Rastreio do risco de disfagia em pacientes internados em um hospital universitário
DOI:
https://doi.org/10.23925/2176-2724.2020v32i2p277-284Palavras-chave:
Deglutição, Transtornos de Deglutição, Programas de RastreamentoResumo
Introdução: A presença da disfagia no ambiente hospitalar aumenta os custos de cuidado com a saúde e leva a maior tempo de internação hospitalar sobrecarregando, portanto, o sistema de saúde. Pacientes internados, por diferentes doenças de base, podem apresentar risco para disfagia com necessidade de intervenção fonoaudiológica. Objetivo: Rastrear o risco de disfagia em pacientes internados em um Hospital Universitário. Métodos: Estudo do tipo transversal descritivo realizado no período de março de 2016 a setembro de 2018 em um Hospital Universitário. Os dados foram coletados por meio de análise de prontuário e aplicação do instrumento de rastreio - Eating Assessment Tool (EAT-10). Os pacientes que pontuaram 3 ou mais foram classificados com risco de disfagia. Para análise estatística foi considerado o nível de 5% de significância. Resultados: O risco de disfagia foi identificado em 191 (7,8%) pacientes. Houve prevalência do sexo masculino, idade superior a 60 anos, e a doença de base prevalente foi cardiovascular. Observou-se que a Disfonia (4,2%), refluxo gastroesofágico (3,8%), uso de traqueostomia (1,1%) e via alternativa de alimentação (3,1%) foram fatores associados ao risco de disfagia. Conclusão: Observou-se risco de disfagia nos pacientes internados principalmente nos pacientes do sexo masculino, idosos e cardiopatas. Disfonia, refluxo gastroesofágico, uso de traquestomia e via alternativa de alimentação foram fatores associados ao risco de disfagia.
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