Correlação entre ausculta cervical e eletromiografia de superfície na fase faríngea da deglutição
DOI:
https://doi.org/10.23925/2176-2724.2022v34i2e52916Palavras-chave:
Deglutição, Transtornos de Deglutição, Auscultação, Eletromiografia, EletrofisiologiaResumo
Objetivo: Correlacionar os dados acústicos da ausculta cervical com a atividade elétrica dos músculos envolvidos na fase faríngea da deglutição. Métodos: Trata-se de um estudo observacional, transversal, de abordagem quantitativa, aprovado em janeiro pelo CEP/UFSCPA (número 1.389.050). Todos os participantes do estudo assinaram o termo de consentimento livre e esclarecido. A fase faríngea da deglutição foi avaliada por meio de ausculta cervical e eletromiografia de superfície. Os indivíduos ingeriram 90 ml de água. Os dados da ausculta foram transferidos para o DeglutiSom® software, a duração e amplitude da atividade eletromiográfica foram mensuradas durante a deglutição com aparelho de eletromiografia de superfície Miotec®. O nível de significância adotado foi de 5%. Resultados: Cinquenta e sete mulheres participaram deste estudo. A média de idade foi de 23,4 anos. Ressalta-se que quanto maior a frequência média do pico da ausculta, menor é a média do pico do músculo supra-hióideo e quanto maior a intensidade, maior é o pico, assim como a média dos picos supra-hióideos. Foi possível demonstrar que o pico de atividade do músculo supra-hióideo foi significativamente maior do que o pico de atividade do músculo infra-hióideo para a deglutição de 90 ml de água. Conclusão: Os parâmetros acústicos da deglutição em indivíduos saudáveis estão correlacionados com a atividade elétrica dos músculos envolvidos na fase faríngea da deglutição.
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