M. R. B., Coelho, S. C., Azevedo, E. H. M., & Guimaraes, M. F. (2019). Fadiga e Sintomas Vocais em Professores Universitários. Distúrbios Da Comunicação, 31(2), 225–233. https://doi.org/10.23925/2176-2724.2019v31i2p225-233

Edição

Seção

Artigos