Uso do sistema auxiliar de escuta com estudantes com deficiência auditiva: identificação de barreiras e facilitadores

Autores

  • Giovana Targino Esturaro Pontifícia Universidade Católica de São Paulo https://orcid.org/0000-0003-4231-3585
  • Beatriz de Castro Andreade Mendes Professora Assistente Doutor do Departamento de Fundamentos em Fonoaudiologia e Fisioterapia da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. https://orcid.org/0000-0003-2141-5582
  • Tatiana Medeiros Deperon Doutorado em Fonoaudiologia – PUCSP https://orcid.org/0000-0002-6722-8937
  • Beatriz C. A. Caiuby Novaes Doutora em Audiologia pela Columbia University, EUA. Professora Titular do Departamento de Clínica Fonoaudiológica e Fisioterápica da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo Fonoaudióloga – Centro Audição na Criança – DERDIC/PUCSP Fonoaudióloga Clínica ECO, São Paulo https://orcid.org/0000-0003-3982-0295

DOI:

https://doi.org/10.23925/2176-2724.2020v32i4p678-689

Palavras-chave:

Audição, Auxiliares de audição, Tecnologia sem fio, Equipamentos de autoajuda, Pais, Perda auditiva

Resumo

Introdução: A relação sinal-ruído na sala de aula pode ser um vilão na inclusão na escola regular de alunos com deficiência auditiva, usuários de dispositivos eletrônicos, que utilizam a língua oral para se comunicar. Os recursos tecnológicos são determinantes para a melhor audibilidade de sons de fala em ambientes ruidosos e sua efetividade depende da adesão ao uso do dispositivo. Esse processo é determinado pela parceria entre profissionais da saúde, família e  escola. Objetivo: Identificar a relação entre a utilização consistente do sistema de microfone remoto (SMR) em estudantes com deficiência auditiva e o uso pelos professores, que favoreceram ou dificultaram sua adaptação e o desenvolvimento escolar desses estudantes. Método: Foram analisados 175 sujeitos entre 5 e 17 anos que receberam o SMR num serviço de saúde auditiva entre os anos de 2017 e 2018. Pais e professores de usuários também foram sujeitos do estudo. O funcionamento do SMR e a classificação quanto ao seu uso foram verificados. Resultado: Os indivíduos que mais ‘usam’ o SMR estão no ensino fundamental I, e os que ‘não usam voluntariamente’ estão no ensino médio e fundamental II. Considerando-se o tipo de escola, a maioria que ‘não usa voluntariamente’ o SMR está em escola ou sala para surdos com uso de libras e/ou tem intérprete na sala da escola regular. Conclusão: Houve associação entre uso do SMR e tipo de escola. Recomenda-se que o tipo de escola seja um critério de indicação do dispositivo. O nível educacional também foi uma variável determinante no uso do dispositivo na escola.

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Biografia do Autor

Beatriz de Castro Andreade Mendes, Professora Assistente Doutor do Departamento de Fundamentos em Fonoaudiologia e Fisioterapia da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo.

Doutora em Linguística Aplicada e Estudos da Linguagem - PUCSP

Professora Assistente Doutor do Departamento de Fundamentos em Fonoaudiologia e Fisioterapia da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo.

Fonoaudióloga – Centro Audição na Criança e DERDIC/PUCSP

Fonoaudióloga Clínica ECO, São Paulo

Publicado

2020-11-25

Como Citar

Esturaro, G. T., Mendes, B. de C. A., Deperon, T. M., & Novaes, B. C. A. C. (2020). Uso do sistema auxiliar de escuta com estudantes com deficiência auditiva: identificação de barreiras e facilitadores. Distúrbios Da Comunicação, 32(4), 678–689. https://doi.org/10.23925/2176-2724.2020v32i4p678-689

Edição

Seção

Artigos