Uso do sistema auxiliar de escuta com estudantes com deficiência auditiva: identificação de barreiras e facilitadores
DOI:
https://doi.org/10.23925/2176-2724.2020v32i4p678-689Palavras-chave:
Audição, Auxiliares de audição, Tecnologia sem fio, Equipamentos de autoajuda, Pais, Perda auditivaResumo
Introdução: A relação sinal-ruído na sala de aula pode ser um vilão na inclusão na escola regular de alunos com deficiência auditiva, usuários de dispositivos eletrônicos, que utilizam a língua oral para se comunicar. Os recursos tecnológicos são determinantes para a melhor audibilidade de sons de fala em ambientes ruidosos e sua efetividade depende da adesão ao uso do dispositivo. Esse processo é determinado pela parceria entre profissionais da saúde, família e escola. Objetivo: Identificar a relação entre a utilização consistente do sistema de microfone remoto (SMR) em estudantes com deficiência auditiva e o uso pelos professores, que favoreceram ou dificultaram sua adaptação e o desenvolvimento escolar desses estudantes. Método: Foram analisados 175 sujeitos entre 5 e 17 anos que receberam o SMR num serviço de saúde auditiva entre os anos de 2017 e 2018. Pais e professores de usuários também foram sujeitos do estudo. O funcionamento do SMR e a classificação quanto ao seu uso foram verificados. Resultado: Os indivíduos que mais ‘usam’ o SMR estão no ensino fundamental I, e os que ‘não usam voluntariamente’ estão no ensino médio e fundamental II. Considerando-se o tipo de escola, a maioria que ‘não usa voluntariamente’ o SMR está em escola ou sala para surdos com uso de libras e/ou tem intérprete na sala da escola regular. Conclusão: Houve associação entre uso do SMR e tipo de escola. Recomenda-se que o tipo de escola seja um critério de indicação do dispositivo. O nível educacional também foi uma variável determinante no uso do dispositivo na escola.
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Copyright (c) 2020 Giovana Targino Esturaro, Beatriz de Castro Andreade Mendes, Tatiana Medeiros Deperon, Beatriz C. A. Caiuby Novaes
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