Testes de fala no ruído na clínica audiológica – Uma Revisão Integrativa
DOI:
https://doi.org/10.23925/2176-2724.2020v32i1p124-139Palavras-chave:
Testes auditivos, Inteligibilidade da fala, Ruído, Testes de discriminação da fala, Percepção auditivaResumo
Introdução: A audiometria convencional não é suficientemente confiável para prever a compreensão de uma pessoa num ambiente ruidoso e, desta forma, inserir testes de fala no ruído na rotina clínica audiológica pode ser uma ferramenta útil para detectar possíveis problemas da função auditiva central. Objetivo: Realizar uma revisão integrativa da literatura sobre testes de fala no ruído disponíveis para uso na clínica audiológica. Método: Busca de publicações sem delimitação temporal nos bancos de dados Lilacs, PubMed, Medline, IBCS e SciELO, utilizando-se como descritores: teste de fala no ruído, percepção auditiva, testes de discriminação auditiva, distúrbios auditivos, padronização, desenvolvimento, validação, testes do limiar de recepção da fala, percepção auditiva e perda auditiva. Não houve exclusão por período de publicação. Os artigos foram pesquisados nos meses de junho e julho de 2017. Resultados: Foram localizados um total de 1200 artigos e 39 foram inseridos nesta revisão integrativa por satisfazerem os critérios de inclusão. Nos artigos selecionados, foram localizados 25 materiais diferentes que utilizaram para avaliação de fala no ruído: sílabas, palavras, sentenças, dígitos e associação de palavras e tonalidade e palavras e sentenças. Os tipos de ruídos empregados foram: espectro de fala, ruído tipo babble, ruído branco e ruído estacionário e tais materiais foram desenvolvidos para uso em adultos e/ou crianças e sujeitos com e/ou sem perda auditiva. Conclusão: Todos os autores relataram a importância de inserir testes de fala no ruído na rotina clínica, já que só a audiometria convencional não prevê a compreensão de fala em ambiente ruidoso.
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