Frequência da deficiência auditiva relacionada as infecções congênitas

estudo transversal retrospectivo

Autores

  • Laise Caroba da Silva Universidade Federal do Rio Grande do Norte https://orcid.org/0000-0001-6220-6993
  • Ana Cláudia Florêncio Calife Universidade Federal do Rio Grande do Norte
  • Dyego Leandro Bezerra de Souza Universidade Federal do Rio Grande do Norte
  • Sheila Andreoli Balen Universidade Federal do Rio Grande do Norte

DOI:

https://doi.org/10.23925/2176-2724.2023v35i2e59932

Palavras-chave:

Criança, Perda auditiva, Diagnóstico Clínico, Anormalidades Congênitas, Prevalência

Resumo

Introdução: As infecções congênitas durante a gravidez são indicadores de risco para a deficiência auditiva. Objetivo: Verificar a frequência da deficiência auditiva nas crianças atendidas num serviço público com indicadores de risco de infecções congênitas. Métodos: Trata-se de um estudo transversal retrospectivo. A população do estudo foi de crianças de 0 a 3 anos atendidas no período de 2011 a 2019. Foi realizada consulta e análise no banco de dados da Instituição extraindo informações das crianças quanto à presença de infecção congênita relatada (citomegalovírus, herpes, rubéola, sífilis, toxoplasmose, HIV e Zika vírus) e o diagnóstico audiológico completo. A amostra deste estudo foi constituída por 558 crianças e foram analisadas a presença de co-ocorrência entre as infecções ou de outros indicadores de risco para a deficiência auditiva. Realizou-se análise descritiva para estabelecer a frequência da deficiência auditiva em relação a cada infecção congênita isolada ou associada a outros indicadores de risco. Resultados: 14,40% das crianças apresentavam o relato de infecção congênita isolada ou em combinação com outro IRDA. A frequência da deficiência auditiva foi de 1,25%, com a presença da perda auditiva sensorioneural em seis crianças (85,71%) e uma perda auditiva do tipo condutiva (14,29%), das quais seis foram bilaterais (85,71%) e uma unilateral (14,29%). Esta frequência de deficiência auditiva foi relacionada ao histórico de citomegalovírus (57,14%), seguido de toxoplasmose (28,57%) e rubéola com Zika vírus (14,29%). Conclusão: A frequência do diagnóstico de deficiência auditiva foi de 1,25% nas crianças com relato de infecções congênitas.

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Biografia do Autor

Laise Caroba da Silva, Universidade Federal do Rio Grande do Norte

1Programa Associado de Pós-Graduação em Fonoaudiologia- PPgFon,Laboratório de Inovação Tecnológica em Saúde- LAIS, Universidade Federal do Rio Grande do Norte-UFRN- Natal (RN), Brasil.

Ana Cláudia Florêncio Calife, Universidade Federal do Rio Grande do Norte

2 Centro Suvag do RN, Natal (RN), Brasil.

Dyego Leandro Bezerra de Souza, Universidade Federal do Rio Grande do Norte

4 Departamento de Fonoaudiologia, Programa Associado de Pós-Graduação em Fonoaudiologia- PPgFon,Laboratório de Inovação Tecnológica em Saúde- LAIS, Universidade Federal do Rio Grande do Norte-UFRN- Natal (RN), Brasil.

Sheila Andreoli Balen, Universidade Federal do Rio Grande do Norte

Departamento de Fonoaudiologia, UFRN

Programa Associado de Pós-Graduação em Fonoaudiologia entre UFPB e UFRN

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Publicado

2023-08-02

Como Citar

Silva, L. C. da ., Calife, A. C. F. ., Souza, D. L. B. de ., & Balen, S. A. (2023). Frequência da deficiência auditiva relacionada as infecções congênitas: estudo transversal retrospectivo. Distúrbios Da Comunicação, 35(2), e59932. https://doi.org/10.23925/2176-2724.2023v35i2e59932

Edição

Seção

Artigos