Voice, monotony, and autonomy in teachers’ work setting
DOI:
https://doi.org/10.23925/2176-2724.2024v36i2e65829Palabras clave:
Docentes, Voz, Trastornos de la Voz, Salud Laboral, Condiciones de Trabajo, Salud MentalResumen
Introducción: la relación entre voz y trabajo es objeto de constante estudio. Todavía no se ha investigado la relación entre monotonía, autonomía y quejas vocales. Objetivo: investigar la relación entre monotonía y autonomía en el lugar de trabajo con la aparición de quejas vocales entre docentes. Método: estudio exploratorio, cualitativo y descriptivo, realizado a través de un grupo focal considerando la novedad del tema de estudio. Se invitó a participar a diez docentes evaluados en un estudio previo con sospecha de trastornos de la voz mediante el Voice Disorder Screening Index, que indicaron una percepción de monotonía y falta de autonomía en el ambiente de trabajo utilizando el instrumento Teacher Vocal Production Conditions. Siete profesores aceptaron y se realizaron dos grupos focales. Se formularon preguntas desencadenantes sobre la monotonía y la autonomía en el lugar de trabajo. Luego del análisis de contenido, se crearon cuatro categorías y subcategorías principales de análisis. Resultados: los participantes discutieron cuestiones relacionadas con expectativas rotas sobre el trabajo, frustraciones, rutina y desafíos diarios. Las consideraciones sobre la voz estuvieron relacionadas con el uso repetitivo por períodos prolongados y un ambiente con acústica desfavorable. Se citaron quejas como ronquera y baja proyección vocal. Conclusión: la monotonía en el ambiente laboral fue percibida como algo repetitivo y la relación con la aparición de quejas vocales puede estar relacionada con situaciones de uso intenso y constante de la voz. La falta de autonomía parece provocar monotonía y, en consecuencia, desmotivación, frustración con la propia carrera y enfermedades, incluidos trastornos de la voz.
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