A disciplina de Libras no Ensino superior e seus impactos na visão dos licenciandos em relação à surdez e à Libras
DOI:
https://doi.org/10.23925/2318-7115.2020v41i1a5Keywords:
Libras, Surdez, Formação docenteAbstract
Os resultados de pesquisa apresentados neste artigo estão vinculados ao projeto de pesquisa Libras e Ensino, que tem por finalidade comparar a oferta da disciplina de Libras em licenciaturas de duas instituições públicas. A etapa que aqui se apresenta tem por objetivo discutir o impacto da disciplina de Libras nas crenças iniciais dos licenciandos no que diz respeito aos conceitos de Surdez e da Língua de Sinais, a partir de questionários aplicados ao final da disciplina, no ano de 2016, nas duas instituições. A partir da análise das respostas coletadas, foi possível perceber mudanças na percepção dos licenciandos tanto em relação a características estereotipadas e depreciativas em relação à surdez como no que concerne ao estatuto das línguas de sinais como línguas naturais.
Metrics
References
BRASIL. Lei n. 10.436, de 24 de abril de 2002. Dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS e dá outras providências. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Brasília, DF.
CALVET, L.-J. 2002. Sociolingüística - uma introdução crítica. São Paulo: Editora Parábola.
CLAUDIO, D. P.; GUARINELLO, A. C.; SCHELP, P. P.2016. Tramas Dialógicas nos discursos sobre os surdos e a surdez. In: R. ROCHA; J. P. OLIVEIRA e M. R.dos REIS (org.). Surdez, Educação Bilingue e Libras: perspectivas atuais. Curitiba: CRV, p. 29-48.
GESSER, Audrei. 2009. Libras? Que língua é essa: crenças e preconceitos em torno da língua de sinais e da realidade pública. 1ed. São Paulo: Parábola Editorial.
GOFFMAN, Erving. Estigma. 1980. Notas sobre a manipulação da identidade deteriorada. Rio de Janeiro: Zahar Editores.
LAMBERT, William W.; LAMBERT, Wallace E.1975. Psicologia Social. Rio de Janeiro: Zahar Editores.
LANE, Harlan. 1992. A máscara da benevolência: a comunidade surda amordaçada. Lisboa: Instituto Piaget.
LODI. Ana Cláudia Balieiro. 2013. Educação bilíngue para surdos e inclusão segundo a Política Nacional de Educação Especial e o Decreto nº 5.626/05. Educ. Pesqui., São Paulo, v. 39, n. 1, p. 49-63, jan./mar.
QUADROS, R. M. de; KARNOPP, L. B. 2004. Língua de Sinais Brasileira. Estudos Lingüísticos. Porto Alegre: Artmed.
RECH, G. C.; SELL, F. S.F.2016. Formação de professores para a educação de surdos: o que a legislação prevê e o que as universidades oferecem. In: R. ROCHA; J. P. OLIVEIRA e M. R.dos REIS (org.). Surdez, Educação Bilingue e Libras: perspectivas atuais. Curitiba: CRV, p. 105-122.
SACKS, O. 1998. Vendo Vozes: Uma viagem ao Mundo dos Surdos. Editora Companhia de Letras. .
SKLIAR, C. 1998. Os estudos surdos em educação: problematizando a normalidade. In: SKLIAR, Carlos. (org.). A surdez: um olhar sobre as diferenças. Porto Alegre: Mediação.
STROBEL, K. L.2008. As Imagens do outro sobre a Cultura Surda. Florianópolis, Ed. Da UFSC.
WRIGLEY, O. 1996. Política da surdez. Washington: Gallaudet University Press.
Downloads
Published
How to Cite
Issue
Section
License
The authors grant the journal all copyrights relating to the published works. The concepts issued in signed articles are the absolute and exclusive responsibility of their authors.