The African Mancala game in the development of mathematical skills of students in the final years of elementary school
DOI:
https://doi.org/10.23925/2358-4122.2023v10i360174Keywords:
Mathematics Teaching, Games, Mancala, Law 10.639/03, African cultureAbstract
The general objective of this article is to investigate students' conceptions about the possible impacts of the Mancala game on the teaching and learning process in the final years of Elementary School. As secondary objectives, we propose to identify the students' conceptions regarding the use of the Mancala game, reflect on the possible benefits for learning in Mathematics and finally analyze whether the practices with the Mancala game favored a better performance in the field of Mathematics knowledge . This article sought to answer the following concern: Does the use of the Mancala game in the classroom contribute to a break with traditionalist teaching in the teaching and learning process in Mathematics for students in the final years of Elementary School? The research carried out had a qualitative approach of the exploratory type; participant research was used as a method and the data collection instruments used were the questionnaire and the data analysis technique. Content analysis was also used. The results from the analyzes of the questionnaires revealed that the Mancala game assumes a differential factor, because, in addition to working with Mathematics, it is possible to approach African culture and stories; contributes to the mandatory compliance with Law 10.639/03 with important changes in the teaching and learning process of students, demystifying the view that they attribute to the discipline of Mathematics and breaking with prejudices that it is an area of knowledge for few. It also provided an extra motivation with regard to their learning related to Mathematics.
Metrics
References
BARRETO, G. B. B.; FREITAS, A. M. T. Jogos educativos africanos da família mancala: um caminho para ensinar e aprender matemática. Laplage em Revista, Sorocaba, v. 2, n. 1, p. 146-153, 2016.
BARTELMEBS, R. C. A pesquisa participante e seus pressupostos teórico-metodológicos. In: SANTOS, A. L.; BAGGIO, A.; THUM, C (org.). Metodologia de Pesquisa em Educação: pressupostos e experimentações. – Rio Grande: Editora da FURG, 2012.
BRASIL. Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais da Educação Básica. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Diretoria de Currículos e Educação Integral. Brasília:MEC, SEB, DICEI, 2013.
BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Lei nº. 9394 20 de
novembro de 1996. Brasília: Diário Oficial da União, 1996.
______ . Lei no 10.639, de nove de janeiro de 2003. Inclui a obrigatoriedade da
temática História e Cultura Afro-Brasileira no currículo oficial da rede de ensino.
Brasília: Diário Oficial da União, 2003.
______ . Base Nacional Comum Curricular: Ensino Médio. Brasília: MEC/Secretaria de Educação Básica, 2018.
DAMIANI, M. F. et al. Discutindo pesquisas do tipo intervenção pedagógica. Cadernos de Educação, n. 45, p. 57-67, 2013.
D’AMBRÓSIO, U. Etnomatemática: elo entre as tradições e a modernidade. Belo Horizonte: Autêntica, 2001.
DANYLUK, O. Alfabetização matemática: as primeiras manifestações da escrita infantil. Porto Alegre: Sulina, 2002.
GIL, A. C. Como elaborar projetos de pesquisa. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2002
GUERRA, D. Corpo: som e movimento. Aiú: a herança africana dos jogos de Mancala no Brasil. Revista África e Africanidades. Revista África e Africanidades - Ano 2 – n. 6 – agosto, 2009 – ISSN 1983 – 2354.
GRANDO, R. C. O jogo e suas possibilidades metodológicas no processo ensino aprendizagem da Matemática. 1995. 175f.. Dissertação de Mestrado. Faculdade de Educação, Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP), São Paulo, 1995.
GUZMÁN, M. Aventuras Matemáticas. Barcelona: Labor,1986.
HALMENSCHLAGER, V. L. S. Etnomatemática: uma experiência educacional. São Paulo: Summuns,2001.
LIMA, P. V. P.; MOREIRA, G. E. O programa internacional de avaliação de estudantes: a avaliação de matemática e o cenário brasileiro. Regae - Revista de Gestão e Avaliação Educacional, Santa Maria, v. 11, n. 20, p. 1–22, 2022.
LIMA, P. V. P.; MOREIRA, G. E. Análise da produção escrita em Matemática: Um novo olhar sobre o ensino e a aprendizagem de Matemática. Educação Matemática em Revista, Brasília, DF, v. 24, n. 63, jul./set., 2019. p. 51-72. Disponível: http://sbemrevista.kinghost.net/ revista/index.php/emr/article/view/1610. Acesso em 19/08/2022.
LIMA, P. V. P. Pisa: análises prospectivas e metodológicas de resultados sobre a área de Matemática no Distrito Federal (2003-2018). 2020. 181f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Programa de Pós-Graduação em Educação, Universidade de Brasília (UnB), Brasília, 2020.
LIMA; P. V. P.; SOUZA.; M. N. M.; DIAS, A. C. S. Jogos no ensino de Matemática: uma proposta de formação à luz do circuito de oficinas. In: MOREIRA, G. E. (Org.). Práticas de Ensino de Matemática em Cursos de Licenciatura em Pedagogia: Oficinas como instrumentos de aprendizagem. 1. ed. São Paulo: Livraria da Física, 2020, p. 51-77.
LIMA. P. V. P.; MOREIRA, G. E.; VIEIRA, L. B.; ORTIGÃO, M. I. R. Brasil no Pisa (2003 – 2018): reflexões no campo da Matemática. Tangram, v. 3, n. 2, p. 03-26, 2020.
MOREIRA, G. E.; ORTIGÃO, M. I. R.; PEREIRA, C. M. M. C. As políticas de avaliação e suas relações com o currículo de Matemática na Educação Básica. In MOREIRA, G. E.; ORTIGÃO, M. I. R.; PEREIRA, C. M. M. C. (Orgs.). Políticas de avaliação e suas relações com o currículo de Matemática na Educação Básica. 1. Ed.; v. 16, Coleção SBEM. Brasília/DF: SBEM Nacional, 2021 (ISBN 978-65-87305-02-8), p. 07-12. Disponível em: http://www.sbembrasil.org.br/sbembrasil/index.php/publicacoes/colecao-sbem
MOREIRA, G. E. Resolvendo problemas com alunos com Transtornos Globais do Desenvolvimento: desafios e conquistas. Educação Matemática em Revista - RS, v. 1, 2014. p. 38-48. Disponível em: https://pdfs.semanticscholar.org/1909/d5a0c60d079f1 0af896d51991b905b04bd6e.pdf. Acesso em 19/08/2022.
MOREIRA, G. E.; MANRIQUE, A. N. Educação Matemática Inclusiva: Diálogos com as Teorias da Atividade, da Aprendizagem Significativa e das Situações Didáticas. 1. ed. São Paulo – SP: Livraria da Física-LF, 2019.
MOREIRA, G. E.; SILVA, J. M. P.; LIMA, P. V. P. Revisão sistemática das contribuições de Malba Tahan para a Educação Matemática (2014-2017). Revemop, Ouro Preto, MG, v. 1, 2019. p. 379-396. Disponível em: https://periodicos.ufop.br:8082/pp/index.php/ revemop /article/view/1845/1669. Acesso em 10/11/2022.
MOREIRA, G. E. Tendências em Educação Matemática com enfoque na atualidade. In: NEVES, R. S. P.; DORR, R. C. (orgs.). Formação de Professores de Matemática: Desafios e perspectivas. 1. Ed. Curitiba, PR: Appris, 2019. p. 45-64.
MOREIRA, G. E.; SOUZA, M. N. M. O jogo como procedimento avaliativo para as aprendizagens Matemáticas. Com a Palavra, o Professor, v. 05, 2020. p. 67-85. Disponível em: http://revista.geem.mat.br/index.php/CPP/article/view/295
MOTA, S. C. M. B. Ensino de história e cultura afro-brasileira: uma análise do caderno do professor de história do ensino médio público paulista. 2014. 108f. Dissertação de mestrado. Faculdade de Filosofia e Ciências, Universidade Estadual Paulista (UNESP), São Paulo, 2014.
MOURA, A. R. L. A medida e a criança pré-escolar. 1995. 221 f. Tese (Doutorado) – Universidade Estadual de Campinas, São Paulo, 1995.
NEVES, J. L. Pesquisa qualitativa: característica, usos e possibilidades. São Paulo: USP, 1996.
PAIVA, J. R. V.; LIMA, R. V. G.; LIMA, P. V. P. A ludicidade e a contribuição para o ensino da Matemática. Projeção e docência, v. 12, n. 1, p. 1-15, 2021.
PEREIRA, R. P. O jogo africano Mancala e o ensino de Matemática em face da Lei 10.639/03. 2011. 156f. Dissertação de Mestrado apresentado ao Programa de Pós-Graduação em Educação Brasileira da Universidade Federal do Ceará, Fortaleza – CE, 2011.
PETTY, A. L. S. Ensaio sobre o Valor Pedagógico dos Jogos de Regras: uma perspectiva construtivista. 1995. 133f. Dissertação de Mestrado. Instituto de Psicologia, Universidade de São Paulo (USP), São Paulo, 1995.
PIAGET, J. Psychopédagogie et mentalitéenfantine. Journal de Psychologie Normal e et Pathologique. Ano 25, 1928.
PONTE, J. P. Matemática, insucesso e mudança: problemas possível, impossível ou indeterminado. Aprender, Porto Alegre, n.6, p. 10-19, nov. 1988.
POWEL; B.; TEMPLE, O. L. Semeando Etnomatemática com OWARE: Sankofa. Boletim do GEPEM, n.40, p. 91-106, agosto de 2002.
RÊGO, R. G.; RÊGO, R. M. Matemática. 3ª ed. Campinas, SP: Autores Associados,
RIZZO, G. Jogos Inteligentes:a construção do raciocínio na escola natural. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1996
SALLA, H.; NERY, E. S. S.; PAIVA, T. F. A Educação Matemática e lúdica na formação de professores. In: MOREIRA, G. E. (Org.). Práticas de Ensino de Matemática em Cursos de Licenciatura em Pedagogia: Oficinas como instrumentos de aprendizagem. 1. ed. São Paulo: Livraria da Física, 2020, p. 79-106.
SANDES, J. P.; MOREIRA, G. E. Educação Matemática e a Formação de Professores para uma prática docente significativa. Revista @mbienteeducação. São Paulo: Universidade Cidade de São Paulo, v. 11, n. 1, jan./abr., 2018. p. 99-109. Disponível em: http://publicacoes.unicid.edu.br/index.php/ambienteeducacao/article/view/49/471
SANTOS, C. J. Africanidades no ensino de matemática: um estudo de caso da família Mancala. São Paulo: UTP, 2008.
SANTOS, L. E. S.; NASCIMENTO, A. K. S. Jogos africanos e o ensino de polinômios: uma experiência extensionista com o jogo dara algébrico. Revista Conexão UEPG, v. 14, n. 2, p. 283-290, 2018.
SANTOS, H. R..; LIMA, P. V. P; MOREIRA, G. E. O Ensino de Geometria Plana na perspectiva do Programa Etnomatemática em uma escola quilombola: possibilidades e desafios. Ensino da Matemática em Debate, [S. l.], v. 9, n. 3, p. 71–93, 2022. DOI: 10.23925/2358-4122.2022v9i358920. Disponível em: https://revistas.pucsp.br/index.php/emd/article/view/58920. Acesso em: 20 nov. 2023.
SOUSA, L. A. R.; SANTOS, H. R.; LIMA, P. V. P; MOREIRA, G. E. Matemática e Inclusão: práticas de ensino e aprendizagem em tempos de pandemia da Covid-19. Boletim de Conjuntura (BOCA), Boa Vista, v. 16, n. 46, p. 777–794, 2023. DOI: 10.5281/zenodo.10056578. Disponível em: https://revista.ioles.com.br/boca/index.php/revista/article/view/2443. Acesso em: 20 nov. 2023.
SOUZA, C. H. S.; COSTA, L. M. G. C. Mancala: o uso do jogo como recurso educacional. Revista Baiana de Educação Matemática, v. 1, p.1-16, 2020.
SOUZA, M. N. M. Avaliação formativa em Matemática no contexto de jogos: a interação entre pares, a autorregulação das aprendizagens e a construção de conceitos. 2019. 195 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade de Brasília, Brasília, 2019.
THOMÉ. M. Ignorar ou incluir. In: MANRIQUE, A. L.; MARANHÃO, M. C. S. A.; MOREIRA, G. E. (Orgs.). Desafios da Educação Matemática Inclusiva: Práticas. 1. ed. São Paulo: Livraria da Física, 2016, p. 9-12.
VIEIRA, L. B.; MOREIRA, G. E. Direitos Humanos e Educação: o professor de matemática como agente sociocultural e político. Revista de Educação Matemática, São Paulo, v. 15, 2018. p. 548-564. Disponível em: https://www.revistasbemsp.com.br/REMat-SP/article/view/174/pdf. Acesso em 19/09/2022
VIEIRA, L. B.; MOREIRA, G. E. Contribuições da Educação Matemática para a cultura de respeito à dignidade humana. Revista Interdisciplinar de Direitos Humanos - RIDH, Bauru, v. 8, n. 2, p. 173-188, jul./dez., 2020a. ISSN 2357-7738. Disponível: https://www3. faac.unesp.br/ridh/index.php/ridh/article/view/840/406. Acesso em 19/09/2022.
VIEIRA, L. B.; MOREIRA, G. E. Sociedade Contemporânea e o Ensino de Matemática: Conexões com a Educação em Direitos Humanos. Brazilian Applied Science Review (BASR), v. 04, 2020b. p. 478-490. Disponível em: https://www.brazilianjournals.com/ index.php/BASR/article/view/7872/7426. Acesso em 19/09/2022.
Downloads
Published
How to Cite
Issue
Section
License
Copyright (c) 2023 Ensino da Matemática em Debate
This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.
Este obra está licenciado com uma Licença Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional.