Significância clínica do uso do mapa mental na intervenção de escolares com transtornos de aprendizagem

Autores

DOI:

https://doi.org/10.23925/2176-2724.2021v33i1p81-87

Palavras-chave:

Compreensão, Leitura, Estratégias, Aprendizagem

Resumo

Introdução: Para um bom desempenho de leitura, o escolar precisa ser capaz de desenvolver habilidades específicas para compreensão da informação lida, criando estratégias como: construção de significado, assimilação do conteúdo, estabelecimento de relações, organização e avaliação das informações, bem como pensar na utilização dessas de forma correta. Objetivo: verificar o índice de mudança e significância clínica do Mapa Mental na intervenção de escolares com transtornos de aprendizagem em situação de pré e pós-testagem. Métodos: Este estudo se caracteriza por ser quase-experimental. Participaram deste estudo 7 escolares com diagnóstico interdisciplinar de transtornos de aprendizagem, de ambos os sexos, na faixa etária de 10 anos e 6 meses a 15 anos e 4 meses de idade. Os escolares foram submetidos à pré-testagem, intervenção e pós-testagem. A pré-testagem e a pós-testagem foram realizadas com o Protocolo de Avaliação de Compreensão de Leitura (PROCOMLE), e a intervenção foi realizada com o uso do mapa mental durante 4 meses, sendo trabalhados 15 textos. Os dados de pré e pós-testagem foram analisados por meio do Método JT. Resultados: na comparação da pré com a pós-testagem, foi possível verificar que os escolares S1, S2, S3 e S6 apresentaram mudança confiável nas questões literais de textos narrativos do Protocolo de Avaliação de Compreensão de Leitura. Os escolares S1, S3, S6 e S7 apresentaram mudança confiável nas questões inferenciais de textos narrativos do Protocolo de Avaliação de Compreensão de Leitura. Conclusão: a intervenção com o uso do Mapa Mental mostrou-se eficaz para escolares com Transtornos de Aprendizagem.

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Biografia do Autor

Lívia Nascimento Bueno, Universidade Estadual Paulista “Júlio, de Mesquita Filho” Faculdade de Filosofia e Ciências.

Possui Graduação em Fonoaudiologia pela FFC/UNESP- Marília - SP (2019). Mestranda em Educação pela Universidade Estadual Paulista “Júlio, de Mesquita Filho” Faculdade de Filosofia e Ciências. Membro do Grupo de Pesquisa do CNPq "Linguagem, Aprendizagem, Escolaridade". Membro do Laboratório de Investigação dos Desvios da Aprendizagem (LIDA). Desenvolve pesquisa na área da aprendizagem, transtornos de aprendizagem, dislexia e compreensão de leitura.

Alexandra Beatriz Portes de Cerqueira César, UNESP - Universidade Estadual Paulista “Júlio, de Mesquita Filho” Faculdade de Filosofia e Ciências.

Fonoaudióloga, graduada em Fonoaudiologia pela Faculdade de Filosofia e Ciências da Universidade Estadual Paulista ''Júlio de Mesquita Filho'' - FFC UNESP - Marília-SP. Mestre em Fonoaudiologia, pela Faculdade de Filosofia e Ciências da Universidade Estadual Paulista ''Júlio de Mesquita Filho'' - FFC UNESP - Marília-SP. Doutoranda pelo Programa de Pós Graduação em Educação na Faculdade de Filosofia e Ciências da UNESP - Marília - SP. Participa do grupo de pesquisa do CNPq ''Linguagem, Aprendizagem, Escolaridade". Membro do Laboratório de Investigação dos Desvios da Aprendizagem (LIDA). Tem experiência na área de leitura e escrita, com interesse nos temas de avaliação, intervenção, leitura, dificuldade de aprendizagem, dislexia, identificação precoce da dislexia, intervenção multissensorial.

Bianca dos Santos, Unesp - Universidade Estadual Paulista “Júlio, de Mesquita Filho” Faculdade de Filosofia e Ciências

Possui Graduação em Fonoaudiologia pela FFC/UNESP- Marília - SP (2014). Mestrado em Fonoaudiologia- Distúrbios da Comunicação Humana pela FFC/UNESP-Marília - SP (2017). Atualmente é Doutoranda em Educação pela FFC/UNESP-Marília-SP. Bolsista CAPES (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior) no Mestrado e atualmente no Doutorado. Membro do Laboratório de Investigação dos Desvios da Aprendizagem (LIDA), atuando como Pesquisadora e Fonoaudióloga. Membro do Grupo de Pesquisa do CNPq "Linguagem, Aprendizagem, Escolaridade". Tem experiência na área de leitura e escrita, atuando principalmente nos temas de avaliação, diagnóstico e intervenção para escolares com dificuldades de aprendizagem, dislexia e transtornos de aprendizagem.

Simone Aparecida Capellini, Unesp - Universidade Estadual Paulista “Júlio, de Mesquita Filho” Faculdade de Filosofia e Ciências

Livre-Docente do Departamento de Fonoaudiologia da Universidade Estadual Paulista “Júlio, de Mesquita Filho” Faculdade de Filosofia e Ciências. Coordenadora do Laboratório de Investigação dos Desvios da Aprendizagem - LIDA do Departamento de Fonoaudiologia - FFC/UNESP-Maríília-SP. Líder do Grupo de Pesquisa do CNPq Linguagem, Aprendizagem, Escolaridade. Tem experiência na área de Fonoaudiologia, com ênfase em Linguagem Escrita, atuando principalmente nos seguintes temas: aprendizagem, avaliação da leitura e escrita, avaliação de habilidades metalingüísticas, programas de intervenção, dislexia, disgrafia, distúrbio de aprendizagem, transtorno do déficit de atenção e hiperatividade e transtorno do desenvolvimento da coordenação em comorbidade com transtornos de aprendizagem e transtornos do comportamento.

Publicado

2021-02-22

Como Citar

Bueno, L. N., César, A. B. P. de C., Santos, B. dos, & Capellini, S. A. (2021). Significância clínica do uso do mapa mental na intervenção de escolares com transtornos de aprendizagem. Distúrbios Da Comunicação, 33(1), 81–87. https://doi.org/10.23925/2176-2724.2021v33i1p81-87

Edição

Seção

Artigos